sábado, 31 de agosto de 2013

"FUGA DE PROFESSORES"!

Por ano, 3 mil professores desistem de dar aula nas escolas estaduais de SP

Educação. Dados obtidos com exclusividade pelo ‘Estado’ revelam migração média de 8 docentes por dia para as redes municipais e particular e também para outras carreiras; salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho motivam abandono


Paulo Saldaña
A cada dia, oito professores concursados desistem de dar aula nas escolas estaduais paulistas e se demitem. A média de pedido de exoneração foi de 3 mil por ano, entre 2008 e 2012. Salários baixos, pouca perspectiva e más condições de trabalho estão entre os motivos para o abandono de carreira.

Uzunian deixou salas e foi para a academia - Clayton de Souza/AE
Clayton de Souza/AE
Uzunian deixou salas e foi para a academia
Os dados obtidos pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação são inéditos. A rede tem 232 mil professores - 120,8 mil concursados, 63 mil contratados com estabilidade e 49 mil temporários.
A fuga de professores também é registrada na rede municipal de São Paulo, mas em menor escala. As escolas paulistanas têm média de 782 exonerações por ano desde 2008.
Proporcionalmente ao tamanho das redes, o índice no Estado é duas vezes maior. Além disso, a capital conseguiu ao longo dos anos ampliar em 12% o número de efetivos, enquanto a rede estadual tem 10 mil concursados a menos do que em 2008.
Os docentes que abandonaram o Estado migraram para escolas particulares, redes municipais ou dão adeus às salas de aula. O bacharel em Educação Física Marco Antonio Uzunian, de 30 anos, decidiu ser instrutor de uma academia e hoje também trabalha em uma empresa.
Apenas um ano em uma escola estadual na Vila Carrão, na zona leste da capital, foi suficiente para ele desistir. Uzunian é um dos 2.969 efetivos que pediram exoneração só no ano passado. É o maior índice desde 2008. "Na escola eu não conseguia tocar um projeto de verdade, não tem apoio nem companheirismo", diz.
O bolso pesou na decisão. Depois de concursado, só pôde pegar uma jornada de 10 horas. "Eu não tive opção de jornada maior. Essas 10 aulas me rendiam R$ 680." A Secretaria da Educação não respondeu por que há limite de jornada para novos docentes.
Crise. Nem a estabilidade do funcionalismo público tem impedido demissões. Formado em Matemática pela Federal do Paraná, Fabrício Caliani ingressou na rede estadual em 2004. Abandonou em 2009 para ficar em escola particular. "Escolhi ser professor por vocação e faço meu trabalho bem feito. O que eu ganhava até me aposentar não ia compensar enfrentar tudo isso", diz ele, que dava aula em Bastos, no interior paulista.
Mesmo sem ter emprego em vista, Eduardo Amaral, de 39 anos, pediu exoneração em abril de 2012 - depois de 8 anos na rede. "Para além da questão do salário, jornada e condições de trabalho adversas, tem o dia a dia da escola. É um ambiente hostil", diz ele, que hoje trabalha na Câmara Municipal de São Paulo.
Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Romualdo Portella considera os dados muito altos. "Temos reconhecido que a questão-chave da educação é o professor, mas precisamos ter atratividade de carreira, boa formação, retenção e avaliação", diz.
A Secretaria da Educação defendeu que o número de exonerações representa só 1,63% do total de efetivos. Em relação à diminuição do número de efetivados, a pasta argumentou que aposentadorias, mudanças e mortes devem ser levados em conta. O governo não informou quantos concursos realizou desde 2008.
Estadão.com

O "GANSO" DE DIRCEU

Um "ganso" prá chamar de seu...





Jornal do Comércio

UNIVERSIDADE CADA VEZ MAIS PÚBLICA

Educação » Até 2016 universidades federais terão 50% de estudantes cotistas

BBC Brasil
Publicação: 31/08/2013 12:21 Atualização: 31/08/2013 12:23


Antonio Oliveira acredita que a Lei de Cotas ajudará muitos a vencer o ciclo da pobreza. Foto: BBC Brasil/Divulgação
Antonio Oliveira acredita que a Lei de Cotas ajudará muitos a vencer o ciclo da pobreza. Foto: BBC Brasil/Divulgação
Antonio Oliveira começou a trabalhar aos 13 anos fazendo um pouco de tudo para ajudar os pais na sua cidade natal Colinas, no Maranhão.

Foi ajudante de feira, trabalhou em supermercado, vendeu sacolé na rua, trabalhava com os irmãos no campo ajudando os pais a cultivarem grãos e hortaliças. Depois, ia com o pai vender na Ceasa.

Antonio estudava em escolas públicas rurais e desde o fim do ensino médio tinha um sonho: ir para uma das grandes universidades federais brasileiras, no Rio, em Brasília ou em São Paulo.

Aos 24 anos, Antonio acaba de completar seu primeiro semestre estudando Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ele entrou na primeira turma da instituição desde que a presidente Dilma Rousseff sancionou, há um ano, a Lei das Cotas.

A lei estabelece uma reserva de 50% das vagas em todas as universidades federais brasileiras para alunos de escolas públicas, famílias de baixa renda e ascendência negra ou indígena (o primeiro critério é obrigatório e os demais podem coincidir ou não).

A medida, acredita Antonio, ajudará muitos como ele a vencer o ciclo da pobreza.

"Quem nasceu no interior, principalmente no Norte e Nordeste, não tem perspectiva de fazer uma faculdade, e ter um emprego melhor", diz.

"Nessas cidadezinhas, as únicas alternativas são ir para o campo ou trabalhar na prefeitura. Antes não havia perspectiva de sair e estudar."

Ação afirmativa

Antonio se inscreveu para o benefício das cotas com base nos critérios racial (ele é mulato) e social. Ele conversou com a BBC Brasil logo antes de fazer uma prova, debruçado sobre um pesado livro de microeconomia no pátio interno do Instituto de Economia da UFRJ, no campus da Praia Vermelha.

"Aqui estou, cursando o primeiro semestre, sofrendo a duras penas, tendo que estudar muito. Algumas matérias são bem difíceis, e eu não tive uma base muito boa", admite.

"Mas isso não é desculpa, porque com um esforço maior dá para compensar, e é isso que estou fazendo. Acabo tendo que estudar o dobro, pegar monitoria com os colegas, tudo para ter uma boa educação na universidade."

A chamada "ação afirmativa" começou a ser adotada por universidades no Brasil há dez anos, com o objetivo de aumentar o acesso de jovens de camadas desprivilegiadas ao ensino superior – e, por conseguinte, a melhores empregos, buscando aumentar a mobilidade social.

Neste ano se completaram 125 anos desde a abolição da escravatura no Brasil, mas a desigualdade racial ainda é gritante quando se fala em renda e oportunidades na educação.

Dados do IBGE mostram que a renda dos negros é em média pouco mais da metade que a de brancos (no ano passado, nas seis principais regiões metropolitanas brasileiras, brancos ganhavam em média R$ 2.237, enquanto negros ou pardos ganhavam R$ 1.255). A população branca tem em média dois anos a mais de ensino que negros e pardos.

Impacto significativo

As primeiras instituições a estipularem reservas de vagas eram estaduais e ao longo da década diversas universidades foram adotando modelos diferentes. Os critérios para as cotas eram variados, podendo ser raciais, sociais ou uma combinação de fatores.

Com a Lei das Cotas, a política passou a ser obrigatória nas 59 universidades federais do país, que têm até 2016 para alcançar a reserva de metade das vagas para estudantes cotistas.

O cientista político João Feres Júnior, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), diz que antes da nova lei 70% das universidades federais já adotavam algum tipo de ação afirmativa.

Mas desde a vigência da Lei das Cotas, o número de vagas para cotistas nas federais dobrou, passando de 30 mil para 60 mil.

Ele faz a ressalva de que o universo total de vagas nas federais brasileiras também se expandiu, tendo passado de 140 mil para 188 mil do ano passado para cá.

Ainda assim, o impacto é significativo – sobretudo para a parcela de estudantes negros, pardos ou indígenas, que mais cresceu proporcionalmente.

Feres diz que, antes da lei, muitas universidades adotavam apenas critérios sociais para a reserva de vagas, mas defende a incorporação do critério racial.

"Nem toda desigualdade pode ser combatida por programas que adotam apenas a classe social ou da renda como critério. É inegável que ainda há discriminação racial no Brasil. Se a ideia é incluir grupos que estavam excluídos do ensino superior, é apenas sensato incluir ambos os critérios."
Polêmica

Mas as cotas raciais ainda geram polêmica no país e têm muitos opositores na sociedade e na comunidade acadêmica.

Antonio Freitas, pró-reitor da Fundação Getúlio Vargas, considera a política das cotas "um passo para trás" para o país. Ele afirma que facilitar o acesso de determinados grupos às universidades nega o princípio do mérito e ameaça a excelência acadêmica.

"Isso é ruim para o futuro do Brasil, porque o objetivo das universidades é gerar pesquisa de qualidade", diz. "Eventualmente, você pode não ter as pessoas mais bem-qualificadas na Engenharia, na Medicina, nas áreas mais desafiadoras que o Brasil precisa desenvolver", diz.

Freitas diz que o Brasil nunca teve políticas públicas baseadas em raça e que isso pode gerar uma divisão na sociedade.

Ele diz que o país está tentando resolver um problema artificialmente. Em vez de investir na educação básica e dar a todos condições de competir em par de igualdade, está tentando "forçar alunos fracos a entrar nas universidades."

Alunos esforçados

Dez anos atrás, a Uerj foi pioneira na adoção de uma política ação afirmativa, com uma reserva de vagas para estudantes negros e pardos. O modelo foi ajustado com o tempo e hoje combina critérios raciais e sociais, e todos os beneficiados chegam de escolas públicas.

Com uma década de experiência, o reitor Ricardo Vieiralves considera o modelo um sucesso e diz que, hoje, a Uerj reflete de maneira mais fiel a diversidade da população brasileira.

Ele afirma que os estudantes cotistas são os que menos abandonam o curso e se formam mais rapidamente.

"No início suas notas são mais baixas, mas eles se igualam aos outros até a segunda metade do curso ou mesmo superam os não-cotistas", diz.

"É uma oportunidade. E o que é mais impressionante é que eles a agarram como uma oportunidade ímpar na vida, e estudam como uns loucos."

Fonte: Diário de Pernambuco

OBAMA: O NOBEL DA PAZ PRONTO PARA A GUERRA!

Obama diz que EUA estão prontos para atacar Síria, mas quer aval do Congresso  

 Obama diz que EUA estão prontos para atacar Síria, mas quer aval do CongressoPresidente Barack Obama
O presidente Barack Obama disse neste sábado, 31, que os Estados Unidos estão prontos para atacar a Síria. Em pronunciamento nos jardins da Casa Branca, Obama afirmou que pedirá autorização do Congresso, apesar de acreditar que tem o poder de dar o sinal verde para a operação militar sem o aval dos parlamentares. A decisão afasta uma ação iminente contra o regime de Bashar al-Assad, que era esperada para este fim de semana, já que o Congresso está em recesso e só volta à atividade no dia 9 de setembro.  Os EUA acusam o governo sírio de usar armas químicas no ataque - classificado por Obama como o "mais grave do século 21" - que matou 1.429 pessoas em Ghouta, periferia de Damasco, no dia 21 de agosto.

"Pode ser amanhã, na semana que vem ou daqui a um mês", afirmou Obama sobre a ação militar "limitada". O presidente americano desafiou os parlamentares a considerar "qual a mensagem será enviada a um ditador se ele pode matar centenas de crianças com armas químicas sem sofrer qualquer tipo de retaliação".

Obama afirmou estar convencido de que os EUA devem iniciar uma ação militar contra a Síria e que as Forças Armadas estão "prontas" para agir. Mas ressaltou que sua posição será "mais forte" se houver um debate e a eventual aprovação dos parlamentares para a operação. Existe a possibilidade de que haja uma convocação extraordinária, mas qualquer votação terá de ser precedida de debates, o que traz incerteza sobre quando - e se - o ataque à Síria ocorrerá.

O presidente americano anunciou sua decisão dois dias depois de o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ter sido derrotado no Parlamento na busca de autorização para agir contra o regime de Bashar al-Assad. Sem o apoio de seu principal aliado, Obama enfrentava uma situação de considerável isolamento internacional.

No pronunciamento, Obama  disse que estava pronto para agir sem a autorização do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que ele afirmou estar "paralisado", e a conclusão da investigação da missão da instituição sobre o ataque com armas químicas do dia 21 de agosto em Damasco. Os observadores da ONU deixaram a Síria neste sábado. Com agências internacionais

Mas ele ressaltou que gostaria de ter um debate sobre o assunto com os congressistas. Pesquisa da rede de TV NBC divulgada nesta semana revelou que 80% da população americana acredita que a ação na Síria deve ser precedida de votação no Congresso.

Do lado de fora da Casa Branca, manifestantes contrários à intervenção militar gritavam que a "guerra era justificada por mentiras". Nessa sexta, relatório divulgado pelo serviço de inteligência dos Estados Unidos concluiu que o ataque com armas químicas foi ordenado pelo regime de Bashar Assad. O documento abriu caminho para o presidente Barack Obama autorizar um ataque ao país. Cinco navios de guerra americanos estão ancorados no leste do Mar Mediterrâneo, prontos para disparar mísseis contra o território sírio.

Antes do pronunciamento de Obama, o primeiro-ministro da Síria, Wael al-Halqi, disse neste sábado que o Exército sírio "está mobilizado" e "tem o dedo no gatilho" para reagir a um ataque dos EUA e aliados. Em um comunicado enviado à TV estatal, o premiê acrescentou que "o Exército está pronto para enfrentar a todos os desafios e ações".

ClickPB

PRESO ALÉM DA CONTA

NORDESTE

Mutirão carcerário descobre preso que devia estar solto desde 1989

Com cerca de 80 anos, ele pode ser o detento mais antigo do país, diz juiz

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 Um homem de aproximadamente 80 anos está preso irregularmente no Ceará. Ele foi preso na década de 1960, recebeu alvará de soltura em 1989, após ter a pena extinta pela Justiça, embora permaneça em uma unidade prisional, o Instituto Psiquiátrico Governador Stenio Gomes (IPGSG), em Itaitinga, na Grande Fortaleza (RMF). O homem foi identificado durante o Mutirão Carcerário que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza no Ceará desde 7 de agosto.

“Acho que este ser humano, em uma cadeira de rodas, usando fraldas, deve ser o preso mais antigo do Brasil, pois a informação é de que ingressou no sistema prisional na década de 60 do século passado”, afirmou o juiz Paulo Augusto Irion, um dos coordenadores do Mutirão Carcerário do CNJ. Segundo ele, outras cinco pessoas estão na mesma situação. A CNJ faz o mutirão em Fortaleza desde 7 de agosto com o objetivo de avaliar as condições de encarceramento no estado e verificar se há prisões ilegais. O nome, idade e motivo pelo qual o detento foi preso não foram revelados. A CNJ afirma que vai procurar regularizar a situação dele.

Essa será a terceira vez que o Ceará recebe o Mutirão Carcerário. A primeira aconteceu em 2009 e a segunda em 2011. Na última visita, foram examinados 6.500 processos e cerca de 1.200 presos foram soltos. Segundo dados da Secretaria de Justiça do Estado, existem no Ceará, 19.665 presos.

Outros casos - “Nesse instituto, me deparei com seis pessoas internadas que já tiveram declaradas extintas as suas punibilidades, porém permanecem recolhidas devido ao abandono dos familiares, acrescido ainda ao fato da ausência de uma instituição hospitalar própria para abrigá-los. Essas pessoas não mais poderiam permanecer no local, entre as que estão internadas em decorrência da intervenção do Direito Penal. A situação dessas pessoas é meramente de saúde, não mais de Direito Penal”, criticou o magistrado.

O juiz disse ainda que o Instituto Psiquiátrico funciona em um prédio antigo, que precisa de “urgentíssimas reformas estruturais”, como muitas unidades do sistema carcerário do Ceará, inspecionadas pelo mutirão. As inspeções de unidades prisionais em todo o estado seguirão até o dia 6 de setembro, com o reexame de cerca de 18,6 mil processos de presos condenados e provisórios. O objetivo é avaliar as condições de encarceramento e garantir o atendimento aos direitos dos detentos.

Recomendação para fechar presídios - A coordenação do Mutirão Carcerário do Conselho Nacional de Justiça no Ceará vai recomendar ao Governo do Estado a interdição da Casa de Privação Provisória de Liberdade Desembargador Francisco Adalberto de Oliveira Barros Leal (CPPL), localizada em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), e da Cadeia Pública de Tianguá, na região Oeste do estado. Segundo a CNJ, os locais funcionam em condições precárias.

A Secretaria de Justiça do Ceará (Sejus), responsável pela administração das unidades prisionais, disse que só vai se manifestar sobre o assunto quando for informada, oficialmente, da recomendação.

G1
Wscom

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

TEMA DO CIRCO MASQUÉ: CASSAÇÃO DE DONADON

[...] que salva [...] tem cem anos de perdão...




Jornal do Comércio

AUMENTO SALARIAL PARA MINISTROS DO STF

Barbosa quer aumento se salário; mas o martelo...





Diário de Pernambuco

SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 722,90!

Governo propõe salário mínimo de R$ 722,90

O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014.


Ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante coletiva de imprensa em Brasília (Foto: Reuters/Fabio Rodrigues-Pozzebom)O novo valor do salário mínimo deverá ser R$ 722,90. O anúncio foi feito há pouco pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela esteve no Congresso para entregar ao presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a peça orçamentária de 2014. O texto deve ser votado pela Câmara e pelo Senado até o fim do ano. O reajuste passa a valer em 1º de janeiro de 2014.

“O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, disse Belchior.

Agência BrasilRadar Sertanejo

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

MEC terá ações de combate ao racismo e de cultura africana


Quesito 'raça/cor' será usado em coleta de dados do censo escolar.

 Combate ao racismo, ensino de história e cultura afro-brasileira e africana e promoção da igualdade racial vão fazer parte de programas e ações do Ministério da Educação na inclusão de eixos temáticos para as relações étnico-raciais. A portaria com as novas determinações foi publicada nesta sexta-feira (30) no “Diário Oficial da União”.
Segundo a portaria, o MEC vai incluir o quesito “raça/cor” nos instrumentos de avaliação, coleta de dados do censo escolar, bem como em suas ações e programas “quando couber”.
O preenchimento do campo denominado raça/cor deverá respeitar o critério da autodeclaração, dentro dos padrões utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que constam nos formulários dos sistemas de informações da saúde (branca, preta, amarela, parda ou indígena).
O MEC instituiu ainda uma comissão consultiva que terá como missão assessorar o ministério na formulação de subsídios à política de reserva de vagas nas universidades e institutos federais de educação. A comissão é formada por representantes de entidades de educação e de movimentos negro e indígenas e vai se reunir uma vez por ano.
Intercâmbio para negros e indígenas
As medidas fazem parte de ações do MEC de inclusão e formação de estudantes negros e indígenas. O ministério vai implementar uma cooperação internacional que inclui oferecer bolsas de intercâmbio para estudantes do Programa Universidade para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), "notadamente negros e indígenas". O objetivo do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento é oferecer experiências em educação em ciência, tecnologia, inovação e formação de professores para "complementar a formação do estudante brasileiro".

Parte das bolsas deve ser oferecida pelo Programa Ciência sem Fronteiras, que tem como meta oferecer, em quatro anos, 100 mil bolsas de estudo para universitários brasileiros em outros países.

De acordo com comunicado divulgado pelo MEC, a parceria do programa Abdias Nascimento também tem como alvo "o combate ao racismo e a promoção da igualdade". A cooperação será feita com uma rede de 106 universidades e instituições públicas norte-americanas localizadas nos estados e territórios dos EUA afetados historicamente pela escravidão e que foram criadas nos anos de 1960 para oferecer cursos a jovens americanos negros. Hoje, estudantes internacionais e de outras etnias também podem estudar nelas.

Balanço sobre a lei de cotas

Na quarta-feira (28), o MEC divulgou um balanço sobre o primeiro ano da lei de cotas que mostra, entre outros dados, que o número de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que se autodeclaram pretos e pardos cresceu 29% entre a edição de 2012 e a de 2013. Para as provas que serão realizadas em 26 e 27 de outubro estão inscritos 4.006.425 de pretos e pardos, quase um milhão de candidatos a mais que os 3.094.545 de inscritos em 2012, um crescimento acima da média de inscritos, de 24%.

A lei de cotas nas instituições federais de ensino superior completa um ano e prevê que, até 2016, todas as universidades e institutos federais reservem 50% de todas as suas vagas por critério de cor, rede de ensino e renda familiar.
G1.
Wscom

MAIS UM APAGÃO!

A batata do ministro está assando?




Diário do Nordeste

sábado, 24 de agosto de 2013

O DEUS DA RÚSSIA

VIDA E ARTE
Matéria do Jornal da Paraíba

O Deus da Rússia

Autora de 'Tolstói - A Biografia' fala em entrevista exclusiva sobre o desafio de contar como foi a vida e a obra do romancista russo.

Fotos: Divulgação
Compreender a dimensão sobre-humana do criador de Guerra e Paz e Anna Kariênina foi o desafio de Rosamund Bartlett
Quando Liev Tolstói (1828-1910) morreu, em uma estação ferroviária no vilarejo de Astápovo, a 300 quilômetros de Moscou, um trem de 800 lugares partiu da capital russa rumo a Iasnáia Poliana, a lendária propriedade rural na qual o escritor viveu 70 dos seus 82 anos.
Em seu diário, a viúva Sônia Behrs (1844-1919) registrou a chegada de diversos jornalistas, de um grupo de 52 moças de São Petersburgo e até de um muçulmano do Cáucaso que trazia uma coroa de flores para adornar o túmulo erguido em uma ravina onde, segundo o irmão de Tolstói, estava escondido o segredo de toda a felicidade humana. A mansão ancestral de Iasnáia Poliana virava um local de peregrinação. Tólstoi era venerado com um santo.

Tentar compreender a dimensão sobre-humana do criador de Guerra e Paz (1869) e Anna Kariênina (1877) foi o grande desafio com que se deparou a inglesa Rosamund Bartlett, cujo monumental trabalho sobre o romancista acaba de ser publicado no Brasil pela Globo Livros.

Em entrevista exclusiva ao JORNAL DA PARAÍBA, a autora de Tolstói – A Biografia (Biblioteca Azul, 640 páginas, R$ 69,90) falou sobre a missão de contar uma vida que foi o modelo arquetípico de um país onde a figura de um ermitão barbudo chegou a ser mais importante que a de um tsar.

“Eu tive a sorte de aprender russo na escola, quando tinha 14 anos”, relata Bartlett, lembrando-se de quando surgiu seu interesse pela cultura que lhe rendeu uma cátedra na Universidade de Oxford, onde fez seu doutorado, e a biografia de outro escritor, Antón Tchekhov (1860-1904).

“Meu avô fez parte de um grupo idealista de Cambridge que, nos anos 1930, foi atraído pela antiga União Soviética. Ele tornou-se membro do Partido Comunista, foi a Moscou várias vezes e manteve seu amor pela cultura russa mesmo depois que se desiludiu politicamente. Eu fui estudar russo na universidade e a literatura começou a me interessar enquanto eu estava morando em Leningrado, como parte da minha graduação”.

Publicado na Inglaterra em 2010, após três anos de pesquisa e um ano e meio de escrita, a biografia inclui, em sua edição brasileira, uma cronologia do biografado, as árvores genealógicas da família de Tolstói e de sua esposa, vasto caderno de imagens, sugestões de bibliografia e índice remissivo. Em termos de conteúdo, lança um competente olhar sobre o Tolstói educador, fundador de escolas e do tolstoísmo, uma corrente de pensamento que pregava ideais sufocados pelo império do tsar Nicolau II (1894-1917), pela Igreja Ortodoxa (de onde foi excomungado) e por regimes subsequentes.

“O tolstoísmo, hoje, é quase inexistente na Rússia”, revela Bartlett. “Um movimento que pregava o pacifismo, o vegetarianismo, a abstemia, a abolição da propriedade privada, a importância da natureza e de ganhar o pão de cada dia com o suor do seu rosto era algo à frente de seu tempo na década de 1880, mas não resistiu à corrupta e ultra-consumista Rússia de hoje, apesar de ter muito a oferecer àqueles que veem muita pobreza ao redor e não pensam no capitalismo como uma resposta. Evidentemente, isso não ajudou o legado espiritual de Tolstói, que foi extremamente influente na década de 1920, mas progressivamente censurado pelo governo soviético de Stalin (1879-1953)”.

REVIRANDO NA COVA
Segundo a autora, após a Revolução Russa, Tolstói passou a ser encarado de forma “unidimensional”, como o escritor patriota de obras como Guerra e Paz, que narra o triunfo da nação diante do exército de Napoleão durante a campanha no território eurasiático. Para ela, o homem que, prestes a completar 60 anos, em 1887, foi retratado arando o campo, entre dois cavalos brancos, estaria se revirando na cova diante do “nacionalismo cru”, do “obscurantismo religioso” e da “agressiva discriminação contra minorias” que, em suas palavras, constituem a Rússia moderna.

“Deve-se salientar que o interesse de Tolstói pelas classes inferiores da Rússia foi restrita ao campesinato”, sublinha. “Ele não demonstrou muito interesse, por exemplo, pela burguesia, que era uma classe baixa no segregado sistema de castas da Rússia e é descrita com desprezo nas páginas de seus romances.

Os camponeses podiam também gostar de dinheiro, mas como um ‘nobre arrependido’, que estava perfeitamente ciente de sua classe ser cúmplice da moral iníqua da instituição de servidão, Tolstói tendia a idealizá-los. Ele viveu entre os camponeses, nas profundezas da Rússia rural, durante a maior parte de sua vida, abrindo escolas para ensiná-los a ler e escrever e, mais tarde, vestindo-se como eles e dispensando seus servos. Como homem de grande intelecto que sujeitava tudo ao escrutínio racional, ele invejava a simplicidade do modo de vida e do que ele achava que eram os instintos morais natos e inconscientes dos camponeses, que não haviam sido corrompidos pela ‘civilização’ ocidental”.

O ESCRITO COMPETITIVO E EGOÍSTA
Um sujeito “hipersensível”, que adorava cavalgar mas cogitava abandonar a montaria porque até mesmo andar a cavalo era uma “atividade autoindulgente” ante os milhares de camponeses que, ao seu redor, morriam de fome. Que, mesmo após sua excomunhão, orava de pés descalços, em pleno inverno russo, nos bosques de Iásnaia Poliana. As descrições de um Tolstói quase que beatificado são contrapostas, no livro, pela apresentação de um intelectual competitivo, que não admitia fazer parte de nenhum grupo literário no qual ele não fosse o centro das atenções.

“Era mais fácil para ele com escritores estrangeiros, que não representavam uma ‘ameaça’, embora sua admiração por eles permanecesse no nível da página escrita”, explica Bartlett. “Há uma exceção: o hoje quase esquecido Berthold Auerbach (1812-1882), a quem ele idolatrava enquanto estava envolvido com a educação. Tolstói só foi ao exterior duas vezes, quando ainda era jovem, muito antes de alcançar fama internacional com seus romances. Ele só teve a oportunidade de conhecer escritores estrangeiros como Rainer Maria Rilke (1875-1926) e George Bernard Shaw (1856-1950) pessoalmente quando eles foram visitá-lo ou escreveram para ele”.

Na esfera privada, o pai de 13 filhos (dos quais oito sobreviveram a males prematuros) ganhou contornos de marido inapto, de atitudes pouco respeitáveis em relação ao sexo feminino e cujo ego o fazia dar as mãos aos pobres mas virar as costas às necessidades de sua família. Um dos méritos da biografia de Bartlett é restaurar a reputação de Sônia Behrs que, junto com o braço direito de Tolstói, Vladimir Tchertkóv (1854-1936), foram as figuras mais controversas dos muitos capítulos já escritos sobre a trajetória biográfica de Tolstói.

“Sônia Behrs certamente sofreu uma série de abusos, tanto no final de sua vida quanto depois dela, daqueles fanáticos seguidores do marido que se ressentiam de suas tentativas de preservar seu casamento e o estilo de vida confortável da família”, defende Bartlett, que se refere a Behrs como “a mulher que aturou Tolstói por 48 anos". “Ela era uma mulher notável e teve um papel importantíssimo em prover a estabilidade doméstica de que Tolstói precisava para escrever seus romances. Mas ela tinha suas próprias falhas, e eu acho que minha contribuição foi dispensar uma significativa atenção a ela em minha biografia, retratando-a de uma maneira simpática mas objetiva”.

TRADUZINDO 'KARIÊNINA'
Behrs foi também a primeira leitora e copista do caudaloso Guerra e Paz, além de ter sido um possível modelo para a personagem Kitty, de Anna Kariênina, obra que Bartlett atualmente traduz sob encomenda da Oxford University Press, mesma editora que publicou sua biografia sobre Tchekhov em 2004. “A tradução clássica inglesa de Aymler (1858-1938) e Louise Maude (1855-1939) de Anna Kariênina tem sido impressa desde 1918, e a editora decidiu que já era hora de comissionar uma nova tradução. Você realmente começa a conhecer um escritor quando traduz os seus trabalhos. Eu encontrei inspiração para minhas biografias na experiência íntima da tradução, e escrever as biografias foi igualmente útil quando se tratava de traduzir”.

Sobre a influência literária de Tólstoi entre os nossos contemporâneos, Bartlett destaca os nomes do americano Jonathan Franzen (As Correções, Liberdade) e do indiano Vikran Seth (inédito no Brasil) como representantes de uma escrita na qual paira a sombra de Tolstói. “Franzen e Seth são ficcionistas claramente interessados na escrita em escala épica sobre as famílias através das gerações. Se qualquer escritor contemporâneo pode ser seriamente comparado a Tolstói, porém, já é outra questão. Eu não estou muito certa de que a maneira de Tolstói escrever esteja experimentando um surto especial de popularidade hoje. Naturalmente, ele foi um dos primeiros autores a quem os futuristas queriam derrubar da nave da modernidade, um século atrás, mas, na década de 1930, seu estilo de escrita foi escolhido como modelo para o realismo socialista, uma ideologia altamente conservadora, artisticamente falando”.

Para Bartlett, a suposta ascensão do interesse pelo estilo tolstoiano pode denotar, na verdade, o retorno dos valores conservadores do romance como gênero narrativo. “Evidentemente, Tolstói será uma inspiração perene para os novos escritores devido à sua incomparável habilidade de trazer personagens à vida. Ao mesmo tempo, sua varredura épica nos leva das esferas privadas das casas de veraneio e salões de sociedade até os campos de batalha da história de sua nação. Quem não gostaria de ser capaz de escrever assim?”

Jornal da Paraíba

NAS MELHORES SALAS: O "SUPER BARBOSA" CONTRA CHICANAS!

Barbosa não aceita chicanas...





Jornal do Comércio


ESTAN LLEGANDO!

Mais Médicos... Os profissionais começam a atender a população a partir do dia 16 de setembro.






Diário de Pernambuco

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL!

Conta de luz deverá ficar até 4% mais barata na Paraíba; Confira

Conta de luz deverá ficar até 4% mais barata na Paraíba; Confira
Apesar da carestia que vem comprometendo o poder aquisitivo dos paraibanos este ano, terá um alívio que vai trazer economia ao bolso do consumidor e no custos das empresas.

Os usuários da Energisa Paraíba, que compreende 1,1 milhão de clientes, vão pagar menos pelo consumo da energia elétrica com a revisão tarifária. A partir do dia 28, indústrias (-4,03%) e consumidores residenciais (3,80%) terão as maiores reduções, segundo informou ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Já a conta de energia dos pequenos comerciantes foi um pouco menor (- 2,59%).

Vale lembrar que o recuo do índice, que vai atingir 216 municípios paraibanos, faz parte da terceira revisão tarifária periódica da Energisa Paraíba.

A previsão inicial em junho da Aneel para a redução média era de um índice menor (- 2,54%). Já o setor industrial, a estimativa era de queda de 5,08%, enquanto os consumidores residenciais a Aneel previa um desconto bem menor (-1,45%).

O secretário executivo do Procon Paraíba, Marcos Santos, afirmou que a revisão tarifária não deixa de ser uma vitória para a população. “Recebemos de bom grado a notícia que vai beneficiar, principalmente, os consumidores de baixa renda que têm mais dificuldade em pagar suas contas”, afirmou. Segundo ele, as reclamações contra a Energisa estão entre as principais registradas no órgão contra concessionárias .

Já o presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Artur de Melo, afirmou que, como o setor está em baixa, índice para menos é sempre bem vindo. “É melhor do que reajuste, mas não vai ter muito impacto na vida dos comerciantes”, frisou.

A revisão tarifária ocorre a cada quatro anos e já é prevista nos contratos de concessão. Ela tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente reconhecidas pela Aneel.

Os descontos divulgados pela Aneel, que começam a vigorar este mês, só vão ter impacto na conta de energia elétrica em setembro. Mas desde já a redução foi bem recebida por representantes do comércio, indústria e consumidores da Paraíba.

ENERGISA

A assessoria de imprensa da Energisa informou que a concessionária prefere se pronunciar sobre o assunto quando as planilhas sobre o recuo dos índices forem publicadas no Diário Oficial da União.

PRIMEIRA REDUÇÃO

Em 24 de janeiro deste ano, a Aneel, por meio da medida do governo federal, reduziu em 18% a conta das residências dos 216 municípios paraibanos cobertos pela Energisa Paraíba, enquanto na indústria a queda chegou a 32%.

Contudo, medida do governo do Estado, por meio da lei 9.933, elevou os percentuais de cobrança do ICMS sobre a energia de algumas faixas de consumidores no Estado, que consomem de 51 quilowatts até 300 quilowatts hora por mês.

@folhadosertao
com jornaldaparaiba

GRITE PELO CARIRI DA PARAÍBA!

Manoel Jr sugere implantação da UEPB em Pedras de Fogo e Guarabira


Outra proposta do deputado é a construção de uma ponte sobre o Rio Paraíba

O projeto para a construção de uma ponte sobre o Rio Paraíba, com extensão de aproximadamente dois mil metros e ligando os municípios de Lucena a Cabedelo, e a proposta de expansão da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) para Pedras de Fogo e Guarabira foram apresentados pelo deputado federal Manoel Júnior (PMDB), e fazem parte das emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014.
Segundo Manoel Junior, a expansão da UFPB para Pedras de Fogo será fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de mais de 50 municípios da Paraíba. Segundo o peemedebista, serão mais de 700 mil pessoas diretamente beneficiadas, nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.
Quando aprovado, o campus de Pedras de Fogo contará com o Centro de Formação Tecnológica e Social e ofertará cinco cursos de tecnólogos: Tecnologia da Produção Agroindustrial; Tecnologia da Pequena e Média Produção Agropecuária; Tecnologia da Informação e Computação; Tecnologia da Gestão Social e Comunitária, além de Bacharelado em Ciências Contábeis.
No Brejo paraibano, o campus de Guarabira terá um Centro de Medicina e Saúde Pública com os cursos de Medicina; Enfermagem; Nutrição e Segurança Alimentar; Licenciatura em Química da área de Saúde; Licenciatura em Ciências Biológicas e Tecnologia em Radiologia.
“Posso assegurar que a implantação desses novos campi da UFPB será um divisor de águas no nosso Estado e consolidará o Litoral Sul e Brejo Paraibano como polos de desenvolvimento capaz de fomentar a prosperidade duradoura que a Paraíba tanto necessita”, declarou Manoel Junior.
Com relação à construção da ponte ligando Cabedelo a Lucena, o parlamentar ressaltou que esta é amelhor alternativa para solucionar o problema do transporte de carga na Paraíba. “Essa ponte terá aproximadamente 2 km de extensão e ligará a BR 230, em Cabedelo à PB 025, na praia de Costinha, no município de Lucena”, justificou.
Segundo Manoel Junior, a obra vai permitir ainda, a interligação da BR 101 ao Porto de Cabedelo, mediante a utilização da Rodovia Estadual PB 025 (que deverá ser federalizada) e vai desafogar o trânsito e o tráfego de caminhões na região metropolitana.
“A construção de uma ponte interligando o Litoral Norte e o Litoral Sul da Paraíba representa um passo importante para o desenvolvimento do nosso Estado, pois além de encurtar distâncias, diminuir o fluxo de veículos pesados na região metropolitana, vai ampliar os acessos terrestres ao Porto de Cabedelo, contribuindo consideravelmente, para o aprimoramento dos serviços prestados”, destacou Manoel Junior.
A LDO tem duração de um ano e orienta a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Bem como, das empresas públicas e autarquias. Seu objetivo principal é sintonizar a Lei Orçamentária Anual - LOA com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual.
da Redação (com assessoria)
WSCOM Online

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O "MARTELO DE BARBOSA"

Barbosa não conjuga o verbo revisar...






Diário do Nordeste

PRESÍDIO OU LOJA DE ELETRÔNICOS?

Operações apreendem TV’s, micro system e playstations em penitenciárias de Alagoinha,agreste paraibano.

O Secretário de Administração Penitenciária Wallber Virgolino, determinou a 
instauração de sindicância administrativa

Uma operação de segurança denominada ‘Alfa’, realizada nesta quarta-feira (21), na Cadeia Pública do Município de Alagoinha, no Agreste Paraibano, apreendeu diversos produtos eletrônicos, drogas e armas que estavam sob posse dos presidiários.
Dentre os equipamentos, os destaques seguem para três playstations, pen-drives, aparelhos de rádio, televisão, micro system e DVD’s, além de armas brancas e drogas (54 papelotes de maconha).
A Secretaria de Administração Penitenciaria do Estado – SEAP, através da Gerência Executiva do Sistema Penitenciário – GESIPE e o Grupo Penitenciário de Operações Especiais – GPOE cumpriram a operação que ocorreu durante todo o dia e foi motivada por solicitação da juíza da Comarca de Alagoinha, Inês Cristina Selbmann.
O Secretário de Administração Penitenciária Wallber Virgolino, determinou a instauração de sindicância administrativa para apurar conivência de algum servidor.
Ainda nesta quarta-feira (21), agentes penitenciários lotados no Presídio do Roger, sob a coordenação dos diretores David, Lincon e Bruno, realizaram a ‘Operação Bravo’, onde foram apreendidos 12 telefones celulares, 03 armas brancas e maconha.
As ações desenvolvidas fazem parte do cronograma baixado pela Secretaria de Administração Penitenciaria do Estado – SEAP, visando moralizar o Sistema Prisional Paraibano e desarticular possíveis núcleos criminosos existentes em algumas Unidades Prisionais.
Segundo o secretário Wallber Virgolino: “A determinação do governador é agir de forma contundente, disciplinadora e repressiva de Cabedelo a Cachoeira dos Índios. onde houverem unidades prisionais na Paraíba”.
Do Portal Correio
Brejo.com

LIXO GERA RENDA

Mais de 10 mil pessoas sobrevivem do lixo na Paraíba

Catadores trabalham 10 horas por dia, ajudam a preservar o meio ambiente, mas são invisíveis à sociedade

(Foto Reprodução)
(Foto Reprodução)
O que ninguém quer e a população descarta vira matéria-prima na mão deles. São os catadores de lixo, que trabalham até 10 horas por dia, mas ganham em média R$ 391,93, a pior renda do Nordeste. A Paraíba tem 10.445 pessoas que vivem de produtos recicláveis, segundo a pesquisa Situação Social das Catadoras e dos Catadores de Material Reciclável e Reutilizável, divulgada ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em parceria com a Secretaria Geral da Presidência da República (SG/PR) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O estudo utilizou dados disponíveis no Censo Demográfico de 2010, a partir de seis temas: demografia; trabalho e renda; previdência; educação; acesso a serviços públicos; e inclusão digital. No Brasil, 387.910 pessoas exercem a atividade de catação de material reciclável como atividade remunerada principal.
Segundo a pesquisa, quase a metade (49,9%) dos catadores paraibanos estão na faixa etária entre 30 e 49 anos. Um dado preocupante: 4,2% têm menos de 17 anos, portanto não atingiu a idade adulta. Essa já foi a realidade de José Caetano da Silva Neto. Ele tem hoje 32 anos, mas lembra que começou a catar lixo aos 10 anos, acompanhando o pai e os irmãos no antigo Lixão do Róger. Caetano confirma que muita gente ainda discrimina o trabalho dos catadores, considerados ‘invisíveis’ para a sociedade, mas o segredo é ser indiferente. “Quando alguém nos trata mal, eu procuro nem me importar. Mas, também tem muita gente que gosta de mim. Fiz muitas amizades nos locais de coleta”, conta.
Com os R$ 400 que ganha trabalhando no Núcleo de Coleta Seletiva, no bairro Treze de Maio, na Capital, Ronaldo José Dias, 41, sustenta mulher e dois filhos: “A mulher cuida da casa e eu venho para cá. É duro, mas fazer o quê?”. Ronaldo já trabalhou como borracheiro na juventude, mas, o lixo apareceu no seu destino há 15 anos. Se tivesse uma oportunidade, eu procurava outro trabalho. Mas, nessa idade…”.
Do  Portal Correio da Paraíba
Brejo.com

O POVO QUER "MAIS DINHEIRO"

MEC quer criar Programa Mais Professores
 







O Ministério da Educação (MEC) quer levar professores a escolas onde faltam docentes em ação semelhante ao Mais Médicos. O Mais Professores faz parte do Compromisso Nacional pelo Ensino Médio, apresentado hoje (21) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na Câmara dos Deputados. A criação do programa já havia sido comentada antes pelo ministro, mas é a primeira vez que é apresentado em detalhes.

Segundo Mercadante, o compromisso ainda está em fase de desenvolvimento e depende do Orçamento disponível. Entre as ações do programa, está a proposta de levar professores a escolas de municípios com índices de desenvolvimento humano baixos ou muito baixos e que tenham um baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - índice calculado a partir do fluxo escolar e o desempenhos dos estudantes em avaliações nacionais.

A intenção é que, mediante o pagamento de uma bolsa, professores se disponham a reforçar o quadro dessas escolas. Para as escolas com baixo rendimento, a pasta quer atrair bons professores para melhorar o ambiente acadêmico. Caso não haja professores disponíveis na rede, o MEC cogita a participação de professores aposentados que queiram voltar às salas de aula.

Segundo Mercadante, as áreas com as maiores carências de professores são matemática, física, química e inglês. O ministro diz que as disciplinas representam cerca de 3% das matrículas de ensino superior, índice que tem se mantido constante. O Mais Professores, esclarece o ministro, ainda é uma proposta em aberto.

Além de atrair professores para áreas carentes, o compromisso propõe o aperfeiçoamento da formação continuada dos docentes, com o desenvolvimento de material didático específico e a criação da Universidade do Professor, uma rede que vai concentrar todas as iniciativas voltadas para a formação docente. Pretende-se que em um mesmo portal o professor possa acessar todos os cursos e programas disponíveis.

O compromisso prevê também um redesenho curricular do ensino médio, para que as disciplinas ensinadas tenham uma maior integração entre si. Para que o ensino seja melhorado, a pasta aposta na educação integral. Para 2013, segundo o ministro, está prevista a adesão de 5 mil escolas no ensino de dois turnos. No ano que vem, serão 10 mil centros de ensino.

Faz parte do compromisso a ação Quero ser Professor, Quero ser Cientista, com a oferta de 100 mil bolsas de estudo para jovens que queiram ingressar na área de exatas. Além disso, o ministério desenvolveu, em conjunto com pesquisadores, um kit para estimular o interesse pelas ciências. "Vamos distribuir os kits de ciências para alunos de toda a rede. Ele vai poder manipular, usar. É inspirado em alguns brinquedos, mas mais sofisticado e barato", explicou Mercadante.

Mercadante diz que o ensino médio é uma fase que precisa de atenção. "Andamos muito nos anos iniciais [do ensino fundamental], melhoramos nos anos finais e simplesmente atingimos a meta [do Ideb] no ensino médio. O que é pouco. Ainda precisamos de um salto de qualidade", disse.

Em 2012, 8.376.852 alunos estavam matriculados regularmente e 1.345.864 cursavam o ensino médio pelo Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com o Censo Escolar. A maioria das matrículas do ensino médio está na rede estadual de ensino (84,9%). As escolas privadas ficam com 12,7% das matrículas, as escolas federais com 1,5% e as municipais com 0,9%.

A defasagem idade-série ainda é alta, segundo o MEC, em 2012, dos estudantes matriculados no período, 31,1% têm idade acima do esperado para a série que cursam. 

Fonte: Agência Brasil

COMPRARAM O QUÊ?

Candidatos a prefeito gastaram R$ 11,6 mi na campanha em JP

Os gastos dos candidatos disponibilizou nessa quarta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral
Imagem Ilustrativa
Imagem ilustrativa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou nessa quarta-feira (21) os gastos dos candidatos a prefeito nas eleições do ano passado. De acordo com o TSE, os sete postulantes gastaram juntos R$ 11.649.864.
Foram gastos R$ 3.686.039,47 para a campanha do senador Cícero Lucena (PSDB), R$ 3.059.905,29 para a do atual prefeito Luciano Cartaxo (PT), e R$ 2.513.253,27 para a da atual secretária de Comunicação Institucional do Estado, Estela Bezerra (PSB).
Para a campanha do ex-governador José Maranhão (PMDB), foram declarados gastos de R$ 2.375.074,95. Já as dos candidatos Renan Palmeira (R$ 10.210), Antônio Radical (R$ 4.128,02) e Lourdes Sarmento (R$ 1.255).
Sobre as receitas, o TSE informa que tiveram: Cícero Lucena (R$ 3.073.848,92), Luciano Cartaxo (R$ 2.529.905,29), Estela Bezerra (R$ 2.515.950), José Maranhão (R$ 2.380.077,46), Renan Palmeira (R$ 10.210), Antônio Radical (R$ 4.128,02) e Lourdes Sarmento (R$ 1.271).
Campina Grande
Em Campina Grande, os então candidatos a prefeito gastaram: Daniella Ribeiro (R$ 5.226.375,77), Tatiana Medeiros (R$ 4.507.220,68), Romero Rodrigues (R$ 4.010.560,33), Guilherme Almeida (R$ 339.376,87), Artur de Almeida (R$ 248.973), Alexandre Almeida (R$ 165.895,12), e Sizenando Leal (R$ 4.000).
Com relação às receitas, tiveram Daniella Ribeiro (R$ 4.076.980), Guilherme Almeida (R$ 336.500), Romero Rodrigues (R$ 4.011.212,5), Artur de Almeida (R$ 248.973), Sizenando Leal (R$ 4.000), Alexandre Almeida (R$ 166.000) e Tatiana Medeiros (R$ 4.309.839,18).
Portal Correio

CHUVA?

Professor ressalta medidas para evitar racionamento em Campina Grande
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Foto: Paraibaonline
O professor Janiro Costa, da Universidade Federal de Campina Grande, participou da Audiência Pública sobre a atual situação do açude Epitácio Pessoa que abastece Campina Grande e outras cidades e distritos.
Janiro disse que o município campinense corre um risco de ter racionamento, o que acarretaria em um desastre social, econômico e ambiental.
O professor acredita que a Agência Nacional das Águas (ANA) não geriu de forma eficaz o açude de Boqueirão. Segundo ele, para amenizar e retardar o processo de racionamento é preciso tomar algumas providências.
– As ações a serem tomadas devem seguir três aspectos: a companhia de água (Cagepa) deve fiscalizar a quantidade de vazamentos, essa perda é muito grande provoca um consumo muito mais alto do que a demanda da cidade; não deve ser mais praticada a irrigação nas margens do Boqueirão, mas sou a favor de um ressarcimento financeiro; e devemos convocar a população para poupar água no máximo possível – ressaltou o professor.
Ainda segundo Janiro, se estas ações tivessem sido tomadas há mais tempo e de forma continuada pela a ANA, “poderíamos evitar essa situação. Mas, se começarmos agora nesses meses mais críticos, poderemos adiar, se possível, e até conseguir passar 2014”.
As informações repercutiram na Rádio Caturité AM.
Fonte: Da Redação
Paraibaonline

"ESTAN LLEGANDO"

MAIS MÉDICOS

Brasil assina convênio internacional para contratar 4 mil médicos cubanos

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 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, assinou nesta quarta-feira (21) termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar coletivamente médicos de Cuba para atuar no Brasil. O acordo prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil médicos cubanos.


Na primeira etapa do convênio, informou o ministro, desembarcarão no país no próximo final de semana 400 profissionais cubanos. Eles serão alocados em parte dos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase doprograma Mais Médicos, destinado a levar profissionais de medicina para cidades carentes de assistência no interior do país. Desses 701 municípios, 84% estão nas regiões Norte e Nordeste.

Ao contrário dos brasileiros e estrangeiros que se inscreveram no Mais Médicos, os cubanos não poderão escolher os municípios para onde serão enviados. De acordo com o ministro da Saúde, todos os cubanos têm residência médica em medicina da família e, dos 400 que chegarão no final de semana, 30% têm pós-graduação em outras especialidades.

Padilha disse que, pelo acordo, o governo brasileiro pagará à Opas, o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais contratados pelo Mais Médicos (R$ 10 mil), e a organização repassará esse dinheiro para o governo cubano. O valor total do acordo com a Opas é de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014, informou Padilha.

O ministro afirmou não ter conhecimento sobre quanto dos R$ 10 mil ficará com os médicos e quanto irá para o governo cubano. Ele disse que não cabe ao governo brasileiro fazer esse questionamento. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, presente à entrevista coletiva concedida nesta quarta noMinistério da Saúde, disse que também não sabia informar.

Também serão fornecidos aos cubanos os demais benefícios oferecidos a aprovados no Mais Médicos (auxílio-moradia e alimentação), pagos pelas prefeituras. A partir do dia 26, os médicos cubanos participarão, ao lado dos profissionais brasileiros e estrangeiros selecionados pelo Mais Médicos, de uma avaliação de três semanas em universidades públicas. De acordo com Padilha, somente os profissionais aprovados por essas universidades serão encaminhados aos municípios.


O ministro da Saúde informou que o segundo grupo de cubanos (2 mil) chegará ao Brasil em 4 de outubro para participarem da segunda rodada de avaliações. A data foi escolhida para coindicir com o período em que serão avaliados nas universidades os profissionais brasileiros e estrangeiros do Mais Médicos. O último grupo de cubanos (1,6 mil) deverá chegar até o final de novembro.

De acordo com o representante da Opas, os médicos cubanos poderão optar por trazer as famílias para o Brasil, mas serão os responsáveis pelas tratativas para obtenção de visto de saída dos parentes.

Em maio, antes de o governo lançar o programa Mais Médicos, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, havia anunciado a negociação de um acordo para contratações de médicos de Cuba. Na ocasião, Patriota falou em 6 mil cubanos.


G1
MaisPB