sábado, 27 de abril de 2013

NECESSITAMOS DE UMA DESAFIO ASSIM


Desafio da Prefeitura do Recife é tapar 4 mil buracos em dois meses

Reparos programados vão custar R$ 250 mil e verbas foram liberadas. Desde janeiro, PCR fechou mais de mil crateras

Em quase quatro meses, a Prefeitura do Recife recapeou 40 vias e tapou mais de mil buracos em toda a cidade. Agora, com a proximidade cada vez maior da estação chuvosa, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) tem desafios pela frente para diminuir os transtornos causados pelo inverno. Se a chuva ajudar, o órgão espera fechar quase 4 mil buracos nos próximos dois meses. Os reparos estão orçados em cerca de R$ 250 mil e as verbas já foram liberadas.

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A diretora de Manutenção Urbana da Emlurb, Fernandha Batista, disse ontem que as ordens de serviço para o mês de maio são da ordem de R$ 120 mil e permitirão que em torno de 1.900 crateras, de tamanhos diversos, sejam tapadas na capital. Para junho, a meta é corrigir quase 2 mil buracos, num investimento de pouco mais de R$ 127 mil. “A viabilidade das intervenções depende da chuva. Mas esperamos atingir as metas”, frisou.
As ações de revestimento de corredores e vedação de buracos já realizadas representaram um investimento de R$ 11 milhões. Recurso da mesma ordem está previsto para o recapeamento completo de outras 30 vias até o fim do inverno. “Sabemos que o trabalho é prejudicado neste período. É um serviço que só presta com sol. A chuva reduz a durabilidade do material. Mas estamos mobilizados”, disse.

A chuva que caiu esta semana no Estado não levou só alento para as áreas mais castigadas pela longa estiagem. Trouxe também os buracos, velhos conhecidos dos motoristas do Recife. Um giro realizado na manhã de ontem atestou que, mesmo tendo melhorado em relação a um passado não tão distante, a situação ainda é precária em alguns pontos.

Um buraco observado pela reportagem do JC num trecho da Avenida Norte, na altura da Encruzilhada, obrigava os carros a desviar e deixava o trânsito lento. Perto dali, na Rua 48, no Espinheiro, uma cratera sinalizada por dois cavaletes atrapalhava os motoristas. “Botaram os cavaletes porque o buraco estava furando os pneus dos carros”, conta Vinícius de Souza, 37, porteiro de uma galeria. Na Rua João Ramos, via estreita que dá acesso à Rua Amélia, nas Graças, um buraco toma quase toda a pista. Os veículos passam com dificuldade.

Nem a Agamenon Magalhães, uma das principais avenidas da cidade, escapa. No cruzamento com a Rua Dr. Bandeira Filho, uma cratera aberta na pista local complica a vida dos motoristas, sobretudo nos horários de pico. A menos de 10 metros, outro buraco, mais raso, embora com cerca de cinco metros de extensão, também causa dor de cabeça.

Cenário parecido é verificado em plena Avenida Boa Viagem, na esquina da Rua Engenheiro Zael Diógenes, Zona Sul. O asfalto cedeu com a chuva. A depressão apareceu bem em cima da faixa de pedestres. Em Paulista, na Região Metropolitana, um adolescente de 17 anos em uma moto morreu após cair em um buraco na madrugada de ontem. Diego Nascimento dos Santos, morador do Arruda, Zona Norte do Recife, voltava da casa da namorada por volta das 4h30 e não conseguiu desviar de uma fenda aberta na Rua 51, em Maranguape 1.


Jornal do Comércio

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