Câmara autoriza isenção de ISS
para serviços da Fifa ligados à Copa
A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira
(31) projeto de lei que autoriza o Distrito Federal e municípios a conceder
isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para serviços
executados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) relacionados à Copa
do Mundo de 2014 e à Copa das Confederações, de 2013. Os dois eventos serão
sediados no Brasil.
A proposta agora segue para votação no Senado.
Com isso, todas as atividades da Fifa, como a realização de eventos de
divulgação dos jogos e os serviços contratados para a organização dos dois
eventos, poderão ter redução de tributo. As cidades que optarem pela isenção do
ISS deverão demonstrar a relação de custo-benefício da medida. "O Distrito
Federal e os municípios concedentes da isenção deverão apresentar demonstrativo
da estimativa da relação custo-benefício, os objetivos e metas pretendidas,
considerando as repercussões para o equilíbrio fiscal e a receita corrente
líquida", diz o texto.
Por sua vez, os beneficiados pela isenção de
tributos terão que apresentar "demonstrativo do cumprimento de metas e dos
níveis de investimento e empregos propostos e efetivamente alcançado",
conforme o texto do projeto. Além disso, o tipo de serviço contratado com
redução do ISS terá que ser divulgado em detalhes pela internet no portal do
município.
Compromisso
O relator da proposta na Câmara, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), destacou que a isenção de tributos foi um compromisso assumido com a Fifa quando o Brasil se candidatou a sediar a Copa do Mundo. "O Brasil tinha que cumprir, pois é um acordo que constava no cardeno de compromissos que o Brasil assumiu quando da candidatura", disse. Ele afirmou que a renúncia de receita com a redução do imposto será compensada com os investimentos que o campeonato trará ao país.
Compromisso
O relator da proposta na Câmara, deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), destacou que a isenção de tributos foi um compromisso assumido com a Fifa quando o Brasil se candidatou a sediar a Copa do Mundo. "O Brasil tinha que cumprir, pois é um acordo que constava no cardeno de compromissos que o Brasil assumiu quando da candidatura", disse. Ele afirmou que a renúncia de receita com a redução do imposto será compensada com os investimentos que o campeonato trará ao país.
"Acho que o país ganha com a realização
desse evento. Ganha no turismo, com a divulgação das cidades e do país, ganha
nos investimentos de infraestrutura que tem sido feitos. Portanto, acho que o
saldo é positivo", avaliou. Por sua vez, o líder do PSOL, deputado Ivan
Valente (SP), criticou a redução de tributos à Fifa e lembrou que trata-se de
uma entidade privada. "A Fifa terá lucros monumentais com a Copa. É dar
dinheiro público para garantir o lucro de meia dúzia de cartolas que estão
sendo investigados por corrupção", disse.
G1
c/adaptações
e-mail: silvaaroldo2007@ig.com.br
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