Ministro da Pesca pede que prefeitos incentivem a produção de peixe nos
municípios
AÇUDE EPITÁCIO PESSOA PODE SE TRANSFORMAR EM UMA
FONTE DE RIQUEZA
O ministro da Pesca e Aquicultura,
Marcelo Crivella, pediu hoje (30) o empenho dos prefeitos para que o Brasil
deixe de ser um pequeno produtor de pescado e passe a competir com países onde
o peixe é a principal carne exportada. Segundo Crivella, o peixe é, em todo o
mundo, o maior produto do agronegócio.
Crivella falou aos dirigentes
municipais durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, que começou
segunda-feira (28) e termina nesta quarta-feira, em Brasília. Aberto pela
presidenta Dilma Rousseff, o evento é organizado pelo governo federal e tem
como objetivo apresentar aos novos gestores os programas que têm reflexo direto
nas prefeituras.
Na parte dedicada aos assuntos da
aquicultura, o ministro Crivella disse aos prefeitos que as carnes de porco,
boi e frango somam 50% da produção mundial, ficando o restante com a produção
de peixes. Para o ministro, o Brasil precisa sair da produção anual de 1,2
milhão de toneladas, chegando em 2014 a 2 milhões de toneladas.
Crivella disse que a baixa produção no país é injustificável, porque o Brasil tem as maiores reservas de água doce do planeta. “A Rússia, que conta com menos da metade desse potencial, produz mais que o Brasil", disse o ministro.
Crivella disse que a baixa produção no país é injustificável, porque o Brasil tem as maiores reservas de água doce do planeta. “A Rússia, que conta com menos da metade desse potencial, produz mais que o Brasil", disse o ministro.
O consumo de pescado no país também é
baixo, lembrou Crivella, alcançando 9 quilos por ano por habitante. A
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo anual de 13,5 quilos por
habitante, por ser a carne mais saudável.
"As possibilidades de aumento de produção no país são muitas", segundo o ministro. "Temos mil hidrelétricas e 200 grandes lagos, onde pode se desenvolver bastante o potencial de produção, sendo possível lançar mão também de criadouros em tanques, na área da agricultura familiar".
"As possibilidades de aumento de produção no país são muitas", segundo o ministro. "Temos mil hidrelétricas e 200 grandes lagos, onde pode se desenvolver bastante o potencial de produção, sendo possível lançar mão também de criadouros em tanques, na área da agricultura familiar".
Ao lembrar que o setor pesqueiro
conta com crédito a juros baixos, ele pediu que as prefeituras municipais
cedessem terrenos para criação vilas de pescadores, uma vez que grande
contingente deles vivem em palhoças.
Paraibaonline
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