sexta-feira, 31 de maio de 2013

MARAJÁS?


TCU constata 3.300 servidores ganhando acima do teto do funcionalismo
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Auditoria do Tribunal de Contas da União identificou 3.390 servidores públicos que recebem acima do teto do funcionalismo, revela o jornal O Estado de São Paulo.

A corte fez um pente-fino em informações fornecidas por 299 órgãos e entidades da administração pública federal.

Foram analisados salários pagos a funcionários da ativa, aposentados e pensionistas entre setembro de 2011 e agosto de 2012.

O teto do funcionalismo corresponde ao salário dos ministros do STF, de R$ 26.723 à época da fiscalização - o valor passou para R$ 28.059 em janeiro.

Paraibaonline

O NOME DO PAI


Deputado defende nome de Wellington Roberto para Senado na chapa de Veneziano
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Foto: Paraibaonline
O deputado estadual Caio Roberto defendeu o nome do pai, Wellington Roberto (PR) para compor a chapa com do ex-prefeito de Campina Grande Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), disputando a vaga no Senado.

- Eu acredito que marcharemos com o nome de Veneziano para governador, pleiteando uma vaga de Senado para o deputado Wellington Roberto – disse Caio em entrevista à Rádio Correio FM.

Caio também disse que o pai é o nome de maior musculatura dentro dos partidos que fazem parte da oposição.
Fonte: Da Redação
Paraibaonline

TRANSPARÊNCIA DEMAIS A JUSTIÇA DESCONFIA!


RC gastou R$ 60 milhões só com publicidade do governo

Justiça determina que Estela mostre até segunda como gastou mais de R$ 60 mi em publicidade no governo Ricardo.

http://www.revistafashionnews.com/dataweb/editor2/sociedade/2013/MAR%C3%87O/estelizabel-bezerra-santa-rita-hoje-4.jpg
O Juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública de João Pessoa, João Batista Vasconcelos, determinou que a Secretária Estadual de Comunicação Estilizabel Bezerra mostre todos os gastos do governo Ricardo Coutinho referentes a publicidade e propaganda dos anos de 2012 e 2013, detalhadamente incluindo contratos, convênios e comprovantes de pagamentos. A decisão do magistrado diz respeito à Ação Cautelar Exibitória de Documentos impetrada pelo defensor particular e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Paraíba, José Espínola da Costa.

O autor da Ação disse que ficou estarrecido ao tomar conhecimento dos gastos exorbitantes que o governo Ricardo Coutinho vem acumulando ano a ano, ultrapassando valores aplicados em gestões anteriores. Espínola clasificou como exorbitante os dados reveleado pelo jornalista Rubens Nóbrega “RC é imbatível em propaganda” onde aponta que somente no ano de 2012 Ricardo Coutinho já teria gasto R$ 45.940.398,95 (quarenta e cinco milhões, novecentos e quarenta mil, trezentos e noventa e oito reais e noventa e cinco centavos) com propaganda de governo. Ainda na ação o autor diz que todo esse dinheiro vem sendo rateado para emissoras de rádio e televisão por toda Paraíba, para que essas empresas “falem bem do governador” não permitindo sequer, que ouvintes façam criticas ao governador nessas rádios que detém contratos com a Secom.

José Espínola pede ainda que após a concessão de liminar para que Estela detalhe todos os gastos com propaganda do governador, a justiça anule todos os contratos entre emissoras de rádios, jornais e tvs firmados com a SECOM, através de uma Ação Anulatória de Negócios Jurídicos.

A Secretária de Comunicação já foi citada e tem até segunda-feira, dia 03 de junho para detalhar todos os gastos celebrados com rádios e TVs nos anos de 2012 e 2013, inclusive através de comprovantes de pagamentos.

Gastos do Estado com a Comunicação Social de Governo -

ANO        GOVERNO        PAGO
2003    CÁSSIO I        9.346.380,44
2004    CÁSSIO I        13.490.669,07
2005    CÁSSIO I        18.675.892,33
2006    CÁSSIO I        16.610.865,79
2007    CÁSSIO II        13.776.057,98
2008    CÁSSIO II        27.601.992,38
2009    MARANHÃO III    17.254.729,75
2010    MARANHÃO III    16.184.915,57
2011    RICARDUS I       15.041.107,65
2012    RICARDUS I        43.814.865,25

Fonte: ClicpbRadar Sertanejo

quinta-feira, 30 de maio de 2013

SEM LUZ


ONU: Estudo mostra que 1,2 bilhão não têm acesso à eletricidade


Cerca de 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade
Cerca de 1,2 bilhão de pessoas não têm acesso à eletricidade
Número é equivalente à população total da Índia; Brasil entre as nações que mais fizeram progressos na área e Moçambique entre as com maior déficit de acesso à eletricidade. Cerca de 1,2 bilhão de pessoas, quase o total da população da Índia, está sem acesso à eletricidade. Já 2,8 bilhões dependem da madeira e de outros tipos de biomassa para cozinhar e aquecer suas casas. Os dados estão em um relatório produzido por especialistas de 15 agências das Nações Unidas e liderado pelo Banco Mundial. O Brasil é citado entre as 20 nações que fizeram mais progressos, desde 1990, para o acesso universal à energia. A eletricidade chegou a 3 milhões de brasileiros por ano.
Consumo
China, Estados Unidos e Brasil estão entre as nações que mais produzem e consomem fontes de energia renovável. O Brasil foi o terceiro país onde mais cresceu o uso de combustíveis não-sólidos.
Mas a nação também está na lista das que têm as maiores demandas por energia primária e onde há um dos maiores níveis de consumo.
Segundo o Banco Mundial, 80% das pessoas sem acesso à energia vivem em áreas rurais, a maioria na África e na Ásia. A população dos dois continentes representa três quartos do que usam combustíveis sólidos, como madeira e carvão.
Déficit
Moçambique está entre os países com maior déficit de acesso: falta luz para quase 20 milhões de pessoas. A nação africana de língua portuguesa também tem um dos menores acessos a combustíveis não-sólidos.
Apesar da eletricidade ter chegado às residências de 1,7 bilhão de pessoas entre 1990 e 2010, a população mundial aumentou em 1,6 bilhão de habitantes no mesmo período.
Investimentos
O relatório é o primeiro de uma série que monitora os progressos da iniciativa Energia Sustentável para Todos, lançada em 2011 pelo Secretário-Geral Ban Ki-moon. A meta de acesso universal deve ser alcançada até 2030.
O estudo destaca que o ritmo da expansão terá de dobrar para que o objetivo seja alcançado. Para isso, países, organizações internacionais, setor privado e sociedade civil devem aumentar os investimentos no setor em US$ 600 bilhões.
O Banco Mundial sugere que a verba seja aplicada em expansão de eletricidade, eficiência energética e energia renovável.
Fonte: Correio do Brasil

COLUNA BOQUEIRÃO


NÃO FOI AQUI?

AÇUDE BOQUEIRÃO
O Açude Epitácio em Boqueirão conta com 50,7% de sua capacidade.
SÃO JOÃO!!!
Quais serão as atrações dos festejos juninos de Boqueirão?
NADANDO EM DINHEIRO
FPM cresce em maio e injeta R$ 143 mi na Paraíba. Valor depositado em maio representa aumento de 10,3% em relação a abril.

Incompetência? (I)

PAC Saneamento está parado na Paraíba. Nenhum dos nove contratos do PAC saneamento está com andamento normal.

Incompetência? (II)

Dos nove contratos firmados entre o Estado da Paraíba e Governo Federal para vencer os obstáculos do saneamento básico, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nenhum deles está em andamento normal. A informação está contida na tabela (janeiro de 2012) de acompanhamento dos investimentos do PAC Saneamento e do estágio atual das Obras de Redes Coletoras e Estações de Tratamento de Esgotos de 29 municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes do Instituto Trata Brasil.

 

AGRESSÃO? (I)

Secretário chama deputados de jumentos e revolta parlamentares na ALPB. O fato repercutiu imediatamente na Casa Epitácio Pessoa.

 

AGRESSÃO? (II)

Desde ontem que o secretário estadual de Obras e superintendente da Suplan, Ricardo Barbosa, faz severas criticas a Assembleia Legislativa do Estado, classificando a legislatura atual como a pior de todos os tempos e de improdutiva. Hoje pela manhã em entrevista a Rádio Arapuan, ele foi mais longe e fez um ataque aos próprios parlamentares afirmando que existiam alguns que eram verdadeiros jumentos.

Presidente inaugura mais um estádio de futebol (i)
A presidente Dilma Rousseff já está na Arena Pernambuco, onde deu o pontapé do primeiro jogo teste do estádio, que reúne funcionários da obra. Orçado em R$ 529,5 milhões, dos quais R$ 400 milhões com financiamento federal, o estádio é o último da Copa das Confederações a ser inaugurado no país. Ao todo, a competição contará com seis estádios no país.

Presidente inaugura mais um estádio de futebol (II)
As verbas para combater os efeitos da seca e socorrer os nordestinos estão onde?

SE FOSSE ESTÁDIO DE FUTEBOL...
De 10, só 4 obras do PAC saíram do papel.

Contato:
twitter: @aroldorenovato

PRIMEIRO MUNDO?


Creche municipal de SP tem aula de ioga e massagem para bebês


Para se adaptar aos pequenos iogues, as duas professoras contam histórias

Ao som de mantras, a professora fecha as cortinas e reduz a iluminação dentro da sala. No chão, eles relaxam em colchonetes dispostos um ao lado do outro. Poderia ser uma aula de ioga em qualquer estúdio especializado, mas os alunos têm cerca de 3 anos e a prática acontece em uma creche conveniada à rede municipal de ensino de São Paulo.
O CEI (Centro de Educação Infantil) Lar de Crianças Ananda Marga, administrado pela ONG Amurt-Amurtel, está localizada no Jardim Peri,zona norte de SP, em uma área cercada por favelas. "Vemos muitos casos de violência doméstica e de pais que estão presos, então a creche precisa ser um espaço de acolhimento para essas crianças", afirma a diretora Silvia Helena de Oliveira.
Para se adaptar aos pequenos iogues, as duas professoras contam histórias para ensinar as posturas para a turma de oito alunos. A aula começa com um "passeio na nuvem", em seguida, o grupo faz a saudação ao sol (uma das sequencias mais conhecidas da ioga), passa para uma série de posturas e, então, fecha os olhos para o relaxamento.
Em uma das últimas etapas da aula, as crianças fazem massagens no rosto, nos braços e nos pés dos colegas. A prática, realizada uma vez por semana em cada turma, é utilizada para desenvolver a parte física e emocional dos alunos.
"O objetivo é estimular a criatividade, a autoestima, o desenvolvimento do caráter dessas crianças", explica Didi Ananda Jaya, coordenadora de projetos da Amurt-Amurtel em São Paulo. A ONG adota a filosofia neo-humanista, que, segundo a instituição, busca a transformação do indivíduo em um ser mais saudável, solidário, ativo, compassivo e consciente do seu papel na sociedade.
A hora do toque
Enquanto os mais velhos praticam ioga, o berçário é preparado para a shantala, uma massagem indiana para bebês. A iluminação é reduzida e as professoras ficam em silêncio: a aula será apenas pelo toque, e a sala é invadida pelo cheiro do óleo de essência lavanda.
O bebê deita sobre as pernas da professora, que tira a sua roupa e começa a massagem. No início agitado, ele vai aos poucos relaxando e sente o toque nos braços, em cada um dos dedos das mãos, nas pernas, nos pés, nas costas... E então começa a dormir.
Todas as crianças do berçário recebem a massagem uma vez por semana. A ideia, dizem os professores, é fazer com que se sintam acolhidos na sala de aula e tenham um momento de carinho no ambiente em que ficam durante boa parte do dia. A técnica também é ensinada para as mães.
"Até os 3 anos, eles estão começando a viver a sua personalidade, as relações interpessoais, as relações familiares, então é importante que encontrem acolhimento no ambiente escolar para brincar, cantar, correr, pular e para todos os tipos de expressão", afirma a professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da USP, Maria Letícia Nascimento.
Boas-vindas
No início de cada aula, eles se reúnem para o "círculo do amor", um momento "zen" de boas-vindas antes do café da manhã. Eles cantam, batem palmas, fazem saudações ao sol, à natureza e agradecem pela presença dos colegas. Nas paredes da sala, estão desenhos, fotos e atividades sobre família, a casa e o bairro em que os alunos moram.
A unidade atende 111 crianças com até 3 anos e 11 meses, que ficam na creche em período integral. São, em média, 45 vagas abertas por ano na unidade e é a prefeitura quem faz distribuição delas.
"O ideal seria que em todas as creches as crianças tivessem a oportunidade de se expressar, de falar da família, da sua casa e do que fez no final de semana", diz a professora da USP, que é especialista em educação infantil.
Além das práticas, a alimentação no CEI Ananda Marga é vegetariana, repleta de frutas e verduras, e feita sob a orientação de um nutricionista da ONG e outro profissional da Prefeitura de São Paulo.
Outras três creches administradas pela ONG pertencem à rede municipal de ensino e adotam a mesma linha pedagógica. Elas funcionam na zona norte e na zona sul de São Paulo.
Em abril deste ano, cerca de 110 mil crianças esperavam por uma vaga em creches da cidade.
UOL

PRENSANDO... PRECISAMOS AGIR!


PMDB promove 1º Ciclo de Debates “Pensando a Paraíba” neste sábado, em Patos


Objetivo é debater os principais problemas da Paraíba e discutir soluções viáveis para eles

O PMDB e a Fundação Ulysses Guimarães promoverão, neste sábado (1), no município de Patos, o 1º Ciclo de Debates “Pensando a Paraíba”. O evento ocorrerá na Câmara Municipal da cidade, a partir das 9h e terá a participação de representantes dos diversos segmentos da sociedade e dos setores produtivos, sobretudo do Sertão paraibano.

Este será o primeiro de uma série de ciclos de debates que o PMDB e a Fundação Ulysses Guimarães irão promover em diversas cidades a Paraíba. O objetivo é debater os principais problemas da Paraíba e, ao mesmo tempo, discutir soluções viáveis para estes problemas. Além disso, o ciclo de debates também discutirá a formatação de propostas para a Paraíba, com foco em seu desenvolvimento.

O ciclo de debates Pensando a Paraíba terá a participação do presidente do Diretório Estadual do PMDB, José Maranhão; do presidente da Fundação Ulysses Guimarães na Paraíba, Raniery Paulino e de diversas lideranças do PMDB paraibano, a exemplo do pré-candidato a governador pelo partido nas eleições do ano que vem, Veneziano Vital do Rêgo, do Senador Vital do Rêgo, Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos, Vice-Prefeitos, Vereadores e lideranças políticas do PMDB e de outros partidos.

“A participação do PMDB nas sérias discussões da Paraíba é uma constante. Como partido sempre presente nos mais destacados momentos políticos do Estado, o PMDB, junto com a Fundação Ulysses Guimarães, realiza este importante ciclo de estudos para ouvir os paraibanos de diversos segmentos sociais e produtivos, visando contribuir para o nosso futuro”, afirmou Veneziano.

De acordo com Veneziano, o ciclo de debates será aberto a todos os que queiram participar, para debater as questões levantadas no evento e apresentar sugestões. “Todos os paraibanos, do campo e da cidade, estão sendo convidados para debater conosco a formatação desta proposta. Afinal, é para o cidadão e para a comunidade aonde ele vive que são elaboradas e efetivadas as políticas públicas”.
Outros ciclos de debate já estão agendados, com as datas definidas, para outras cidades paraibanas, a exemplo de Guarabira (6), Sousa (Dia 15), Araruna (17) e Rio Tinto (3). Além destas cidades, outros ciclos serão realizados, em datas a serem definidas posteriormente, de modo a contemplar todas as regiões do Estado.
Assessoria
Wscom

CÍCERO LUCENA ESQUECEU A CONFRARIA?


PSB da Paraíba inclui Cícero Lucena como aliado em 2014

Presidente da sigla disse que críticas feitas por Cícero a RC devem ser esquecidas em favor do Estado.

Redação,
do Radar Sertanejo
O presidente do Partido Socialista Brasileiro em João Pessoa, Ronaldo Barbosa, falou sobre a possibilidade de apoio do senador Cícero Lucena (PSDB) à reeleição do governador Ricardo Coutinho (PSB). Ele disse que a meta da legenda é ampliar o leque de alianças feitas em 2010 e incluiu Cícero como aliado.

Ronaldo Barbosa afirmou que as duras críticas feitas por Cícero ao chefe do Executivo Estadual poderão ser esquecidas, mas é preciso pensar, antes de tudo, na Paraíba.

A aproximação de Cícero com o governador Ricardo Coutinho  está sendo articulada pelo senador, Cássio Cunha Lima (PSDB).
Fonte: Radar Sertanejo

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MUITA [...]!


Esgotos de 40 cidades chegam até Boqueirão

Ausência de sistema de tratamento de esgoto em 40 municípios da região próxima ao reservatório é preocupante.

Leonardo Silva
Esgotos são lançados nas bacias dos rios Paraíba e Taperoá que deságuam no açude de Boqueirão


O açude Epitácio Pessoa, localizado no município de Boqueirão, é responsável pelo abastecimento de Campina Grande e de 19 cidades da região, e a poluição é motivo de preocupação para mais de um milhão de pessoas que dependem da água do manancial.

Um dos aspectos mais preocupantes é a ausência de sistema de tratamento de esgoto em 40 municípios da região próxima ao reservatório, que fica no Cariri da Paraíba. Parte dos esgotos produzidos nessas cidades é lançada nas bacias hidrográficas dos rios Paraíba e Taperoá que deságuam no açude de Boqueirão. O alerta foi feito pelo pesquisador da Embrapa Algodão Ramiro Pinto, que constatou o problema durante a pesquisa para sua tese de doutorado em Recursos Naturais na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) concluída no ano passado.
Segundo o pesquisador, ao longo do curso do rio Paraíba são jogados esgotos de 17 municípios e no rio Taperoá esse número chega a 23. Ramiro destaca que o mais preocupante é o lançamento de chorume (mistura de água e resíduos da decomposição do lixo) nos rios e que pode levar à contaminação da água. “Além disso, os rios recebem materiais como baterias de celulares, lâmpadas e produtos eletrônicos, que são altamente poluidores”, afirmou.
Além da falta de aterros sanitários nos municípios, outro problema que contribui para o lançamento de lixo nos rios é a degradação da caatinga que já atinge 70% do território paraibano. “A degradação da vegetação contribui para que esse material vá para os rios com mais facilidade e chegue até o açude de Boqueirão”, ressaltou Ramiro.
O tratamento dos resíduos sólidos de forma adequada deverá se tornar realidade até agosto do próximo ano, quando se vence o prazo para que os municípios implantem os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos.
CONSUMO
Construído na década de 50, o açude de Boqueirão vem sofrendo com constantes riscos de colapso. Na crise hídrica do período de 1997 a 1999 o açude abastecia apenas seis cidades (Campina Grande, Boqueirão, Queimadas, Pocinhos, Caturité, e Riacho de Santo Antônio) com aproximadamente 600 mil habitantes e hoje abastece mais cidades. “O habitante do semiárido necessita mudar seus hábitos e as cidades se adequarem ao fato de termos limitação de água para sobrevivência”, alertou Ramiro.


Jornal da Paraíba


NADANDO EM DINHEIRO


Prefeituras recebem último FPM do mês de maio; veja

Valor é  3,9% maior que em maio de 2012 em termos reais. Saiba quanto cada município da região recebeu.

Redação,
do Radar Sertanejo
O terceiro decêndio de maio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será creditado nesta quarta-feira, 29, devido ao feriado nacional no dia 30. O valor corresponde a R$ 1.346.227.518,08, descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, o montante é de R$ 1.682.784.397,60.

Este repasse é 2,95% menor do que a estimativa divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) no início de maio.

Após este decêndio, o mês de maio fecha com um total de R$ 7.251.649.392 repassados às prefeituras. De acordo com cálculos da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o valor é  3,9% maior do que o transferido em maio de 2012 – em termos reais.

Radar Sertanejo

TRANSPARÊNCIA!


PB: promotores irão cobrar dos gestores lei da informação

Determinação do MPPB deve ser cumprida por todos os prefeitos e presidentes de Câmaras municipais.

Todas as Promotorias de Justiça do estado, cujos promotores têm atuação na área do patrimônio público, estão recebendo uma recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para que orientem os prefeitos e presidentes de Câmaras Municipais e, ao mesmo tempo, abram procedimento para que, em 30 dias, tanto as prefeituras quanto os Legislativos municipais passem a cumprir a legislação relativa à transparência pública e de acesso à informação na Paraíba.
 
A informação foi repassada na manhã desta terça-feira (28) pelo promotor de Justiça José Raldeck Oliveira, coordenador estadual do Centro de Apoio às Promotorias do Patrimônio Público (Caop do Patrimônio), durante a entrevista coletiva e a divulgação do Índice de Transparência Pública (ITP) dos dez maiores municípios paraibanos, no lançamento da campanha publicitária do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB) sobre transparência pública.

Redação com assessoriaRadar Sertanejo

LUGAR DE CRIANÇA É NA ESCOLA


PB é 5º em trabalho infantil

No ranking nacional, a Paraíba ocupa a 14ª posição entre os 27 estados com registro de trabalho infantil.

A Paraíba possui a quinta maior quantidade de trabalhadores com idades entre 10 e 13 anos, do Nordeste. São 275.850 pessoas nessa faixa etária que já realizam atividades remuneradas no Estado. O total é maior que a encontrada em Alagoas (266.978), Piauí (244.007), Rio Grande do Norte (233.301) e Sergipe (165.582).

No ranking nacional, o Estado está na 14ª posição entre as 27 Unidades da Federação com registros de trabalho infantil. As informações fazem parte do “Censo Demográfico 2010 – Trabalho Infantil”, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a lista é encabeçada pelo Estado de São Paulo.

De acordo com o estudo, as cidades paraibanas que mais apresentaram crianças e adolescentes nessa situação foram João Pessoa (45.918), Campina Grande ( 26.326), Santa Rita (9.397), Bayeux (7.494), Patos (7.221), Sousa (4.243), Guarabira (4.027) e Sapé (4.000).

Considerado crime pela Constituição do Brasil, o trabalho é totalmente proibido a crianças com menos de 13 anos. A Carta Magna só permite a atividade remunerada de adolescentes a partir de 14 anos, e, ainda assim, na condição de aprendiz e respeitando o horário escolar.

Apesar disso, o estudo do IBGE sugere que muitas crianças estão trocando a sala de aula pelo trabalho. Segundo o Censo, a Paraíba possui 7.255 crianças com até 13 anos de idade que já trabalham, mas que não frequentam a escola.

Para o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, seção Paraíba, Eduardo Varandas, os números são reflexos da ausência de políticas públicas. Ele explica que o combate ao trabalho infantil exige ações intensas voltadas para a área de educação e conscientização das famílias sobre os danos causados pela exposição precoce das crianças a atividades remuneradas, que vão desde sérios riscos para a saúde, porque as condições dessas atividades são frequentemente insalubres, a perigo maior de sofrer acidentes.

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano garante que o governo vem executando diversas ações para combater o trabalho infantil. Através da assessoria de imprensa, o órgão explicou que, entre as medidas adotadas, estão o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), o Projovem e o Bolsa Família.

Outra ação criada para barrar as estatísticas é a Campanha de Proteção Integral à criança ao Adolescente, lançada no último dia 20. Com o lema “Não finja que não viu”, a iniciativa tem a finalidade divulgar o “Disque 100”, um serviço que recebe denúncias anônimas sobre violação dos direitos da criança, incluindo o trabalho infanto juvenil. Ainda de acordo com o IBGE, a Paraíba possui 563.828 pessoas com menos de 17 anos e que já exercem algum trabalho remunerado.

Jornal da Paraíba
c/adaptações
@aroldorenovato

domingo, 26 de maio de 2013

OBRA ATRASADA NO BRASIL: QUAL É A NOVIDADE?


Obra da Transnordestina nem chegou à metade, mas orçamento quase dobrou

Acordo entre governo e CSN deve elevar o preço de R$ 4,5 bilhões para mais de R$ 8 bilhões, ampliou concessão em mais 30 anos e estendeu prazo de entrega de 2010 para 2015


SÃO PAULO - Com dois anos e meio de atraso, as obras da Ferrovia Transnordestina, uma das grandes promessas do governo Lula, ainda não estão nem na metade, mas o orçamento não para de crescer. Começou com R$ 4,5 bilhões, em 2007; foi reajustado para R$ 5,4 bilhões, em 2010; e acaba de ser revisto para R$ 7,5 bilhões. O detalhe é que o aumento do custo não vai parar por aí: por contrato, o valor é corrigido pela inflação e, segundo pessoas envolvidas no projeto, já estaria em mais de R$ 8 bilhões.
Embora seja uma obra privada, a Transnordestina nasceu como um projeto para ser executado pelo governo federal. Sem verbas e enrolada na burocracia, a obra nunca saiu do papel e foi repassada como uma missão à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), do empresário Benjamin Steinbruch. Ele já tinha a concessão de uma ferrovia no Nordeste e o direito de operar a nova Transnordestina.
A estrada de ferro começa no sertão do Piauí e seus 1.728 km de trilhos passarão por cerca de 80 cidades em três Estados, até chegar aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Foi desenhada para escoar a produção de novas fronteiras agrícolas da região e incentivar investimentos no semiárido, como exploração de ferro e gesso.
Ao transferir o projeto para a CSN, a administração federal prometeu financiamentos de bancos e órgãos públicos, como o (BNDES) e o Banco do Nordeste. Por esse motivo, a revisão do orçamento, pleiteada desde 2011, dependia do aval do governo.
O acordo fechado com a CSN vai além do preço da obra e inclui ainda a prorrogação do contrato de concessão da Transnordestina por mais três décadas, novo prazo para entrega das obras, renegociação de dívidas e a criação de uma nova estrutura empresarial. O Ministério dos Transportes confirmou o acordo, por meio de nota. A CSN não quis se manifestar.
Atraso. Além da complexidade de lidar com vários pontos em aberto, as negociações se arrastaram também por causa da irritação da presidente Dilma Rousseff com a CSN. Desde que era ministra da Casa Civil, ela reclamava e ameaçava retomar a concessão por causa dos atrasos nas obras. Na visão da presidente, a CSN fazia corpo mole para forçar a renegociação do contrato. Sem ser atendida, a CSN reduziu o ritmo das obras.
No início, as obras atrasaram por dificuldades nas desapropriações - que eram responsabilidade dos Estados - e porque as liberações de verbas do governo foram feitas de forma irregular, ditando o ritmo da construção. E o custo do empreendimento estourou porque o orçamento foi feito com base em avaliações irrealistas desde o começo. Os primeiros estudos já apontavam que o valor mais razoável da obra girava em torno de R$ 8 bilhões. Só que o governo pediu mudanças no projeto e reduziu o valor para R$ 4,5 bilhões. É uma repetição do que tem ocorrido com a usina hidrelétrica de Belo Monte, cujo investimento começou com R$ 16 bilhões e já está em R$ 30 bilhões.
Cisão. O acerto entre o governo e a CSN prevê ainda um novo cronograma para entrega da obra: dezembro de 2015, segundo o Ministério dos Transportes, que liderou a negociação. Outra reivindicação da CSN foi a extensão do tempo de concessão da Transnordestina por mais 30 anos, a partir de 2027, quando vence o prazo original. O contrato está valendo desde 1997 e, por causa dos atrasos, a empresa já perdeu 16 anos de concessão sem explorar a nova ferrovia.
Para destravar de uma vez o acordo, a ANTT assinou com a CSN um aditivo ao contrato de que permitiu a renegociação de R$ 6 milhões em multas pelo descumprimento de obrigações contratuais. Os débitos foram parcelados e os compromissos pendentes ganharam novos prazos. Outra mudança para melhorar a operação foi a cisão das concessões, com a criação de duas empresas. Uma ficará com a malha existentes e a outra com os 1.728 km da Nova Transnordestina. As dívidas serão separadas e os acionistas, como Valec e BNDES, terão as participações elevadas.
Com as mudanças, a ferrovia ganha uma nova chance para se tornar realidade. Ainda assim, se tudo der certo, ela será entregue com cinco anos de atraso e pelo dobro do preço.
Estadão.com
c/adaptações
@aroldorenovato

"NA MOITA"


Cidades não têm transparência

Fórum paraibano de combate à corrupção vai divulgar na terça-feira (28) índice de transparência dos dez maiores municípios da Paraíba.


Serão divulgados na próxima terça-feira, 28, os índices de transparência dos dez maiores municípios paraibanos. A iniciativa é pioneira no país no âmbito dos municípios e tem como base os parâmetros técnicos utilizados pela Associação Contas Abertas, que mensura a transparência nas 27 unidades da Federação. O ranking paraibano será apresentado pelo Fórum Paraibano de Combate à Corrupção durante o 3º WorkFocco para Comunicadores, que ocorrerá no auditório do Ministério Público do Estado, a partir das 9h30.

O índice leva em consideração o conteúdo, a frequência de atualização e a facilidade de uso dos portais de transparência orçamentária de João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo, Bayeux, Santa Rita, Guarabira, Patos, Sousa, Cajazeiras e Sapé.

A Lei da Transparência (Lei Complementar 131/2009), que obriga os municípios a divulgarem em tempo real informações financeiras e orçamentárias por meio eletrônico, está valendo para esses municípios há mais de dois anos. Já para aqueles com menos de 50 mil habitantes, a regra passa a valer a partir de terça-feira.

De acordo com o auditor da Controladoria Geral da União (CGU) e membro do Focco, Gabriel Aragão, embora o prazo para adequação dos municípios menores encerre nesta segunda-feira, os órgãos de controle (TCU, TCE, MPPB, CGU e CGE) estão de olho nas cidades acima de 50 mil habitantes. “João Pessoa, Campina, Patos e Santa Rita estão obrigados a cumprir a lei desde 2010, enquanto Cabedelo, Bayeux, Guarabira, Sousa, Cajazeiras e Sapé, desde 2011. Portanto, é importante avaliar a situação desses municípios hoje, observar quem está cumprindo e quem não está”, disse.

De antemão, o auditor afirma que nenhum município no Estado cumpre, a rigor, o que determina a LC 131/2009 (que emenda a Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Lei de Acesso à Informação (Lei Federal 12.527/2011). “Alguns chegam perto, mas ainda não é o ideal”, avaliou. Gabriel explica que as duas leis se complementam e que algumas exigências até se repetem. É o caso dos demonstrativos de execução das despesas públicas, procedimentos licitatórios, contratos celebrados e repasses e transferências recebidas.

A reportagem acessou os sites dos 10 municípios e conferiu que João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo e Cajazeiras apresentaram Portais da Transparência mais consistentes, com informações de receitas e despesas. Ao clicar no link da transparência do site de Patos, o usuário é direcionado para o portal do Sagres – Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade do Tribunal de Contas do Estado.

Enquanto o de Bayeux direciona para o Portal da Transparência do governo federal.
Os municípios de Santa Rita, Guarabira, Sapé e Sousa são os menos avançados. O primeiro disponibiliza um link que direciona o usuário para uma notícia do próprio site. Caso semelhante acontece com os sites de Guarabira e Sapé, que possuem links que indicam um portal da transparência, entretanto, não leva o usuário a lugar algum. No site de Sousa, não há, sequer, a indicação de um portal da transparência, mas a prefeitura disponibiliza os pregões realizados na gestão.
Para o chefe da CGU na Paraíba e presidente do Focco, Fábio da Silva Araújo, de todas as exigências expressas nas leis de transparência, a mais importante e indispensável é a informação sobre os gastos e como está sendo aplicado o dinheiro público. “O aspecto financeiro, sem dúvida é essencial.
Quais os convênios, os contratos, quem participou da licitação. A ideia é qualificar os portais e que os dados sejam disponibilizados numa linguagem cidadã, que também é algo primordial”.

FAMUP PROPÕE SOLUÇÃO ECONÔMICA
O adequação dos municípios com menos de 50 mil habitantes à Lei Complementar 131/2009 leva o Focco a uma preocupação: alimentar uma possível indústria da transparência, considerando que os municípios terão que contratar serviços para atender às exigências da lei. “Tem que se ter cuidado e parcimônia com esses municípios pequenos. O Focco tem a preocupação não de alimentar uma indústria da transparência, mas sim que os municípios tenham transparência”, disse o auditor Gabriel Aragão.

O presidente da Federação das Associações dos Municípios da Paraíba (Famup), Buba Germano, admitiu que os municípios menores precisarão de um tempo maior para atender às exigências e que vai apresentar uma solução viável para as prefeituras durante o evento desta terça-feira.
“Nós vamos dar ciência aos órgãos de controle das providências tomadas pela Famup. A nossa ideia é oferecer um serviço às prefeituras onde elas possam utilizar o portal da Famup para divulgar as informações. Assim, evitamos custos aos municípios. Mesmo assim, vamos precisar de prazo para capacitar gestores”, adiantou. Segundo Gabriel Aragão, a ideia é bem aceita e soa semelhante a algumas práticas adotadas em outros Estados.

“O governo de São Paulo está fornecendo um formato padrão para os municípios paulistas, assim como o Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará. Acho positivo a inciativa da Famup porque os municípios teriam uma solução rápida e custo zero, já que a Famup não deve cobrar pelo serviço”, disse.
Jornal da Paraíba
c/adaptações
@aroldorenovato

PREFEITURAS NA INTERNET

Prefeituras serão obrigadas a disponibilizar informações na net, mas na PB apenas 64 possuem sites

Todas as prefeituras brasileiras estarão obrigadas, a partir da próxima terça-feira, a disponibilizar informações públicas em tempo real por meio eletrônico.




Todas as prefeituras brasileiras estarão obrigadas, a partir da próxima terça-feira, a disponibilizar informações públicas em tempo real por meio eletrônico. Mas, de acordo com dados do Fórum Paraibano de Combate à Corrupção (Focco-PB), apenas 64 prefeituras paraibanas possuem sites institucionais.

A Lei da Transparência (nº 131/2009), complementar à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), passará a valer para todas as cidades, independente da quantidade de habitantes. Antes, apenas os municípios com até 50 mil moradores estavam obrigados a divulgar as informações.

A União, os Estados e os municípios devem tornar públicos todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução de despesas, no momento de sua realização, assim como o lançamento e o recebimento de todas as receitas.

Na próxima terça-feira, o Focco-PB realiza o 3° WorkFocco para discutir o panorama da transparência pública na Paraíba. O evento será realizado às 9h30, no auditório do Ministério Público Estadual (MPPB). Na ocasião, os integrantes do Focco vão lançar uma campanha para fomentar a transparência, e serão divulgados índices de disponibilização de dados públicos das 10 maiores cidades paraibanas.

As prefeituras que não cumprirem a Lei terão as transferências voluntárias suspensas ou não repassadas e não poderão firmar convênios com a União. Além disso, o gestor poderá responder por improbidade administrativa.

De acordo com o secretário do Tribunal de Contas da União no Estado, Rainério Rodrigues, a Federação das Associações dos Municípios na Paraíba (Famup) vai ajudar as cidades nessa adequação à Lei da Transparência. "A Famup tem um software que será disponibilizado às prefeituras para que elas hospedem os seus sites".

Rainério Rodrigues reafirmou que todas as cidades devem atender às exigências da norma. "Queremos que os municípios de pequeno e grande portes tenham o mesmo grau de transparência. A nossa intenção não é punir os prefeitos, mas garantir a sociedade o seu direito de saber as informações".

Segundo o secretário, todos os órgãos integrantes do Focco estão se esforçando para assegurar o cumprimento da Lei. "Cidades da Paraíba com mais de 50 mil habitantes já eram obrigadas a divulgar informações, mas mesmo assim não cumpriam plenamente. Com o ranking que disponibilizaremos na terça-feira, queremos fomentar mais ainda a transparência pública".

Ele afirmou que todos os órgãos farão a fiscalização. "Cada um em sua área de competência, seja a CGU, o TCU, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público, vai verificar se as unidades gestoras estão cumprindo as normas. No caso do MPPB, por exemplo, os promotores vão fiscalizar em cada cidade. Entendemos que todos unidos conseguiremos mais força".

Rainério Rodrigues destacou que a sociedade vive uma sequência de avanços. "Estamos em época de mudança cultural, com legislações de última geração. A Lei de Acesso à Informação permite que qualquer cidadão possa requerer dados aos órgãos públicos. Isso era impensável até então. Existia a cultura de as administrações serem intransparentes. O cidadão não tinha o direito de cobrar".

O secretário acrescentou: "Se não há transparência, não existe o controle social. O gestor tem que mostrar o que quanto gastou e o quanto recebeu. Tanto o cidadão tem o direito de cobrar como a administração pública é obrigada a disponibilizar as informações".

Ele acredita na possibilidade de todos os municípios não conseguirem se adequar a Lei até o dia 28. "É possível que não consigam. Sabemos das dificuldades que os municípios alegaram de bancar a disponibilização dos dados. Mas a CGU e outros órgãos estão fazendo o trabalho de apoio".

Jornal Correio
Portal BoaventuraPb

sexta-feira, 24 de maio de 2013

UM [...]!

TSE permite que ficha-suja eleja parente em seu lugar – destaca jornal paulista

O TSE decidiu que o ex-prefeito de Paulínia (São Paulo) Edson Moura agiu dentro da lei ao manobrar para eleger em seu lugar Edson Moura Júnior, seu filho, na eleição de 2012. A informação é do jornal “Folha de São Paulo”. Segundo o jornal, “na prática, a decisão do TSE cria jurisprudência e abre brecha para que políticos com a ficha suja coloquem parentes na última hora como candidatos”. Edson Moura foi condenado 2 vezes pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por improbidade administrativa. Mesmo assim, conseguiu disputar a eleição por força de liminar a seu favor. Renunciou dia 6 de outubro de 2012, a pouco mais de 12 horas da abertura das urnas. Na véspera do pleito, o partido registrou como candidato o filho de Moura, Edson Moura Júnior, que venceu a disputa. O 2º colocado em Paulínia, José Pavan Júnior, recorreu e a Justiça Eleitoral de São Paulo deu posse a ele. Agora, com a decisão do TSE, Pavan deverá perder a cadeira para Edson Moura Júnior.
Montesclaros.com

MELHOR EDUCAÇÃO DO MUNDO


País com a melhor educação do mundo, Finlândia aposta no professor

Professores possuem mestrado e têm liberdade para criar currículo.

DO G1

O país com a melhor educação do mundo é aFinlândia. Por quatro anos consecutivos, o país do norte da Europa ficou entre os primeiros lugares no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que mede a qualidade de ensino. O segredo deste sucesso, segundo Jaana Palojärvi, diretora do Ministério da Educação e Cultura da Finlândia, não tem nada a ver com métodos pedagógicos revolucionários, uso da tecnologia em sala de aula ou exames gigantescos como Enem ou Enade. Pelo contrário: a Finlândia dispensa as provas nacionais e aposta na valorização do professor e na liberdade para ele poder trabalhar.
Jaana Palojärvi esteve em São Paulo nesta quinta-feira (23) para participar de um seminário sobre o sistema de educação da Finlândia, no Colégio Rio Branco. A diretora do ministério orgulha-se da imagem de seu país "tetracampeão" do Pisa. O ranking é elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e aplicado a cada três anos com ênfase em uma área do conhecimento. No último, em 2010, o Brasil ficou na 53ª colocação entre 65 países. Uma nova edição do Pisa será lançada em dezembro.
Na Finlândia a educação é gratuita, inclusive no ensino superior. Só 2% das escolas são particulares, mas são subsidiadas por fundos públicos e os estudantes não pagam mensalidade. As crianças só entram na escola a partir dos 7 anos. Não há escolas em tempo integral, pelo contrário, a jornada é curta, de 4 a 7 horas, e os alunos não têm muita lição de casa. "Também temos menos dias letivos que os demais países, acreditamos que quantidade não é qualidade", diz Jaana.

A diretora considera que o sistema finlandês de educação passou por duas grandes mudanças, uma na década de 70 e outra em 90. A partir do início da década de 90, a educação foi descentralizada, e os municípios, escolas e, principalmente, os professores passaram a ter mais autonomia.

"Fé e confiança têm papel fundamental no sistema finlandês. Descentralizamos, confiamos e damos apoio, assim que o sistema funciona. O controle não motiva o professor a dar o melhor de si. É simples, somos pragmáticos, gostamos de coisas simples." O governo também não costuma inspecionar o ensino das 3.000 escolas que atendem 55.000 estudantes na educação básica. O material usado e o currículo são livres, por isso podem variar muito de uma unidade para outra.

"Os professores planejam as aulas, escolhem os métodos. Não há prova nacional, não acreditamos em testes, estamos mais interessados na aprendizagem. Os professores têm muita autonomia, mas precisam ser bem qualificados. Esta é uma profissão desejada na Finlândia."

Os docentes da Finlândia ganham, em média, 3 mil euros por mês, em torno de R$ 8 mil reais, considerado um salário "médio" para o país. Para conquistar a vaga é preciso ter mestrado e passar por treinamento. O salário aumenta de acordo com o tempo de casa do professor, mas não há bônus concedidos por mérito. A remuneração não é considerada alta. "Em compensação, oferecemos ao professor um ambiente de trabalho interessante."

Jaana diz que a educação na Finlândia faz parte de uma cultura, resultado de um trabalho longo, porém, simples, mas evita dar lições ou conselhos a outras nações. "Temos muitas diferenças em relação ao Brasil, que é enorme, somos um país pequeno de 5,5 milhões de habitantes. Na Finlândia não temos a figura do Estado, a relação fica entre governo, município e escola. O sistema é muito diferente. A Finlândia não quer dar conselhos, nós relutamos muito em relação a isso", afirma.

Mais do que o bom resultado do país no Pisa, Jaana comemora a equidade entre as escolas – também apontada pelo exame. "Para nós, é o mais importante. Queremos que as escolas rurais localizadas nas florestas, ou do Norte que ficam sob a neve em uma temperatura negativa de 25 graus, tenham o mesmo desempenho das da capital, das áreas de elite. E (este desempenho) é bem semelhante."

Entre todos os países testados pelo Pisa, a Finlândia tem a menor disparidade entre as escolas. O resultado tem explicação. Lá, os alunos mais fracos estão sob a mira dos docentes. "Os professores não dedicam muita atenção aos bons alunos, e sim aos fracos, não podemos perdê-los, temos de mantê-los no sistema."

'Tecnologia é ferramenta, não conteúdo'
Tecnologia também não é o forte das escolas finlandesas, que preferem investir em gente. "Não gostamos muito de tecnologia, ela é só uma ferramenta, não é o conteúdo em si. Tecnologia pode ser usada ou não, não é um fator chave para a aprendizagem."

A educação básica dura nove anos. Só 2% dos estudantes repetem o ano, o índice de conclusão é de 99,7%. O segredo do sucesso não está ligado ao investimento, segundo Jaana, que reforça que o país investe apenas 6% de seu PIB no segmento. "O sistema de educação gratuito não sai tão caro assim, é uma questão de organização", afirma.


A diretora do ministério da Finlândia esteve na terça-feira (21) em uma audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado, em Brasília, para apresentar o modelo de educação do seus país aos parlamentares brasileiros.
Midianews