sábado, 30 de março de 2013

GUERRA CIVIL?


Em menos de 3 meses, 63 pessoas são assassinadas em Campina Grande

Em um dos crimes, pedreiros são executados no bairro da Ramadinha nesta quinta na cidade ; escalada da violência na cidade assusta moradores

A escalada da violência está assustando os moradores de Campina Grande. Do começo do ano até a noite desta sexta-feira (29), 63 homicídios foram registrados na cidade, o que representa uma média de quatro assassinatos por semana. O último crime ocorreu no bairro do Santa Cruz.

O mototaxista Severino Marcos Alves da Silva, 53 anos, foi assassinado com um tiro no peito, em frente ao colégio Nenzinha Cunha Lima. Ainda não se sabe os motivos do crime. A polícia trabalha com a hipótese de reação a assalto.
Nesta quinta-feira (28), dois pedreiros foram assassinados às 17h30, em plena via pública, no bairro da Ramadinha. Os dois foram executados com vários tiros por uma dupla que fugiu a pé. Nas estatísticas deste ano, o bairro do Tambor é o mais violento, com cindo casos registrados em 2013.

Na quarta-feira, um homem foi morto no  bairro Alto Branco, quando tentava roubar uma churrascaria. Até o fechamento da edição, o assaltante não tinha sido identificado pela polícia. A delegada Cassandra Duarte informou que o acusado também não foi identificado. "O que nos foi repassado é que dois rapazes chegaram em uma motocicleta e anunciaram o assalto".
O comandante de Policiamento Regional I (CPR-I), coronel Marcos Sobreira, declarou que a integração com a Polícia Civil é essencial para diminuir os índices de violência e destacou o caso do bairro Mutirão, onde nove pessoas foram assassinadas em 2012, mas nenhum caso foi registrado este ano. “Nós buscamos integrar com outros órgãos, para ver se minimizamos estas questões. Uma das prevenções é a questão social que chamamos de prevenção primária do delito, com políticas para área social. Temos buscado integrar as ações com a Polícia Civil, porque quando os criminosos se tornam identificáveis, quebra-se o sentimento de impunidade, quando se sabe que alguém foi preso, o criminoso vai pensar duas vezes em praticar o ato”, disse.
A instalação de Unidades de Polícia Solidária (UPS) é apontada como fundamental no combate aos homicídios. “É uma das saídas, com a presença da polícia inserida no contexto do bairro, vai haver naturalmente uma relação de confiança, filosofia de fixação do efetivo no bairro. Desde que foi instalada a UPS do Mutirão, não só os homicídios deixaram de acontecer, como as pessoas estão se relacionando bem com a polícia, há uma interação, uma relação de confiança”, ressaltou. Segundo o coronel Sobreira, a próxima UPS será instalada no Bairro Pedregal, no próximo mês. 
Portal Correio
c/adaptações
@aroldorenovato

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