segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PMDB SEM O PT?

Divórcio à vista: peemedebistas descontentes já formam maioria para romper com o PT em 2014

Cúpula do PMDB na Paraíba ainda sonha em dobradinha do PT com Veneziano

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Faltando pouco menos de um ano para a realização das eleições de 2014, o debate acerca do assunto já é bastante acalorado. Dentre os imbróglios em torno no pleito vindouro, a manutenção da aliança entre o PT e o PMDB é um dos temas que vem merecendo maior destaque.
Isso porque a proposta do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva de garantir palanques duplos para Dilma Rousseff nos Estados desagradou uma ala peemedebista, que passou a defender a antecipação da convenção nacional do partido, de junho para março, com o objetivo de pressionar o PT a definir as alianças estaduais.
A tensão é maior no Rio de Janeiro, no Ceará, na Bahia e no Pará, diretórios cujo peso pode ser capaz de impedir a aliança formal com o PT, se assim desejarem.
Os números da crise
O PMDB possui, atualmente, 724 convencionais. Sendo assim, os insatisfeitos precisam somar o voto de 363 delegados para apartar-se do PT. Colocando na ponta do lápis, Rio de Janeiro, Ceará, Bahia e Pará, somam, juntos, 196 votos.
Os descontentes podem contar, ainda, com os votos dos diretórios que, tradicionalmente, votam contra o PT para angariar os 167 votos restantes. Esse último grupo, composto, basicamente, por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, somam cerca de 150 votos juntos.
Por um fio
Para que a histórica aliança entre PT e PMDB não dependa de 17 votos para continuar ou deixar de existir, é imprescindível que os petistas apresentem aos peemedebistas uma alternativa que atenda a seus anseios nos Estados.
Na Paraíba, o senador Vital do Rêgo e o ex-prefeito Veneziano Vital, que ainda sonham com o apoio petista no 1º turno, anseiam por uma solução capaz de encurtar o distanciamento entre as duas legendas para 2014.
Ytalo Kubitschek
Afonteenoticia

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