domingo, 16 de fevereiro de 2014

CHAPAS DE PESO

PB terá três chapas de peso nas eleições deste ano

Veja como estão compostas as chapas que tendem a desenhar a campanha de 2014.


Por Gutemberg Cardoso

A primeira grande mexida no tabuleiro das sucessões das eleições deste ano é significativa e importante, principalmente para o governador Ricardo Coutinho. Eu explico, Rômulo Gouveia decidindo ser o seu candidato a senador, Rômulo tem esta garantia de Ricardo, era o pé que o Governador precisava para ter em Campina Grande na disputa que vai travar contra dois campinenses, Cássio Cunha Lima e Veneziano Vital do Rêgo.

Rômulo também não tomou essa decisão a preço zero, ele sabia que só teria vaga na chapa de Cássio para deputado federal, ou seja, fora da chapa. E aí vocês entenderão, na chapa de Cássio, o vice deve ser Agra ou Ricardo Marcelo e o senador será Cicero, o pé na capital na chapa de Cássio. Portanto, é a primeira mexida significativa e o panorama vai começando a se definir com o novo posicionamento de Rômulo Gouveia.

Ricardo já tem um senador, vai em busca agora de um nome do sertão abaixo para a vaga de vice-governador e eu já começo a apostar que ele vai oferecer a vaga de vice para o PTB de Wilson Santiago, ou para o próprio presidente ou para seu filho. E Ricardo deve dizer para Santiago se candidatar a deputado federal e seu filho, que é jovem, será o vice. Querem saber quem é a outra opção de Ricardo Coutinho para vice na chapa? Ele pode oferecer também para Efraim Filho e Efraim Morais sairia candidato para deputado federal no lugar do filho.

Dessa forma, a chapa de Ricardo ficaria com ele, de João Pessoa, Rômulo, de Campina Grande, e essa outra conjectura do alto sertão. E aí vai começando a se definir, na chapa de Cássio ninguém tem dúvidas do nome do senador, será Cícero Lucena, e se não for ele Cássio procurará Wilson Santiago. E nesse cenário, Cícero poderia sair para federal ou seguiria para ostracismo? Não, ninguém acredita. Então, a chapa de Cássio terá Cícero e como vice, todos já sabem, a conversa de Cássio é com Agra, se o ex-prefeito de João Pessoa não aceitar (ou não tiver saúde) Ricardo Marcelo também tem esta franquia e esse convite.

A chapa de Veneziano já tem Campina Grande, que é o próprio; para o Senado, Veneziano está cavalheiro, vai oferecer para Wilson Santiago (que é o que ele mais deseja) em uma disputa competitiva. E para vice de Veneziano? Será oferecido ao PT, que provavelmente não conseguirá emplacar uma candidatura própria dentro desse rolo compressor dessas três grandes candidaturas, vai oferecer para Nadja Palitot ou para Lucélio Cartaxo, o irmão do prefeito de João Pessoa. E eu já imagino que Lucélio oferecerá o nome de Nadja, uma mulher, um diferencial. Veneziano também tem uma carta na manga, se Santiago optar pela chapa de Cássio ou de Ricardo, Veneziano tem uma reserva de luxo para a vaga do Senado que é José Maranhão.

Nos demais partidos, o Major Fábio tocará sua candidatura na faixa própria, a Frente de Esquerda também vai lançar um nome, restam ainda o PR, de Wellington Roberto, e o PP, de Aguinaldo Ribeiro. Não acredito que os dois tenham condições de emplacar nomes para vice-governadoria nem para o Senado. No caso de Wellington Roberto , ele vai exigir espaço político, mas no de Aguinaldo Ribeiro há dois complicadores... O primeiro, ele não pode se agregar na chapa de Cássio porque será e oposição à Dilma e ele não pode estar em um palanque que vai hostilizar Dilma porque ele sonha em voltar para o Ministério e tem a vaga assegurada na disputa para deputado federal, mas ele pode também ingressar na chapa de Ricardo Coutinho indicando sua irmã como vice. Mas o Governador vai apoiar Eduardo Campos para presidente da República batendo de frente com Dilma. Ou seja, Aguinaldo está cercado e a probabilidade é dele disputar a vaga de deputado federal igualmente com Wellington Roberto.

A preço de hoje, se você me perguntar como as chapas estariam compostas eu digo que Ricardo sairá para governador, Rômulo para senador e Efraim Filho para vice. Já a chapa de Cássio, terá ele para governador, Cícero para o Senado e Agra para vice-governador. Na outra teríamos Veneziano para governador, Wilson Santiago para o Senado e Nadja Palitot para vice.

Anotem essas chapas e me cobrem no futuro, pois 80% estará batendo.

Radar Sertanejo

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

OLHA O QUE ELA MANDOU!

Dragão é para o povo. Eu quero um ministério!






Diário do Nordeste

DEPUTADOS... MENSALÃO; METRÔ... Ô TREM BÃO...!!!!!

Promotoria suspeita que cartel do Metrô tenha desviado até 875 milhões

 São Paulo 



Os acordos foram firmados entre 2008 e 2010 durante a gestão do então governador José Serra (PSDB), uma das principais lideranças da oposição ao PT no Brasil e que já perdeu duas eleições presidenciais.
A ofensiva da Promotoria do Patrimônio Público ocorre no momento em que a diretoria do Metrô decidiu acatar uma recomendação e suspender por 90 dias todos os contratos de reforma que ainda estão em andamento.
Nos próximos três meses o promotor quer ouvir os representantes das empresas brasileiras Tejofran, Iesa e MPE Montagem e Projetos especiais, além das estrangeiras Alstom (francesa), Siemens (alemã), Bombardier (canadense) e Temoinsa (espanhola) para tentar identificar as irregularidades e descobrir qual foi o prejuízo exato. “Precisamos calcular o quanto exatamente já foi pago para essas empresas e quanto ainda será pelos trens que estão sendo reformados”, afirmou Milani.
Conforme o promotor, os conglomerados formados por essas empresas já reformaram 36 trens das linhas 1-azul e 3-vermelha. Outros dez veículos estão sendo reformados e há ainda 42 à espera da modernização. Caso as empresas admitam a formação do cartel, o promotor diz que vai firmar um Termo de Ajustamento de Conduta no qual cada companhia se comprometerá a devolver os recursos a mais que receberam. Agora, se elas não admitirem a culpa, o promotor ameaça mover um processo judicial no qual vai pedir inclusive a dissolução de todas essas companhias no Brasil.

Trem fantasma

No contrato inicial, conforme Milani, houve uma divisão da prestação dos serviços em quatro lotes. Não houve disputa no processo licitatório. Cada conglomerado (formado por até três das empresas citadas) ficou com um lote. E é justamente por isso que surgiu a suspeita da formação do cartel. Documentos obtidos pela promotoria demonstram executivos das empresas tratando dos valores que cobrariam do governo para a reforma dos veículos.
De acordo com o promotor, os trens que já foram modernizados apresentaram falhas ao ter implantado um novo sistema no qual o veículo poderia ser guiado à distância, sem a presença de um maquinista. “Os próprios diretores do Metrô disseram que esse trem sumia do painel na central de operações. Eles não eram mais encontrados no sistema e acabaram dando a ele o apelido de trem fantasma”, afirmou. Esse erro vem sendo corrigido, diz ele.
Outro problema é o que Milani chamou de aumento injustificado no valor do contrato inicial. Saltou de cerca de 1,66 bilhão de reais para 2,5 bilhões de reais. É daí que foi feito o cálculo genérico do tamanho do rombo aos cofres públicos. Em nota, o Metrô contestou essa informação e disse que a quantia exata do contrato é de 1,7 bilhão de reais. Além disso, a companhia afirmou que a suspensão dos contratos foi uma forma de colaborar com as investigações do Ministério Público e de exigir o ressarcimento de eventuais prejuízos ao erário.
Questionado se há indícios de participação de alguma autoridade na irregularidade, Milani disse que nada veio à tona até o momento. Essa investigação dura quase dois anos e, ao menos por enquanto, não foi constatado o pagamento de propina a políticos ou dirigentes de órgãos públicos para facilitar a realização do esquema.
Em outros casos, tanto a Alstom como a Siemens são investigadas por suspeitas de dar dinheiros a políticos paulistas ligados ao PSDB para obter benefícios em contratos. No mês passado, o jornal Folha de S. Paulo publicou uma reportagem citando que a Alstom teria pago propina de até 15%  sobre o valor do contrato para conseguir fechar negócios com o governo paulista em 1998, durante a gestão de Mario Covas, também do PSDB. Já a Siemens, que denunciou o esquema de um suposto cartel metroferroviário em Brasília e em São Paulo, admitiu que um ex-dirigente seu usaria uma conta no paraíso fiscal de Luxemburgo para pagar suborno a autoridades brasileiras . Essa revelação foi feita pelo diário O Estado de S. Paulo em dezembro.
El País

OBRAS PARA O POVO!

Temos pressa...





Jornal do Comércio

CORRUPÇÃO NÃO É SÓ DA TERRA BRASILIS....

Três em cada quatro europeus acreditam que a corrupção está generalizada

     Bruxelas
    Apresentação do relatório sobre a corrupção na União Europeia. / REUTERS LIVE!
    Os europeus têm a sensação de viverem em um ambiente de corrupção generalizada. Três em cada quatro aderem a essa percepção, segundo um amplo estudo publicado nesta segunda-feira pela Comissão Europeia, com base em uma pesquisa de opinião pública e em análises próprias. Essa opinião é praticamente universal na Grécia (99%), Itália (97%) e Espanha (95%), mas também alcança níveis preocupantes em países com reputação de seriedade, como a Alemanha, onde 59% da população acredita que as irregularidades administrativas estão muito difundidas.
    Buscando legitimidade nessas cifras, o Poder Executivo da União Europeia elaborou seu primeiro relatório sobre a corrupção no bloco continental, um assunto delicado para os Estados membros, que relutam em aceitar um escrutínio externo. Bruxelas não se atreveu a realizar sua própria classificação dos países mais ou menos corruptos, mas analisou a situação de cada um, com casos concretos de pontos fracos e más práticas na luta contra esse fenômeno. “A corrupção mina a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e nos Estados de direito”, advertiu a comissária (ministra europeia) do Interior, Cecilia Malmström, ao apresentar os resultados. A comissária estimulou os governantes a atacarem esse problema, pois “os resultados mostram que não está sendo feito o suficiente”.
    Ao avaliar se o nível de corrupção cresceu nos três últimos anos, 77% dos espanhóis consideram que sim
    Bruxelas decidiu tornar esse relatório público – com vários meses de atraso – por causa da convicção de que o nível de corrupção reinante nos Estados membros deve ser controlado. Para ilustrar a magnitude do problema, o Executivo comunitário estima em 120 bilhões de euros (393,2 bilhões de reais) o custo anual da corrupção em todo o bloco. “Alguns indicadores mostram que a corrupção cresceu com a crise. Mas precisamente a crise demonstra a necessidade de lutar contra ela, nem que seja apenas por razões econômicas”, reiterou Malmström.
    Fonte: Comissão Europeia. / EL PAIS
    Apesar de tudo, embasar toda a análise comunitária em uma pesquisa de opinião acarreta riscos. Porque, se a percepção dos cidadãos correspondesse absolutamente à realidade, o nível de corrupção na UE seria igual ao de Estados ditatoriais ou com escassa tradição democrática. Provavelmente, a multiplicação de casos que vieram à tona e a menor tolerância a eles neste momento criam essa imagem de que há um problema generalizado. Só os escandinavos parecem escapar desse pessimismo sobre a honradez de seus poderes públicos.
    Acertadamente ou não, os cidadãos têm a convicção de que o problema se agrava. Mais da metade dos europeus acreditam que essas práticas pioraram nos últimos três anos, com a Espanha na liderança dessa percepção (77%). O ponto fraco dessa posição acontece quando se pergunta aos entrevistados sobre a sua própria experiência. Só 8% deles afirmam ter experimentado ou testemunhado um caso de corrupção no último ano, uma cifra que casa mal com a impressão entristecedora a respeito de um entorno corrupto. E, dos que viveram a corrupção de perto, só 12% a denunciaram.
    Bruxelas recomenda às autoridades que reforcem a prestação de contas
    O outro ponto fraco é que praticamente só se avalia a corrupção no setor público. A pesquisa Eurobarômetro que reúne as respostas dos cidadãos dedica também um pequeno anexo às práticas ilícitas no âmbito empresarial, o qual tampouco aparece muito bem na fita. Para 67% dos entrevistados, a corrupção é parte da cultura empresarial no país, embora as perguntas se centrem em grande medida nas conexões entre o mundo político e econômico e nas oportunidades que estas oferecem para comportamentos ilícitos.
    Além das cifras, Bruxelas oferece um diagnóstico do problema e uma série de recomendações. O relatório divulgado nesta segunda-feira salienta a falta de transparência dos políticos e os problemas no financiamento dos partidos. Também é citada a falta de controles, facilitando esses comportamentos contrários à norma. “Em muitos Estados membros, os controles internos no país (principalmente em âmbito local) são débeis e descoordenados. É preciso reforçá-los”, conclui o texto.
    Fontes da Comissão ressaltam também a falta de eficácia das agências e instituições que deveriam punir as condutas ilícitas nos 28 países da UE. Bruxelas detecta “falta de vontade política” para dotar esses organismos da independência necessária ou para estabelecer uma duração de seus mandatos que lhes permita sancionar as práticas irregulares.
    A falta de controles afeta principalmente os âmbitos regional e municipal, pois neles, segundo o relatório, a Comissão avalia que as medidas de fiscalização “tendem a ser mais fracas do que em nível central [nacional]”. Sem ter autoridade para impor medidas, a Comissão lança uma série de recomendações aos Estados, entre as quais figuram a melhoria da prestação de contas aos cidadãos, o reforço dos mecanismos de controle e o endurecimento das punições para os casos detectados, especialmente na distribuição de contratos públicos.
    O que o Executivo comunitário deixa de lado é uma avaliação desse fenômeno no âmbito das instituições europeias. Perguntada a respeito, a comissária Malmström alegou em entrevista coletiva que uma autoavaliação poderia acabar sendo pouco independente, e que por isso o trabalho será futuramente delegado ao grupo encarregado de medir a corrupção no Conselho da Europa, o órgão que vela pelos direitos humanos no continente, extrapolando o âmbito da UE. Depois desse primeiro exercício apresentado nesta segunda-feira, o próximo exame da corrupção no clube comunitário acontecerá dentro de dois anos.
    El País

    MÁ NOTÍCIA

    OMS

    Casos de câncer no mundo devem crescer 57% em 20 anos

    Relatório destaca que a doença está crescendo em ritmo alarmante

     O número de novos casos de câncer deve aumentar 57% em 20 anos, de acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer, divulgado hoje (3). Se em 2012 foram 14 milhões de casos diagnosticados, a previsão é que haverá 22 milhões nas próximas duas décadas. No período, as mortes por câncer, que atualmente chegam a 8,2 milhões por ano, devem chegar a 13 milhões.

    O relatório destaca que a doença está crescendo em ritmo alarmante e alerta para a necessidade de implementação urgente de estratégias de prevenção para mudar esse quadro.

    Os tipos de câncer mais frequentes mundialmente são os de pulmão (1,8 milhão de casos, 13% do total), mama (1,7 milhão, 11,9%) e cólon (1,4 milhão, 9,7%). Segundo o texto, o câncer de pulmão é responsável pelo maior número de mortes (1,6 milhão, 19,4%). Em seguida vêm o de fígado (9,1%) e o de estômago (8,8%).

    Mais de 60% dos casos estão na África, Ásia, América Central e América do Sul, regiões que concentram total de 70% das mortes causadas pela doença no mundo todo.

    O estudo teve a colaboração de 250 cientistas de mais de 40 países. A OMS ressalta que o envelhecimento da população e a falta de um sistema de saúde eficiente em países subdesenvolvidos devem ser os principais motivos desse aumento.

    Segundo o relatório, em 2010, os gastos anuais totais com câncer foram estimados em aproximadamente US$ 1,16 trilhão. O texto ressalta, entretanto, que metade dos casos de câncer poderia ser evitada se o conhecimento dos países sobre a doença fosse traduzido em ações adequadamente implementadas.

    Agência Brasil 
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