domingo, 22 de setembro de 2013

COLUNA BOQUEIRÃO

ABERTURA DA IGREJA?
Número dois do Vaticano, Pietro Parolini, disse, em entrevista ao jornal “O Universal” da Venezuela, que “o celibato pode ser discutido”.

TEM EM BRASÍLIA
O Iran informou que tem planos de enviar um animal ao espaço. Em Brasília tem muitos que se forem para o espaço melhoraria muito o Brasil.

PROJETO UM OITO VERDE
Será realizado em Boqueirão o “Projeto Um Oito Verde”, que visa plantar 5.000 mudas de árvores as margens do açude Epitácio Pessoa. A iniciativa do Projeto do ativista ambiental Pedro Aprígio com a colaboração da Universidade Estadual da Paraíba.

PROJETO UM OITO VERDE
O Projeto necessita de apoio de empresários, classe política e da sociedade de modo geral. O açude Epitácio Pessoa é responsável pelo abastecimento de diversas cidades da Paraíba, incluindo, Campina Grande, uma das maiores cidades do interior do Nordeste.

PROJETO UM OITO VERDE
Outra iniciativa do Projeto Um Oito Verde é a retirada de materiais sólidos das margens do açude Epitácio Pessoa. O Projeto tem recolhido garrafas plásticas, copos descartáveis, vidro, ferro, dentre outros materiais jogados as margens do açude.

PROJETO UM OITO VERDE
O Projeto Um Oito Verde estará promovendo no próximo dia 20 de setembro de 2013 uma caminhada ecológica saindo pela manhã de frente ao DNOCS indo até às margens do açude na comunidade do Sangradouro.

DEU NA COLUNA APARTE
O ex-prefeito de Queimadas, “Carlinhos de Tião”, decidiu disputar um mandato de deputado federal em 2014 pelo PTB. Fara dobradinha com o seu irmão, deputado estadual Doda de Tião, que postulará a reeleição.

Contato:

@aroldorenovato

SECA

Crédito é opção para agricultores do Semiárido

22/9/2013 14:50
Por Redação, com ABr - de Brasília

O crédito a juros baixos tem sido a principal opção de pequenos agricultores do Semiárido
crédito a juros baixos tem sido a principal opção de pequenos agricultores do Semiárido
crédito a juros baixos tem sido a principal opção de pequenos agricultores do Semiárido para enfrentar uma estiagem que dura dois anos e em 2013 é considerada a pior em 50 anos. Os recursos do Plano Safra para a agricultura familiar, que o governo federal lançou pela segunda vez este ano, são empregados em melhora da captação de água, alimentação do rebanho e implementação de culturas que convivem com o clima, como inhame e cará.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, os agricultores do Semiárido responderam por R$ 650 milhões de R$ 2,75 bilhões contratados em julho e agosto, o equivalente a 23,6% do total.
Ao todo, o governo destinou R$ 21 bilhões para a agricultura familiar em 2013, dos quais R$ 5 bilhões são para os estados e municípios atingidos pela seca. Tanto na média nacional quanto no Semiárido, que engloba o Nordeste e o Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, o percentual de execução desse volume financeiro dois meses após o lançamento do Plano Safra está em 13%.
crédito faz a diferença para pessoas como o produtor rural José Humbero Horas, morador da cidade de Bororó, no Sertão do Araripe, em Pernambuco, a 645 quilômetros do Recife. O agricultor, que é presidente da Associação dos Criadores de Animais de Pequeno, Médio e Grande Porte de Bororó (Acria), disse que a utilização dos recursos da primeira leva do crédito no ano passado foram fundamentais no enfrentamento da seca este ano. Com a intermediação da associação, José Horas e outros produtores da região tiveram acesso a recursos do Banco do Brasil para perfurar poços. Na propriedade dele, a água captada irriga o sorgo que alimenta 13 cabeças de gado e hortaliças. José Humberto Horas também pediu crédito ao Banco do Nordeste para custeio de ração.
“Quem utilizou o recurso e plantou seu sorgo, não está sofrendo como os outros. A gente tem comida para os animais”, explicou. Segundo o produtor, a liberação do dinheiro não foi burocrática. No entanto, disse que o excesso de pedidos algumas vezes congestiona os bancos, agentes financeiros do plano. “Pelo Banco do Nordeste demorou um pouco. A demanda é demais, são muitos projetos, muitas pessoas para atender”, disse.
De acordo com o diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção Agrícola do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, o governo tem se esforçado para ampliar o acesso ao crédito e os recursos têm chegado aos agricultores do Semiárido. “Em todos os municípios em situação de emergência [em razão da seca], fizemos pelo menos uma operação ou mais”, declarou.
Segundo Guadagnin, de julho do ano passado até o mesmo mês deste ano 409,5 mil operações de crédito foram fechadas no Semiárido e R$ 2,18 bilhões contratados. A quantidade de agricultores familiares na região é aproximadamente 2,2 milhões.
Ainda de acordo com o diretor, os agricultores do Semiárido têm experiência em estiagem, já que a região, tradicionalmente, recebe um volume de chuvas inferior ao de outras partes do país. Para ele, a função de linhas de crédito como as viabilizadas pelo governo, que oferecem juros de 0,5% a 1% ao ano, carência de cinco anos e dez para pagamento, é ajudá-los a se proteger em períodos de seca mais rigorosa. “Eles sabem conviver com a seca. Quando é muito prolongada como esta, as dificuldades aumentam. (O crédito é para que) o agricultor do Semiárido se organize melhor”, disse.
O período de chuvas no Semiárido começa entre dezembro e fevereiro, dependendo do estado. De acordo com o meteorologista Mozar de Araújo Salvador, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a estiagem de 2012 e 2013 teve relação com um fenômeno conhecido como Polo Atlântico. Ele ocorre quando o Atlântico Norte está mais aquecido do que o Atlântico Sul e há dificuldade no carregamento das chuvas para o continente. Segundo Salvador, ainda é cedo para prever se haverá normalização da chuva no Semiárido em 2014, mas o prognóstico é otimista. “Geralmente, aumentam as possibilidades de seca quando acontece o Polo Atlântico ou o fenômeno El Niño. Até o momento, não há indicativo de nenhum dos dois”,
Correio do Brasil

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

BOQUEIRÃO: “PROJETO UM OITO VERDE”

MEIO AMBIENTE
BOQUEIRÃO: “PROJETO UM OITO VERDE”
Será implantado em Boqueirão o “Projeto Um Oito Verde”, que visa arborizar com plantas nativas toda a área do açude Epitácio Pessoa. A iniciativa tem como meta plantar  5.000 mudas de árvores nas margens do açude até 30 de dezembro de 2013. O “Um Oito Verde” é coordenado pelo ativista ambiental Pedro Aprígio e conta a colaboração da Universidade Estadual da Paraíba, através do projeto “Adote uma árvore”.
Segundo o coordenador do Projeto “em dois anos, as mudas passarão de mudas para árvores, trazendo benefícios a todos aqueles que necessitam direta e indiretamente do açude”. Um dos resultados esperado é a retenção de agrotóxicos pelas árvores, impedindo que essas substâncias cheguem até às águas do Epitácio Pessoa.

Espera-se, também, que o reflorestamento do Epitácio Pessoa diminua o processo de evaporação, considerado um grande consumidor das águas do manancial. O açude Epitácio Pessoa, mais conhecido como açude de Boqueirão, é responsável pelo abastecimento de diversas cidades da Paraíba, incluindo, Campina Grande, uma das maiores cidades do interior do Nordeste.  Maiores informações sobre o “Projeto Um Oito Verde” poderão ser obtidas pelo e-mail: projoitoverde@hotmail.com.

José Aroldo da Silva

c/informações do "Projeto Um Oito Verde"

OBAMA DE OLHO NO COMBUSTÍVEL

O pré e o pós sal são nossos... A amazônia é nossa... O mundo é nosso. Mania de grandeza?






Jornal do Comércio







DESERTIFICAÇÃO NA PARAÍBA

CIDADES
Matéria do Jornal da Paraíba

Desertificação pode atingir 208 cidades

Problema da desertificação é um dos assuntos debatidos durante a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente que acontece em João Pessoa.

Rizemberg Felipe
Plano Estadual de Combate à Desertificação foi lançado para impedir avanço da desertificação
Queimadas, degradação do solo e da vegetação que margeia os rios podem ser fatores contribuintes para que 208 municípios da Paraíba sofram com a desertificação no futuro. As informações foram divulgadas ontem durante a 4ª Conferência Estadual do Meio Ambiente e revelam ainda que a maior parte das regiões do Estado, exceto o Litoral e parte do Agreste, estão com nível de desertificação classificado como alto.
O evento,  que nesta edição tem o desafio de debater uma das principais preocupações ambientais do Brasil - a geração e tratamento de resíduos sólidos - foi aberto pelo governador Ricardo Coutinho. A conferência acontece no Espaço Gospel, em João Pessoa.
De acordo com autoridades e ambientalistas, a degradação do solo provocada pelas queimadas e uso inadequado para a agricultura ainda são atividades frequentes no Estado, principalmente no interior. Aliado a isto está também a retirada excessiva da vegetação nativa, como a Caatinga e mata ciliar. Segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo, a vegetação que acompanha as margens do rio Paraíba é um dos pontos mais críticos com a devastação.
 “Se você retira a mata ciliar próxima ao rio, prejudica não só os recursos hídricos, mas também o solo, que sofre com a falta de cobertura e fica empobrecido”, informou João Azevedo. No  Estado, apenas as microrregiões de Guarabira, Brejo, Sapé e Itabaiana apresentam riscos de desertificação com níveis de baixo a médio.
O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, acrescentou que a degradação do solo sofre também com as práticas agrícolas irregulares e que a falta de vegetação pode interferir no clima e contribuir para o processo de desertificação.
“Diante dessa afirmação do governo sobre a situação do rio Paraíba, percebemos que a recuperação desse rio vai custar muito caro. Tudo isso porque não houve um manejo adequado dos recursos naturais. A degradação do solo passa também pelas más práticas agrícolas, e para combater a desertificação devemos valorizar as florestas e a vegetação nativa. Na maior parte da Paraíba, o manejo da caatinga não é sustentável, e as pessoas não entendem que essa vegetação também é importante para proteger o solo”, explicou Hummel.
Para impedir que a desertificação atinja as áreas previstas na Paraíba, foi lançado o Plano Estadual de Combate à Desertificação, previsto para ser entregue ao governo federal no próximo mês. Antônio Hummel adiantou que as ações serão desenvolvidas por equipes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Fundo Clima.
DEBATE SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS

O principal tema debatido durante a Conferência Estadual de Recursos Hídricos foi a adequação à Política Nacional de Resíduos Sólidos, conforme a lei nº 12.305/10, que obriga cada um dos municípios a destinar de forma correta os resíduos sólidos produzidos por eles até o ano que vem.

Segundo informou o secretário estadual de Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, João Azevedo, o quadro dos municípios paraibanos ainda é preocupante e na maioria deles ainda existem os lixões ou os resíduos são jogados a céu aberto. “Em muitos municípios existem lixões ou aterros. Só que não há o manuseio correto e, além do solo, as nossas águas são as maiores vítimas da poluição provocada pelo lixo”, lamentou o secretário.

Ainda de acordo com João Azevedo, os rios urbanos são os que mais sofrem com a poluição provocada pela destinação incorreta dos resíduos sólidos, principalmente onde não há coleta seletiva e rede de esgotamento sanitário. “As pessoas ainda não criaram o hábito de separar o lixo reciclável do lixo orgânico. Em outras cidades temos ainda o problema dos lixões, em que o lixo e os resíduos não são tratados e poluem o solo e lençol freático”, disse.

Representantes de vários municípios paraibanos que participaram da Conferência devem encaminhar as propostas ao governo do Estado. Posteriormente, as informações elencadas na Política Estadual de Resíduos Sólidos seguirá para aprovação na Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada no próximo mês, em Brasília.

Conforme a legislação, o município que não extinguir os lixões e implantar a coleta seletiva e outras ações voltadas para os resíduos sólidos, pode ser multado e ter seus repasses federais suspensos.

Fonte: Jornal da Paraíba

domingo, 8 de setembro de 2013

DESPERDÍCIO DE ÁGUA

Paraíba
05 de Setembro de 2013 ás 13:42h
Desperdício de água chega a 39,8% na PB
Um levantamento do volume de água desperdiçada, divulgado pela Cagepa (Companhia de Água e Esgotos da Paraíba) aponta um problema na gestão das águas do Estado. Segundo dados apresentados em uma reunião promovida pelo Ministério da Integração Nacional, em Fortaleza, esta semana, a Cagepa revelou que a Paraíba tem 39,8%, em média, de água perdida.

Dentre as causas para esse desperdício de água, apontadas pela Cagepa, estão as instalações antigas das tubulações que provocam constantes vazamentos, a submedição dos hidrômetros, o grande número de ligações clandestinas e a falta de recursos para a substituição dos equipamentos de medição e distribuição. De acordo com o engenheiro Ricardo Benevides, assessor de Planejamento e Gestão da Cagepa, há uma diferença entre o volume de água produzido, consumido e faturado.

“A Cagepa produz cerca de 240 milhões de metros cúbicos por ano, mas a Paraíba consome algo em torno de 160 milhões. Esses 80 milhões de metros cúbicos acabam sendo um número elevado de perda de água por todos esses fatores”, explicou o especialista. Para começar a mudar esse cenário, o engenheiro afirmou que nos últimos dois anos já foram substituídos mais de 220 mil hidrômetros e a perspectiva é que mais 200 mil sejam trocados nos próximos dois anos.

Fonte : JP

A VINGANÇA DE DILMA

Contra a espionagem de Obama...





Jornal do Comércio

ONDE ESTÁ?

POLÍTICAS PÚBLICAS

Nordeste já recebeu R$ 2,7 bi para ações contra a seca


Comitê integrado de combate aos efeitos da estiagem apresentou novo balanço das ações e desafios para 2014


Fortaleza. O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste, já desembolsou R$ 2,7 bilhões dos R$ 3 bilhões previstos para concessão de crédito de investimento, capital de giro e custeio agrícola e pecuário para produtores rurais, comerciantes, prestadores de serviços, empresas agroindustriais e industriais prejudicados pela estiagem do final de 2011 para cá.

Na reunião de ontem, foi apresentado balanço das ações realizadas FOTO: HELOSA ARAÚJO
A prolongada seca no Nordeste ainda gera um grande impacto que só revela a importância da água na vida e, dessa forma, nos diversos segmentos da cadeia produtiva. Sem serem pessimistas, técnicos de órgãos de enfrentamento da estiagem admitem que os meses mais críticos ainda estão por vir, quanto mais tempo se passa sem chuva.

Ontem foi mais um dia de reunião do Comitê Integrado de Combate aos efeitos da estiagem no Ceará, dessa vez, para apresentar um balanço dos trabalhos da equipe intersetorial.

Crédito
O Ceará é o segundo Estado com maior volume de créditos destinados, principalmente, a produtores rurais. Foram 64,8 mil operações financeiras destinando a liberação de R$ 509 milhões. A maior tomada de crédito foi para quem aderiu ao Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), com 74% dos contratos; seguindo o setor de comércio e serviços (16%), rural (6%) e indústria (2%). A maior parte (82%) é voltada para custeio e investimento.

O Garantia-Safra, como principal investimento direto para o pequeno produtor atingido pela seca, distribuiu, somente no mês de agosto, R$ 29 milhões. No total, foram beneficiados 141 municípios com 209.556 agricultores que receberam parcela de R$ 140. Do valor total, a parcela paga pelos produtores rende R$ 166,5 mil, as prefeituras municipais entram com R$ 499 mil, o Governo do Estado com R$ 1 milhão e o Governo Federal com R$ 27 milhões.

Poços
Uma das principais demandas do recurso do FNE que chegou ao Ceará voltou-se para a perfuração e instalação de 3.600 poços. Outra é a distribuição de milho e a construção de cisternas, tanto de placas (em maior número) quanto de polietileno. A Defesa Civil do Estado já tem alocados R$ 2,5 milhões para ações em perfuração de poços. O órgão já perfurou 760 poços. Outras unidades ficam ao cargo do Exército Brasileiro. Em cerca de 18 municípios, a instalação de poços foi suspensa na primeira fase pela falta de informações georreferenciais. "Aconteceu em municípios como Irauçuba, já incluídos na atual segunda fase", explica Major Wagner, da Defesa Civil do Estado.

Municípios
O programa Água para Todos, do Governo Federal, investiu R$ 220 milhões com abastecimento de água. Um convênio direto do Ministério da Integração Nacional com os municípios do Ceará deverá aportar R$ 120 milhões. A prioridade serão os municípios que mais ficaram em situação de emergência nos últimos anos. O pedido de crédito direto era uma demanda antiga das Prefeituras Municipais, para reduzir a burocracia na liberação de recursos para o cenário de estiagem nas diversas regiões.

Fiscalização
Ponto comum entre os órgãos que participam do comitê integrado da seca é a necessidade de fiscalização dos recursos e equipamentos liberados pelos programas conveniados. Isso porque chegaram informações à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) de mau uso do milho que chegou a alguns municípios, conforme o gerente de operações José Afonso. "Foram distribuídas, aproximadamente, 38 mil toneladas de milho até agora, mas precisamos nos voltar também para uma fiscalização maior, envolvendo os vários órgãos, inclusive para averiguar as pessoas cadastradas", afirma.

Uma demanda, feita pela Defesa Civil à Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará, diz respeito ao manuseio de equipamentos que estariam, em alguns casos, manipulados por pessoas inabilitadas para a função. O mesmo se dá com dessalinizadores. "Tivemos três casos de dessalinizadores que tiveram a bomba queimada porque a prefeitura trocou o operador do sistema por um inabilitado", afirma major Wagner.

Mais informações:Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA)
Av. Bezerra de Menezes Nº 1820, São Gerardo, Fortaleza
Telefone: (85) 3101-8002


MELQUÍADES JÚNIOR
REPÓRTER
Diário do Nordeste

DILMA É TÃO BOBINHA...

O Obama vai explicar... Só a Dilma acredita.





Diário do Nordeste

FILHOS DA SECA

Os filhos dados das mães pobres do sertão

Entregar crianças para serem criadas por outras famílias ainda é comum no Nordeste


BRUNO PAES MANSO / TEXTO, TIAGO QUEIROZ / FOTOS, ENVIADOS ESPECIAIS, MONTE SANTO - O Estado de S.Paulo
O sofrimento e os dilemas vividos pela lavradora Beatriz Oliveira Lopes durante a gravidez de seu primeiro filho, nascido em Euclides da Cunha, no sertão baiano, são dignos das tragédias do Cinema Novo. O pai da criança era um jovem covarde e desinteressado, que bebia demais e não quis assumir o romance com a mãe. Bia, como é chamada, tinha 20 anos e morava com uma família de 12 irmãos. O padrasto, ao saber das novas, apontou uma arma para a cabeça dela e a expulsou de casa.
Talvez por falta de hábito ou por convicção, aborto não era uma escolha. Na pobre cidade de Monte Santo, Bia também não poderia contar com bons serviços públicos como creches, escolas e postos de saúde. Ela acabou seguindo um costume secular da região, onde o beato Antônio Conselheiro ergueu Canudos e Glauber Rocha filmou Deus e o Diabo na Terra do Sol. Enfrentou a gestação e as dores do parto, viu o rosto da criança antes de dar o próprio filho para outra família criar.
"Era minha única opção. Se eu não tivesse dado, hoje o Max estaria morto. Ele precisou ainda passar por uma cirurgia quando tinha 2 meses. Eu não poderia pagar", conta Bia, na varanda de casa no povoado de Várzea dos Bois, na frente do terreno onde planta milho e feijão com a mãe e os irmãos.
Benhard Max Lopes seria o primeiro filho adotivo da gaúcha Carmen Topschall, de 49 anos, e do alemão Benhard, de 56, que tentavam montar na Bahia uma empresa de exportação de tripas para embutidos. Os dois são personagens da outra ponta do drama: representam o lado dos familiares de classe média, moradores das grandes cidades, que carregam para seus lares os filhos doados nos confins da seca. Cortam, assim, as longas filas de espera para adotar recém-nascidos.
Segundo o Cadastro Nacional de Adoção, atualmente há uma criança disponível para cada seis pretendentes. O funil vai se estreitando conforme aumentam as exigências das famílias. Entre as crianças, menos de 1% são meninas brancas, com menos de 1 ano, tipo preferido pelos pais. "Se desejar uma menina branca recém-nascida, a fila de espera é longa. Se aceitar receber um menino negro, de 10 anos, que já viveu na rua, a adoção ocorre no dia seguinte", explica o advogado Antonio Carlos Berlini, presidente da Comissão Especial dos Direitos à Adoção da OAB-SP.
Em 2005, depois de perder uma criança e ser obrigada a tirar o útero, Carmen se candidatou à adoção em Salvador. Depois de Max, eles adotariam outras duas crianças e mediariam a adoção de mais uma dezena para famílias do Sul e do Sudeste. As articulações levantaram suspeitas, que resultaram em reportagens na televisão e jornais, motivando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa da Bahia e no Congresso Nacional. Eles eram suspeitos de participar de uma organização criminosa que traficava crianças.
Percorrendo os povoados entre Monte Santo, Euclides da Cunha, Cansanção e Quijingue, para falar com as mães que deram seus filhos, o que sobressai, acima de tudo, são dramas familiares, arrependimentos, cicatrizes abertas - resultado do encontro de mães de dois mundos diferentes, com expectativas diversas sobre o futuro.
No povoado de Mandassaia, em Monte Santo, a reportagem chega à casa de Dona Belinha, de 60 anos, para falar de sua sobrinha-neta, entregue quando tinha 2 anos para ser criada por Carmen. É o início de uma longa conversa, regada a lágrimas. A mãe que deu os filhos é Lineide Barbosa, de 32 anos. Além de Andréia, ela deu também um filho recém-nascido para um casal do interior de São Paulo.
Lineide admite que pediu ajuda e queria se desfazer dos rebentos. Mas se arrependeu e, segundo ela, foi enganada pelas mães adotivas. Andréia, que tinha 2 anos e hoje é criada por Carmen, não queria ir embora. A menina, no dia em que foi dada, se agarrou à mãe pedindo para ficar. No hospital, levaram seu filho recém-nascido. "Como o pai estava envolvido com drogas, me disseram que eu seria presa, caso não desse meus filhos", conta.
Os parentes de Lineide, contudo, culpam a irresponsabilidade e o descaso da mãe pela perda da criança. E pedem apenas para ver a menina de 2 anos mais uma vez. "A forma como a menina foi embora, chorando, deixou a gente traumatizado. Ela desapareceu e a gente gostaria de saber pelo menos se está bem", diz Belinha.
Advogado de Carmen, Maurício Vasconcelos afirma que o costume de dar crianças é antigo no Nordeste. Ele próprio, segundo conta, foi criado com uma irmã dada pela mãe miserável. Seu tio-avô também foi dado por uma família pobre. A prática era recorrente entre cangaceiros, ele explica, que ofereciam seus filhos para serem criados pelas famílias abastadas do Nordeste. "Nunca houve controle de natalidade nos sertões e dar os filhos, na maioria das vezes, é uma maneira amorosa de garantir o futuro da criança."
A falta de estudos e de repertório para conversar com pessoas mais estudadas, no entanto, é própria para mal-entendidos, sentimentos de injustiça e impotência. A lavradora Maria José da Silva, de 26 anos, que deu seu filho em 2011 para uma família de São Paulo, se arrependeu. Se sentiu pressionada, diz, porque a cesárea foi paga pela família adotiva. Achava que veria a filha novamente e não guardou uma foto da criança. "Caí no conto deles."
Ao contrário da lavradora Eunice de Jesus, de 40 anos, que mora em uma casinha de barro à beira da BR-116, com dois filhos. Ela deu a menina recém-nascida a uma família adotiva, amiga de Carmen. Eunice, como as demais mães nordestinas, nega ter recebido dinheiro. A mãe adotiva pagou o hospital, o ultrassom e a ligação das trompas de Eunice. A menina nasceu com um problema no olho esquerdo. "Foi o melhor para minha filha ficar. De um pecado pelo menos Deus não vai me cobrar. Eu não tomei remédio para ter meu filho morto no meio do mato", diz Eunice, alegando que, pelo menos, não fez aborto.
Dúvida. Outra lavradora, Pascoalina Maria de Jesus, de 48 anos, ia dar seu filho Jonaelson, um menino de 3 anos e olhos verdes. A mãe adotiva chorou e comprou presentes para ele quando o viu. Mas Pascoalina se arrependeu antes de a criança ir definitivamente. Restaram as dúvidas sobre o futuro do filho, que hoje vive à base de doações de alimentos. Sem falar nas dúvidas que a perturbam sobre a vida que o filho teria se tivesse sido criado por uma família rica.
Estadão.com

DVD PIRATA ESTÁ DENTRO DA LEI?

Justiça diz que venda de CDs e DVDs piratas não configura infração Penal

CDS_DVDS_PIRATAS
A venda de CDs e DVDs pirateados não configura infração penal, pois é aceita pela sociedade e representa uma oportunidade profissional para pessoas que não são aceitas no mercado formal de trabalho. Criminalizar a conduta serve para a tutela de determinados grupos econômicos, permitindo o controle social. Essa foi a alegação utilizada pelo juiz Adegmar José Ferreira, titular da 10ª Vara Criminal de Goiânia, para absolver uma mulher acusada de pirataria após presa em flagrante com mais de 700 CDs e DVDs falsificados.

De acordo com o juiz, a negociação de CDs e DVDs falsificados não é vista pela população como algo criminoso ou mesmo imoral. Para ele, os discos pirateados são a única opção de inserção à cultura, uma vez que a alta carga tributária e o domínio do mercado pelas grandes gravadoras encarecem os produtos.
Apesar da prática ser ilegal, ele afirma que a conduta é repetida por toda sociedade. “O mais absurdo é que camadas mais elevadas da sociedade patrocinam o suposto crime em tela, diuturnamente, através da  “internet”, “iPods”, “iPhones” e outros”, disse. O juiz também questiona se algum motorista já foi autuado durante abordagem policial por ter sido flagrado ouvindo música pirateada em seu carro.
Adegmar José Ferreira destaca também que as condutas imorais mais comuns entre os mais pobres são roubo, furto e falsificação, enquanto entre os mais ricos, as práticas têm penas mais brandas. Entre os exemplos por ele citados, estão crimes contra o meio ambiente e crimes tributários.
O juiz aponta também que alguns artistas consideram a pirataria como forma de propaganda à sua obra. Ele cita o exemplo do escritor Paulo Coelho, ter publicado em seu site uma edição pirateada do livro O Alquimista, o que teria garantido o sucesso da obra na Rússia.
O juiz da 10ª Vara Criminal de Goiânia cita precedentes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, do TJ do Mato Grosso e da Justiça do Acre, além do Tribunal de Justiça de São Paulo. A mulher foi absolvida com base no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição quando o fato não constituir infração penal.
Por Paulo Campos, com informações do CONJUR
JF Agora
Brejo.com

DE OLHO EM 2014

PSDB da PB realiza filiações em Boqueirão e Patos

“Queremos unir experiência e juventude em um partido que se identifica com o futuro da Paraíba”, disse Ruy.


O diretório regional do PSDB na Paraíba inicia, nesta sexta-feira (6), nas cidades de Boqueirão e Patos, o processo de filiação que tem por objetivo o fortalecimento da legenda com foco na disputa eleitoral de 2014 em âmbito nacional e estadual. A confirmação é do presidente estadual, deputado federal Ruy Carneiro, que observou o bom momento de unidade e projeção do PSDB nos 223 municípios do estado. Os senadores Cássio Cunha Lima e Cícero Lucena confirmaram presença nos eventos de filiação.

Em Boqueirão, na Câmara de Vereadores, às 11h, o PSDB vai receber as filiações do ex-deputado estadual Dunga Júnior e do ex-prefeito do município, Carlos José. Ambos são filhos do atual deputado estadual, Carlos Dunga (PTB), que é aliado histórico da família Cunha Lima. “São dois jovens de muito talento e elevado espírito público que vão contribuir muito nesse novo momento do PSDB da Paraíba”, avaliou Ruy.

Já em Patos, também na Câmara de Vereadores, quem se filiará ao PSDB será Dinaldinho Wandeley, o filho dos ex-deputados estaduais Dinaldo e Edina Wanderley, que disputou a Prefeitura de Patos em 2012. O evento de filiação será às 17h30. “Queremos unir experiência e juventude em um partido que se identifica com o futuro da Paraíba”, disse Ruy.

" O PSDB recebe com muita satisfação seus novos filiados e até o final deste mês estaremos anunciando outros nomes. Esse processo de filiação faz parte das ações de fortalecimento do partido que iniciamos em conjunto com os principais líderes da legenda na Paraíba. O PSDB é um partido forte, que já governou a Paraíba e imprimiu um modelo administrativo diferenciado, que é reconhecido em todas as regiões do estado", confirmou o deputado.

Da Redação com Assessoria
Radar Sertanejo

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

HAJA PUXADINHOS!

Se você quiser pode legislar no puxadinho...





Jornal do Comércio

CASA NOVA PARA OS MENSALEIROS

Complexo penitenciário é reformado para receber condenados do mensalãoApontado como um dos possíveis destinos dos condenados no mensalão, complexo passa por reforma para receber para políticos e pessoas notórias



Reforma no Centro de Detenção Provisória (CPP), especializado em receber detentos do regime semiaberto, ampliará a capacidade da unidade (Ronaldo de Oliveira/CB/D.A Press)
Reforma no Centro de Detenção Provisória (CPP), especializado em receber detentos do regime semiaberto, ampliará a capacidade da unidade

A Secretaria de Segurança Pública do DF se prepara para a eventualidade de receber em regime semiaberto condenados no processo do mensalão. Reforma e ampliação no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento de Brasília (SIA), inclui a adaptação de salas para internos com notoriedade que devem ser separados dos demais por questão de segurança. São ambientes destinados a detentos com alto poder econômico, político ou conhecidos na sociedade. Por causa do perfil, são considerados no sistema penitenciário alvos de rebeliões, extorsões ou outro tipo de exploração por condenados perigosos.


O subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, delegado da Polícia Civil Cláudio de Moura Magalhães, explica que a iniciativa está incluída na ampliação do CPP para mais 600 vagas, atendendo uma demanda de internos que já progrediram do regime fechado para o semiaberto e estão hoje alojados inadequadamente no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no Complexo da Papuda. Uma ala separada do galpão onde dormem os internos do regime semiaberto será adaptada. Estes passam a noite em beliches ou treliches lado a lado.

Como no caso do deputado federal Natan Donadon (sem partido-RO), que está isolado dos demais presos numa cela no Pavilhão de Segurança Máxima (PSM), outros parlamentares que venham a cumprir pena no DF não serão misturados aos demais presidiários. “Não é uma regalia. É uma questão de segurança, de necessidade no sistema penitenciário”, ressalta Magalhães. “Quem tem notoriedade fica vulnerável e precisa ser separado da massa, sob pena de ser vítima de extorsão, por exemplo”, explica.

O subsecretário diz que esses internos não terão privilégios em relação aos demais. Ao deixar o complexo da Papuda para defender a sua absolvição no plenário da Câmara dos Deputados na semana passada, Donadon reclamou da comida e da falta de água para tomar banho. Segundo Magalhães, todos que cumprem pena no DF têm o mesmo tratamento: banho frio e refeições sem tempero ou gordura. “A alimentação pode não ser tão saborosa como em restaurantes de Brasília, mas posso garantir que as refeições são saudáveis para todos”, acrescenta. O subsecretário afirma ainda que gostaria de providenciar banho quente para todos os detentos, mas essa medida representa risco pelo acesso dos presos à fiação elétrica. A água do banho sai por um cano, sem chuveiro.

No plenário da Câmara, Donadon disse que usou uma garrafa de água emprestada de um colega de presídio porque o chuveiro não funcionou no dia em que a cassação dele foi deliberada no Congresso. “Foi uma coincidência. Faltou água apenas naquele dia de manhã na ala em que ele cumpre pena. Às 17 horas, a água foi restabelecida”, acrescenta. Condenado a 13 anos em regime fechado, por peculato e formação de quadrilha, Donadon, não toma banho de sol com os demais presos na Papuda. Fica separado dos demais. “Deixá-lo no pátio seria condená-lo à morte”, ressalta.

Segundo o subsecretário do Sistema Penitenciário, há pressa para a conclusão da reforma das alas que vão receber presos com notoriedade. “Precisamos nos preparar”, diz. O delegado, no entanto, garante que não há até agora nenhum indicativo de que políticos condenados no processo do mensalão serão designados para as unidades penitenciárias do Distrito Federal. “Essa é uma decisão que cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ao juiz da Vara de Execuções Penais. Não temos nenhum indicativo de que eles (condenados) virão para cá”, diz. Outro preso ilustre que deverá cumprir pena em regime semiaberto no CPP é o empresário Wagner Canhedo, condenado a quatro anos, cinco meses e 10 dias por sonegação fiscal e fraude tributária no recolhimento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da extinta Vasp, no estado de Santa Catarina.

Fonte: em.com.br

POBREZA X INTELIGÊNCIA

Pobreza pode diminuir inteligência


Quem ocupa o cérebro com preocupações financeiras tem mais dificuldades de realizar outras tarefas

 Pessoas de baixo poder aquisitivo podem ter mais problemas do que apenas terem pouco dinheiro. Um novo estudo sugere que a pobreza pode diminuir o poder do cérebro.
Uma equipe internacional de pesquisadores descobriram que a pobreza e as preocupações relacionadas a ela consomem muita energia mental, o que leva essas pessoas a terem menos habilidades para tomar decisões, deixando-as mais propensas a cometer erros que podem ser o gatilho para perpetuar os problemas financeiros.
Os cientistas disseram que isso afeta cerca de 100 milhões de americanos que enfrentam problemas financeiros.
“O sistema cognitivo é limitado. Quando você não tem recursos suficientes – dinheiro, tempo e outras formas de lidar com problemas – acontece uma queda de raciocínio”, disse Jiaying Zhao, coautor do estudo e professor de psicologia na Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá. “O que nós estamos dizendo é que as preocupações relacionadas com a pobreza consome recursos mentais e afeta a habilidade de solucionar problemas. E, como resultado, os pobres têm menos recursos mentais para outros problemas”.
O estudo foi publicado nesta quinta-feira (29), no periódico Science.
Cerca de 20% da população mundial sofre com pobreza e cerca de 15% dos americanos se enquadraram nessa classificação em 2010, de acordo com o Centro Nacional da Pobreza na Universidade de Michigan. Pesquisas anteriores já ligaram a pobreza ao comportamento contraprodutivo, tal como dificuldades de gerenciar o próprio dinheiro. O novo estudo, porém, é o primeiro a sugerir que a pobreza chega a efetivamente diminuir a função mental.
Zhao e seus colegas lideraram uma série de experimentos em dois continentes, descobrindo que pessoas preocupadas com problemas financeiros demonstraram uma queda de função mental equivalente a 13 pontos no QI.
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A primeira leva de experimentos envolveu cerca de 400 pessoas em um shopping center no estado de Nova Jersey, comparando pessoas de salário anual de 70 mil dólares com aqueles que ganhavam uma média de 20 mil dólares. Os participantes eram solicitados a ponderar como é que eles resolveriam problemas financeiros como um conserto repentino do carro, em que o custo giraria entre algo baixo (150 dólares) até um alto (1.500 dólares).
Separando os grupos de “pobres” e “ricos”, o estudo indicou que ambos tiveram sucesso nos testes cognitivos quando a situação era “fácil”, como um conserto de carro que custaria 150 dólares. Mas quando eles consideraram a situação “difícil”, quando o conserto custaria 1.500 dólares, aqueles que ganhavam menos tiveram uma performance significativamente pior em testes cognitivos e de inteligência fluida, enquanto os “ricos” conseguiram lidar bem com a decisão difícil.
A segunda leva de experimentos envolveu cerca de 500 trabalhadores braçais em canaviais na Índia, cuja renda flutua radicalmente antes e depois da colheita, já que dependem de 60% do lucro dela para sobreviverem. Os pesquisadores aplicaram o teste no período anterior à colheita e imediatamente depois, e os trabalhadores tiveram um resultado melhor depois da colheita do que quando estavam em uma situação ainda mais difícil.
Os autores do estudo excluíram que o estresse seria a causa da baixa capacidade cognitiva dos participantes, porque ele frequentemente desencadeia uma performance mental mais apurada. Porém, a diminuição da capacidade cerebral – que é reversível – acontece por que as preocupações financeiras simplesmente usam muito das habilidades mentais e deixam pouca capacidade para as outras tarefas.
IG.
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