terça-feira, 23 de abril de 2013

ESCOLA NÃO É LUGAR PARA BRIGAS


Alunas brigam na rua; violência nas escolas preocupa e já deixou um morto em 2013


No Alto do Mateus, o confronto entre gangues já chegou a fechar escolas

Mais uma briga entre alunas de uma escola pública foi registrada na Paraíba. Na tarde do dia 15 deste mês duas estudantes do Colégio Estadual Olivina Olívia Carneiro da Cunha brigaram em plena via pública. Os motivos não foram revelados, mas foi assistido por colegas das jovens.
Nessa segunda-feira, 22, a direção do educandário, psicóloga da 1ª Região de Ensino, Conselho Tutelar e pais das alunas se reuniram para tomar uma decisão sobre o ocorrido.
Um vídeo filmado por colegas das jovens mostra que as duas brigaram em um ponto de ônibus próximo ao educandário onde estudam.
Este não foi o primeiro caso. Vários casos de violência já foram registrados com uso, inclusive de armas de fogo e facas peixeiras. A maioria dos casos aconteceu fora dos educandários, mas alguns deles ocorreram dentro das salas de aula.
No levantamento feito pela Polícia Militar, um dos primeiros casos de Crimes Violentos de Lesão Intencional (CVLI) – homicídios - ocorreu no dia 21 de junho de 2011 na cidade de Cajazeiras quando um aluno matou outro com uma faca dentro do colégio. Outra morte dentro do colégio foi registrada no dia 20 de fevereiro deste ano em Picuí. Já no bairro das Indústrias, em João Pessoa, um jovem esfaqueou outro, que não morreu. Esse fato aconteceu no dia 26 de março.
Também faz parte do levantamento da PM, roubo em estabelecimento de ensino. Foram registrados seis casos no 2º Semestre de 2011; cinco casos em todo o ano de 2012 e somente nos primeiros meses deste ano já aconteceram quatro casos.
A violência no entorno das escolas também assusta e tem influência direta no desempenho dos alunos. No Bairro do Alto do Mateus, moradores denunciam que o confronto entre gangues do bairro acabaram fechando escolas, por conta do risco para os estudante dentro e fora delas.
“O medo predomina na população do Alto do Mateus. Nesta segunda feira, gangues rivais prometem um grande confronto desafiando as autoridades de segurança pública, os moradores desta comunidade hoje tiveram ate medo de mandar seus filhos às escolas ou mesmo fazerem compras de necessidades básicas”, comentou um pai de família, desesperado.
Segundo revelou, “a polícia com aproximadamente 20 motos e algumas viaturas encontra-se em prontidão para enfrentar este desafio, a população do Alto do Mateus não aguenta mais viver tanta insegurança, moradores deixando suas residências por determinação do tráfico”.
Na região metropolitana de João Pessoa existem três batalhões da Polícia Militar e cada um é responsável pela segurança das escolas. Eles tem a Patrulha Escolar e os militares de cada patrulha, segundo a assessoria de comunicação da PM, fazem visitas semanais, nos três turnos que possuem um número de linha direta com os diretores das escolas.
Com esse trabalho é construído um laço de confiança entre as instituições e os militares da patrulha, já que eles têm contato semanal constante, conseguindo, inclusive, prevenir possíveis casos de violência nas escolas.
 Da redação
WSCOM Online

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