Royalties ajudam, mas não garantem 10% do PIB para educação
Projeto aprovado no Congresso garante, em 2023, apenas 1,5% a mais do PIB para o setor. Hoje, investimento total é de cerca de 6,1%. Aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) é próxima meta de entidades educacionais
A aprovação dos royalties para a educação ajudará o país a se aproximar da meta de investimentos para a área aprovada pela Câmara dos Deputados, de 10% do Produto Interno Bruto (PIB), porém, está longe de ser suficiente.
O coordenador afirma que a Campanha continuará defendendo, no Congresso, projetos que tentem modificar essa divisão mais justa. O deputado André Figueiredo (PDT-CE), relator do projeto dos royalties na Câmara, diz que há espaço para buscar mais recursos para a educação ainda na produção de petróleo.
“Com os royalties e o Fundo Social damos uma contribuição significativa para o cumprimento da meta, mas eles são insuficientes. Temos de buscar caminhos. Agora, continuamos na luta pela revisão do marco regulatório do petróleo. Há espaço para melhorar a arrecadação de recursos para o Fundo Social ainda”, afirma Figueiredo.
Meta nova
Uma das mais importantes e polêmicas trata justamente do investimento em educação. A meta nº 20, aprovada na Câmara e aguardando definição do Senado, determina que 10% do PIB sejam investidos em educação. Se considerarmos o PIB de 2012, esse montante chegaria a R$ 440 bilhões. A expectativa das entidades educacionais é que a votação ocorra até o fim do ano. “Vamos pressionar por isso”, ressalta Cara.
IG
Wscom
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