Compra de produtos
piratas cai no país, diz pesquisa
Dos entrevistados, 38% compraram pirataria em 2012, contra 52% em 2011. Levantamento mostra, porém, que pirataria pela internet está em alta.
A compra de produtos piratas no
Brasil teve queda expressiva de 2011 para 2012, segundo pesquisa da
Fecomércio-RJ, divulgada nesta quarta-feira (5). O mesmo estudo, contudo,
mostra que o consumo de material pirata pela internet está em alta. A pesquisa
“O Consumo de Produtos Piratas no Brasil”, da Fecomércio-RJ/Ipsos, ouviu mil
pessoas em 70 cidades do país, incluindo nove regiões metropolitanas.
Entre os entrevistados, 38%
confirmaram ter comprado algum produto pirata em 2012, contra um percentual de
52% registrado no ano passado. Segundo a pesquisa, o consumidor passou a
comprar menos CDs e DVDs piratas, mas, por outro lado, está baixando mais
músicas, filmes e até livros pela internet sem qualquer custo. Dos
entrevistados com acesso à internet, 60% disseram acreditar que baixar músicas
pela rede é uma prática legal, e apenas 22% reconhecem que se trata de um
crime. Em 2011, os percentuais eram de 48% e 32%, respectivamente.
A pesquisa de 2012 confirma a percepção de anos anteriores, de que o consumidor não considera as consequências negativas do consumo de pirataria. O preço baixo de produtos piratas é o fator decisivo para a compra para 97% dos entrevistados, segundo o levantamento. Em 2011, o percentual ficou praticamente o mesmo: 96%.
A pesquisa de 2012 confirma a percepção de anos anteriores, de que o consumidor não considera as consequências negativas do consumo de pirataria. O preço baixo de produtos piratas é o fator decisivo para a compra para 97% dos entrevistados, segundo o levantamento. Em 2011, o percentual ficou praticamente o mesmo: 96%.
Os itens mais consumidos continuam
sendo CDs e DVDs, mas, pela primeira vez desde o início do levantamento, em
2006, os CDs ficam em segundo lugar, o que mostra a força do consumo de músicas
pela internet. A pesquisa pediu aos
entrevistados que citassem uma forma de combater a pirataria: metade afirmou
que o melhor combate é a diminuição dos impostos sobre os produtos originais;
já campanhas educativas são irrelevantes para os entrevistados, segundo o
levantamento.
G1pb
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