segunda-feira, 28 de outubro de 2013

CÁSSIO NÃO PODE SER CANDIDATO?

DÚVIDAS: João Fernandes diz que Cássio não tem certeza se poderá ser candidato a governador em 2014

legenda da imagem
Muitos políticos ainda questionam as reais condições jurídicas do senador Cássio Cunha Lima disputar as eleições de 2014. A candidatura do tucano ao Palácio da Redenção ainda é uma incógnita.
O ex-deputado estadual João Fernandes (PSB) e ex-secretário do PSDB, afirmou que o senador Cássio Cunha não tem certeza  se terá condições jurídicas ou não de se candidatar a governador no ano que vem. Segundo João Fernandes, a partir do momento em que Cássio confidencia a amigos que ?acha? que pode ser candidato, não tem a certeza da candidatura. Se ele acha é porque ele não tem certeza. Da mesma forma, se no passado eu dizia que ele tinha o direito de se candidatar, não digo a mesma coisa hoje, afirmou João Fernandes, se referindo a uma declaração sua, dada antes da eleição de 2010, quando defendeu que, juridicamente, Cássio podia ser candidato ao Senado naquele ano.
Recentemente, João Fernandes deixou o PSDB, onde estava filiado há anos e ocupava o cargo de Secretário Geral no diretório do partido na Paraíba, para se filiar ao PSB do Governador Ricardo Coutinho, partido pelo qual pretende se candidatar a Deputado Estadual nas Eleições 2014, tentando retornar à Casa da qual já foi presidente.
João Fernandes no entanto, não manifestou publicamente a sua posição se é a favor ou contra a manutenção da aliança política entre o PSDB e o PSB. No entanto, s filiou ao PSB, é evidente que ele defende à reeleição do governador Ricardo Coutinho com socialistas e tucanos no mesmo palanque.
Da redação com PBAgora 

PMDB SEM O PT?

Divórcio à vista: peemedebistas descontentes já formam maioria para romper com o PT em 2014

Cúpula do PMDB na Paraíba ainda sonha em dobradinha do PT com Veneziano

legenda da imagem
Faltando pouco menos de um ano para a realização das eleições de 2014, o debate acerca do assunto já é bastante acalorado. Dentre os imbróglios em torno no pleito vindouro, a manutenção da aliança entre o PT e o PMDB é um dos temas que vem merecendo maior destaque.
Isso porque a proposta do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva de garantir palanques duplos para Dilma Rousseff nos Estados desagradou uma ala peemedebista, que passou a defender a antecipação da convenção nacional do partido, de junho para março, com o objetivo de pressionar o PT a definir as alianças estaduais.
A tensão é maior no Rio de Janeiro, no Ceará, na Bahia e no Pará, diretórios cujo peso pode ser capaz de impedir a aliança formal com o PT, se assim desejarem.
Os números da crise
O PMDB possui, atualmente, 724 convencionais. Sendo assim, os insatisfeitos precisam somar o voto de 363 delegados para apartar-se do PT. Colocando na ponta do lápis, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Pará, somam, juntos, 196 votos.
Os descontentes podem contar, ainda, com os votos dos diretórios que, tradicionalmente, votam contra o PT para angariar os 167 votos restantes. Esse último grupo, composto, basicamente, por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, somam cerca de 150 votos juntos.
Por um fio
Para que a histórica aliança entre PT e PMDB não dependa de 17 votos para continuar ou deixar de existir, é imprescindível que os petistas apresentem aos peemedebistas uma alternativa que atenda a seus anseios nos Estados.
Na Paraíba, o senador Vital do Rêgo e o ex-prefeito Veneziano Vital, que ainda sonham com o apoio petista no 1º turno, anseiam por uma solução capaz de encurtar o distanciamento entre as duas legendas para 2014.
Ytalo Kubitschek
Afonteenoticia

PREFEITOS ESTÃO NADANDO EM DINHEIRO

Prefeituras recebem FPM nesta quarta-feira, dia 30

Para novembro e dezembro os valores do FPM tendem a ser ainda maiores.
 


As prefeituras vão receber nesta quarta-feira, 30, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao terceiro decêndio de outubro. O valor a ser creditado será de R$ 1.366.364.966,69. O montante considera a retenção do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
 
O repasse é 21,93% maior do que a projeção divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) no começo do mês. Estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que, em valores brutos, sem a porcentagem destinada à Educação, o repasse é de R$ 1.707.956.208,36.
 
Com esse resultado, o mês de outubro fechou com o montante de R$ 4.662.221.728,78. O valor representa, em termos reais, 3,1% a mais do que o distribuído em outubro de 2012. Com o aumento em relação a outubro do ano passado, no acumulado do ano, o FPM apresenta aumento real de 1,5% em relação ao ano passado. De janeiro até agora, o Fundo soma R$ 57,2 bilhões.
 
A projeção do Tesouro Nacional de novembro em relação ao mês de outubro é de um crescimento de 34%. Para o mês de dezembro, espera-se um aumento de 12% em relação ao mês de novembro.
 
Fonte: CNM

domingo, 20 de outubro de 2013

É GUERRA!

Congo: A maior guerra do mundo

Chacinas, estupros de mulheres e sequestros de crianças são armas de guerra no país. É o mais sangrento conflito desde a 2ª Guerra

20 de outubro de 2013 | 3h 13

ADRIANA CARRANCA , ENVIADA ESPECIAL - O Estado de S.Paulo
LWIBO, REP. DEMOCRÁTICA DO CONGO - Dessa vez, nem esperaram o disfarce da noite. Atacaram às claras, surpreendendo os aldeões na lavoura. Eram 11 horas, calcula Geni Mungo olhando para o céu - o relógio natural de Lwibo, vilarejo na Província de Kivu do Norte, na fronteira oriental da República Democrática do Congo. Ela os viu chegar de longe, pelo mato. Correu para casa para avisar os três filhos sobre o ataque, mas, ao saírem, os rebeldes estavam muito perto.
Geni viu os corpos das duas filhas serem arrastados pela correnteza de outubro, mês das chuvas. Forjou com o caçula um esconderijo sob folhas de bananeira e ali ficaram até cessarem os gritos. Voltou à vila e encontrou a cabeça do marido, como as de outros homens da aldeia, secando ao sol em estacas - a marca do grupo liderado por um homem chamado Sheka.
O bando saqueou e botou fogo nas palhoças. Fugiu levando 45 crianças que estavam na pequena escola da vila no momento do ataque. Os meninos são feitos soldados. As meninas, escravas sexuais.
Dois dias após o ataque, quando o Estado visitou o local, os gritos de um professor de 25 anos, chamando cada aluno pelo nome, ainda ecoavam na mata - em vão. Ele tinha esperança de que as crianças, de 6 a 12 anos, assustadas, estivessem escondidas. O professor e todos à sua volta sabiam que isso era improvável. Geni buscava o corpo do marido - queria enterrá-lo inteiro - e os das filhas.
Assim se vive no Congo (antigo Zaire), buscando os desaparecidos e recolhendo corpos no rastro de ataques que ocorrem com frequência assustadora.
Em quase duas décadas, os confrontos no leste do país deixaram cerca de 6 milhões de mortos. É o maior e mais sangrento conflito desde a 2.ª Guerra, produziu mais vítimas do que todos os combates recentes somados. É o holocausto africano. Mas pouco se ouve falar sobre ele porque ocorre na floresta densa de um continente esquecido, a África, não mata brancos, não ameaça o Ocidente. Pelo menos, até agora.
O Congo é a maior e mais cara missão da ONU. E o retrato mais visível de seu fracasso.
"Muzungu! Muzungu!", gritam as crianças ao ver uma equipe da organização Médicos sem Fronteira (MSF), que chega para atender feridos. Não há. Nesse tipo de ataque, os rebeldes não deixam vivos para trás - matam os que podem alcançar. A ajuda humanitária trata outros fantasmas que assombram o Congo: malária, sarampo, cólera, desnutrição, infecções, traumas. Muzungu quer dizer branco - a MSF é uma dos raras entidades que chegam à região remota, com acesso dificultado por estradas esburacadas, enlameadas e dominadas por grupos armados.
Lwibo fica em uma área limítrofe entre territórios controlados pela Aliança de Patriotas por um Congo Livre e Soberano (APCLS), formado por homens da etnia hunde, e as Forças Democráticas para a Liberação de Ruanda (FDLR), de hutus (veja mapa na página A15). Numa espécie de vácuo, o vilarejo fica exposto a ataques de forasteiros como Sheka, de outra região - o que faz com que a população prefira estar sob a mão pesada de um grupo rebelde de sua etnia, que lhes cobra impostos em troca de proteção.
As chacinas de homens, os estupros de mulheres e os sequestros de crianças tornaram-se armas de guerra no Congo. Servem para humilhar o oponente e mandar-lhe um recado: não mexa com a minha área ou vou invadir seu território e massacrar seu povo.
Cobiça. É uma guerra travestida de conflito étnico, mas que esconde interesses mundanos: os trilhões de dólares enterrados no solo vermelho do leste do Congo. O maior país da África subsaariana é também o mais rico em recursos naturais, confiscados desde a colonização belga. Hoje, essa riqueza financia as milícias sem que o povo veja um tostão. Ao contrário disso, são explorados no trabalho pesado das minas.
Ouro, diamantes, coltan - minério que contém tântalo, usado em aparelhos de celular e tablets - são contrabandeados para países vizinhos como Ruanda, Uganda e Burundi. Calcula-se que apenas 10% das minas do Congo sejam exploradas legalmente.
O comandante Sheka era responsável por um dos centros de negociações de minérios da estrada entre Lobuto e Walikali, onde estão pequenas aldeias satélites das minas escondidas na floresta. Um dia, ele matou o patrão, roubou seu dinheiro e iniciou seu próprio grupo Mai-Mai - nome dado às gangues locais, com interesse puramente econômico.
Em uma pista improvisada de pouso na altura de Kilambo, pequenos aviões aterrissam e decolam com frequência. "Trazem equipamentos para mineração e voltam levando sacos de minerais", disse ao Estado o especialista de uma organização internacional, há sete anos no Congo. "O destino oficial é Goma, mas extraoficialmente... Como explicar que Ruanda e Uganda se tornaram exportadores de minérios? Onde estão suas minas? Vendem para mercados como a China e, de lá, para EUA e Europa, que lavam as mãos sobre a procedência."
O governo congolês é visto como fraco e corrupto. Enquanto a reportagem conversava com moradores de Lwibo, jovens do FDLR passavam caminhando tranquilamente com velhas Kalashnikov; um deles trazia um porco no laço e uma AK-47 personalizada - o cabo de madeira pintado de branco e o metal de um dourado reluzente, possivelmente ouro.
À luz do dia, controlam vilarejos e estradas. Vigiam seus impérios miseráveis do alto de pequenos montes - milicianos desleixados e maltrapilhos, armados com fuzis de assalto, o cinturão de balas à tiracolo, óculos escuros com o aro irremediavelmente dourado e um cigarro de bangi (a maconha congolesa). Pela estatura, alguns aparentam ter 11 ou 12 anos, mas num país como o Congo não é possível saber a idade - a desnutrição impede o crescimento, enquanto a guerra endurece o semblante e envelhece seus rostos, enrugados e com marcas de navalha. São crianças velhas.
Entre Lwibo e Masisi, havia pelo menos três postos de checagem: cabanas de madeira e cancelas de bambu, onde os rebeldes cobram pedágio de camponeses que passam com banana, mandioca, amendoim para vender no vilarejo mais próximo - tomam-lhes algo como 10% da colheita. "Todos os grupos armados sobrevivem da exploração das minas. É uma questão-chave desse conflito. Os impostos são um complemento", disse o especialista.
Estado viu minas de coltan - pequenas Serras Peladas negras - e, à noite, caminhões sendo abastecidos com o material sob a vigilância dos rebeldes. Um bando armado estava a 500 metros da base da Missão da ONU em Nyabuondo. Dois jovens se aproximam do carro da MSF, que transportava uma grávida em trabalho de parto. Só se vê o brilho do cano de seus fuzis e o branco dos olhos. Querem revistar o carro. "MSF!", avisa o motorista. A organização, neutra, não permite que homens armados entrem no carro e trafega sem seguranças. "Sigara! Um cigarro!", eles pedem. E somem na escuridão.
Estadão.com

BARRIGA CHEIA!

Congresso banca 'hábito gourmet' dos parlamentares

'Estado' teve acesso a notas fiscais apresentadas por políticos que frequentam restaurantes de grife; algumas ultrapassam R$ 7 mil

20 de outubro de 2013 | 3h 08

BERNARDO CARAM, ANDREZA MATAIS / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Senado tem reembolsado gastos com refeições feito por senadores em contas que chegam a ultrapassar R$ 7 mil, conforme levantamento feito pelo Estado. Os parlamentares têm direito a custear refeições com dinheiro público, o que ajuda a aquecer o mercado da gastronomia em Brasília, que tem atraído grifes de restaurantes de outros Estados.
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é um bom gourmet. Em homenagem a seu pai, o parlamentar levou amigos e parentes para jantar no Porcão, uma das mais caras churrascarias de Brasília, que oferece rodízio a R$ 105 por pessoa, e apresentou a conta ao Senado. A nota indica que o jantar custou aos cofres públicos R$ 7.567,60.
No mesmo dia do jantar, o plenário do Senado foi palco de uma homenagem ao pai do parlamentar, o ex-senador e ex-governador da Paraíba Ronaldo Cunha Lima, falecido em julho de 2012. Parentes, amigos e colegas do senador vieram a Brasília para participar do evento.
O ex-governador Cunha Lima ficou conhecido por ter disparado três tiros contra o seu antecessor Tarcísio Burity em um restaurante da capital João Pessoa. Em 2007 renunciou ao cargo de deputado federal para não ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo. Morreu sem ser condenado.
O senador Fernando Collor (PTB-AL) é um apreciador de comida japonesa. Neste ano, o Senado reembolsou três contas no restaurante Kishimoto, cada uma delas custando pelo menos R$ 1 mil. A assessoria do parlamentar já veio a público informar que os valores são usados para a alimentação dos funcionários do gabinete, gasto que é permitido pelas normas do Senado.
Na Câmara, a liderança do PSDB é campeã na apresentação desse tipo de nota. A preferência é pelo restaurante Coco Bambu, rede especializada em frutos do mar. Nos primeiros sete meses deste ano, foram 14 notas com valores entre R$ 1.280 e R$ 2.950. O valor total desembolsado pela Câmara nesse caso foi de quase R$ 27 mil.
Procedimentos. Ato publicado pelo Senado em 2011 que regulamenta os procedimentos para o ressarcimento das despesas dos senadores estabelece a apresentação de "nota fiscal ou nota fiscal eletrônica ou cupom fiscal original, em primeira via, datada e com a completa discriminação da despesa, isenta de rasuras, acréscimos, emendas ou entrelinhas, emitida em seu nome". Na nota à qual o Estado teve acesso está escrito apenas "refeições".
A churrascaria em que Cunha Lima ofereceu o jantar está entre as mais caras da capital federal. No cardápio, estão disponíveis carnes nobres e exóticas, como carne de avestruz. Considerando um consumo aproximado de R$ 200 por pessoa, incluindo sucos ou refrigerantes e taxa de serviço, o valor apresentado na nota seria suficiente para oferecer um jantar para 38 convidados.
O gabinete do senador informou que o uso da cota parlamentar é feito da forma mais transparente possível. Por iniciativa própria, todas as notas emitidas pelo parlamentar estão disponíveis em seu site. Segundo a assessoria de imprensa de Cunha Lima, o jantar ocorreu depois da sessão especial do Senado e contou com a presença de "autoridades e parlamentares". Apesar de não informar o número de convidados, o gabinete informou que "o senador é extremamente criterioso com os gastos".
Questionada sobre a ausência do consumo discriminado na nota, a assessoria do parlamentar afirmou que "se o Senado referendou o documento dessa forma, não cabe ao senador responder por isso". A nota foi apresentada na época em que a secretaria responsável por esse controle no Senado era comandada por outro diretor, que foi afastado do cargo.
Mensalmente, cada senador tem direito a usar R$ 15 mil mais o equivalente a cinco passagens aéreas de ida e volta a seu Estado de origem, o que faz com que o valor seja diferente para cada parlamentar. Cássio Cunha Lima pode solicitar reembolso de R$ 35.555,20 todos os meses.
O Senado informou que não há regra que delimite o gasto específico com restaurantes. O senador pode gastar até o valor total da cota com alimentação.
Divergência. Os dados apresentados pelo Portal da Transparência do Senado indicam que a Casa pagou R$ 690,20 a mais pelo jantar, na comparação com a nota arquivada na churrascaria. Um documento do restaurante, ao qual o Estado teve acesso, apresenta o valor de R$ 6.877,40, apesar de ter o mesmo número de série daquele apresentado ao Senado, onde consta o gasto de R$ 7.567,60.
No documento do restaurante, contudo, é possível observar que o valor menor foi escrito em cima do maior. Procurado, o Porcão informou que não adulterou a nota e que a diferença pode estar nos 10% cobrados pelo serviço.
Estadão.com

SEMPRE ROUBANDO O SUS

FRAUDES

SUS paga 201 consultas no mesmo dia para paciente

Caso explica como cerca de R$ 502 milhões de recursos públicos do SUS foram aplicados irregularmente

  |    |    












Em um único dia, um paciente "conseguiu ser atendido" 201 vezes em uma clínica de Água Branca, no Piauí. A proeza não parou por aí -o valor das duas centenas de consultas foi cobrado do SUS. O mesmo local cobrou tratamentos em nome de mortos.

Casos assim explicam como, em cinco anos, cerca de R$ 502 milhões de recursos públicos do SUS foram aplicados irregularmente por prefeituras, governos e instituições públicas e particulares.

Esse meio bilhão, agora cobrado de volta pelo Ministério da Saúde, refere-se a irregularidades identificadas em 1.339 auditorias feitas de 2008 a 2012 por equipes do Denasus (departamento nacional de auditorias do SUS) e analisadas uma a uma pela Folha.

Um dos problemas mais frequentes são os desvios na aplicação de recursos -quando o dinheiro repassado a uma área específica da saúde é aplicado em outro setor, o que é irregular.

Também há casos de equipamentos doados e não encontrados, cobranças indevidas, problemas em licitação e prestação de contas, suspeitas de fraudes e favorecimentos.

Com o valor desviado, por exemplo, poderiam ser construídas 227 novas UPAs (unidades de pronto atendimento) ou, ainda, 1.228 novas UBS (unidades básicas de saúde). O orçamento do ministério em 2012 foi de R$ 91,7 bilhões.

Para burlar as contas do SUS, gestores falsificam registros hospitalares ou inserem em seus cadastros profissionais "invisíveis".

Em Nossa Senhora dos Remédios, também no Piauí, de 20 profissionais cadastrados nas equipes do Programa Saúde da Família, 15 nunca haviam dado expediente.

Em Ibiaçá (RS), remédios do SUS foram cedidos a pacientes de planos de saúde.

As íntegras desses e de outras centenas de auditorias estão disponíveis no site do Denasus. Mas, para ter acesso às fiscalizações, a Folha pediu dados ao governo federal via Lei de Acesso à Informação.

A maior parte dos desvios foi constatada em auditorias cuja principal responsável pela gestão dos recursos era a prefeitura (73% do valor), seguido dos Estados (15%). O restante é dividido em clínicas particulares, instituições beneficentes e farmácias.

Das 1.339 auditorias analisadas pela Folha, 113 têm o ressarcimento calculado em mais de R$ 1 milhão cada.

Para o Ministério da Saúde, a soma das irregularidades das auditorias pode ser ainda maior, devido a novos relatórios complementares dos últimos meses.


Folha.com
Wscom

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

NÃO LEIA!

COLUNA BOQUEIRÃO

[...]?
Ministério do Desenvolvimento Social identifica 2.168 políticos que continuam recebendo Bolsa Família. Depois de constatada a irregularidade, em janeiro deste ano, o ministério suspendeu o pagamento do benefício em fevereiro.

PIOR SERVIÇO?
Brasil tem a tarifa de chamada de celular mais cara do mundo. E o pior serviço?

POR QI – QUEM INDICA
Indicados por políticos são 1/5 dos diretores de escolas públicas. Critério reprovado por educadores é adotado em redes de Estados e municípios.

BATENDO EM PROFESSORES...
Qual o futuro de um país que paga mal e, ainda, bate em seus professores?

NOS ESTADOS UNIDOS...
Gestor escolar é escolhido por eleição ou processo seletivo.

MOEDA DE TROCA
Aliados de Dilma aumentam a cobrança depois da aliança Marina e Eduardo.

CAFÉ SEM LEITE
Pela primeira vez em 63 anos, São Paulo fica fora da corrida presidencial.

GASTO DE ÁGUA (I)
Órgãos públicos espalhados pelo Estado da Paraíba precisam de manutenção em suas instalações hidráulicas.

GASTO DE ÁGUA (II)
È comum se encontrar caixas de descarga e torneira quebradas, desperdiçando a água do açude Epitácio Pessoa.

GASTO DE ÁGUA (III)
Desperdício de água é inadmissível.

JÁ?
Marina Silva diz a empresários que não é contra o agronegócio.

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA
Trabalho infantil atinge mais de 173 mil crianças e adolescentes no Ceará, aponta Ministério Público do Trabalho.

QUEM MERECIA ERA OBAMA?

Organização contra armas químicas vence Nobel da Paz.


Contato:

@aroldorenovato

SUSTENTABILIDADE E AGRONEGÓCIO: É QUÍMICA PURA!

União Marina e Campos...





Cariri Ligado

MUITO CEDO?

Vox Populli aponta vitória de Cássio em 2014 e Ricardo com o maior rejeição


Na pesquisa estimulada foram apresentados quatro cenários para os eleitores

Apesar das eleições para governador acontecerem apenas em 2014, já começaram as pesquisas eleitorais. A Vox Populli fez uma pesquisa encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que além de apresentar a preferência do eleitor na pesquisa estimulada também trouxe informações sobre como anda a aprovação da atual gestão atual, avaliação do desempenho de Ricardo Coutinho e o perfil que o atual governador passa.
Na pesquisa estimulada, foram colocados quatro cenários. O primeiro traz os nomes de Cássio Cunha Lima (PSDB), Ricardo Coutinho (PSB) e Vital do Rêgo (PMDB), respectivamente, a intenção de voto ficou da seguinte forma: 52%, 25% e 12%. No segundo cenário o resultado foi: Cássio Cunha Lima (PSDB) – 50%, Ricardo Coutinho (PSB) – 26% e Veneziano Vital (PMDB) – 11%. No terceiro cenário a escolha da população foi: Ricardo Coutinho (PSB) – 42%, Cícero Lucena (PSDB) – 15% e Vital do Rêgo (PMDB) – 13%. O último quadro apresentado a preferência os nomes foram: Ricardo Coutinho (PSB) – 40%, Veneziano Vital (PMDB) – 18% e Cícero Lucena (PSDB) – 14%.
O Vox Populli também perguntou aos eleitores quem seria o seu candidato para governador do Estado, sem citar nenhum nome. O resultado foi o seguinte: Cássio Cunha Lima (14%), Ricardo Coutinho (12%), Veneziano Vital (2%) e José Maranhão (2%).
No item rejeição, o governador Ricardo Coutinho apresenta a maior porcentagem, um total de 23%. Em seguida estão Vital do Rêgo (17%), Veneziano Vital (16%), Cícero Lucena (11%) e Cássio Cunha Lima (9%).
A pesquisa ouviu 1.600 eleitores paraibanos entre os dias 21 e 25 de setembro passado.
O Vox Populi ouviu também os eleitores sobre a disputa para senador. Na espontânea, os mais citados foram Cássio Cunha Lima, Cícero Lucena e Wellington Roberto (PR), com 3% cada. Em seguida vem José Maranhão com 2%. Outros 4%, nenhum 14% e não soube responder 70%.
Na estimulada, o nome de Rômulo Gouveia (PSD) aparece com 20%, seguido de Cícero Lucena (19%), Wilson Santiago (14%), Luiz Couto (8%) e Wellington Roberto (5%). Ricardo Marcelo (PEN) foi citado por 3% dos entrevistados. Ninguém, branco e nulo ficaram com 19%. Não soube responder 12%.
da Redação 
WSCOM Online

POBREZINHOS! [...]! COITADINHOS!

Mais de 2 mil políticos são flagrados recebendo o Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) flagrou, por meio de um levantamento, 2.168 políticos eleitos que teriam recebido dinheiro do Bolsa Família, do governo federal.  De acordo com a pasta, o motivo do cruzamento de dados foi “garantir a qualidade das informações cadastrais e, consequentemente, a focalização do Bolsa Família”. Para isso, foi feito o cruzamento da folha de pagamento do programa de transferência de renda com a base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Um decreto de 2004, proíbe qualquer político eleito e empossado de receber os benefícios  do Bolsa Família. Quem foi flagrado neste ato, teve o benefício bloqueado em fevereiro de 2013. Após o bloqueio, o ministério enviou às prefeituras um questionário com perguntas relativas à situação dos políticos identificados.
A lei que versa sobre o tema diz que “será obrigado a efetuar o ressarcimento da importância recebida o beneficiário que dolosamente tenha prestado informações falsas ou utilizado qualquer outro meio ilícito, a fim de indevidamente ingressar ou se manter como beneficiário do Programa Bolsa Família”.    
Como o bloqueio do pagamento do Bolsa Família dos 2.168 beneficiários que foram confirmados como políticos eleitos ocorreu no mês de fevereiro de 2013, o único pagamento recebido foi do mês de janeiro deste ano.
Jornal do Brasil