ILEGAIS...
Mais 57 prefeitos são denunciados criminalmente
pelo Ministério Público da Paraíba - MPPB
Mais 57 prefeitos estão sendo denunciados criminalmente pelo Ministério
Público do Estado da Paraíba (MPPB) por contratações ilegais de prestadores de
serviços sem concurso público. Outros 17 prefeitos já haviam sido denunciados
criminalmente pelo mesmo motivo. E continuam sob investigação os casos de
contratações supostamente ilícitas envolvendo outros 134 municípios paraibanos,
que poderão ser alvos de novas denúncias criminais.
Por iniciativa da Procuradoria Geral de Justiça, o MPPB concluiu as
investigações dos casos ilegais de prestadores de serviços contratados sem
concurso público por excepcional interesse público nesses 57 municípios. E foi
com base nessas investigações conduzidas pela Comissão de Combate aos Crimes de
Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp) é que foram elaboradas
as novas 57 denúncias criminais contra os prefeitos envolvidos, que serão
apresentadas ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) nos próximos dias.
Estão sendo denunciados os prefeitos
dos seguintes municípios: Água Branca, Alcantil, Amparo, Arara, Areia de
Baraúnas, Areial, Assunção, Baraúna, Barra de Santana, Bayeux, Boa Ventura,
Brejo do Cruz, Cabaceiras, Cacimba de Areia, Cacimba de Dentro, Caiçara,
Cajazeirinhas, Caldas Brandão, Coremas, Catingueira, Caturité, Coxixola, Cruz
do Espírito Santo, Cubati, Cuitegi, Diamante, Duas Estradas, Emas, Guarabira,
Gurinhém, Ibiara, Igaracy, Imaculada, Juazeirinho, Junco do Seridó, Livramento,
Lucena, Malta, Mataraca, Matinhas, Monteiro, Nova Olinda, Pedras de Fogo, Pedro
Régis, Pitimbu, Pombal, Puxinanã, Salgadinho, Santa Inês, Santa Rita, Santana
dos Garrotes, Santo André, São João do Tigre, São José do Sabugi, Sobrado, Tenório
e Umbuzeiro.
As denúncias são assinadas pelo
procurador de Justiça Nelson Lemos, presidente da Ccrimp. A iniciativa é mais
uma etapa do programa de combate às admissões ilegais de servidores públicos,
desenvolvido pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade, que
também é integrada pelos promotores de Justiça Carlos Romero Paulo Neto
(coordenador), Anne Emanuelle Malheiros Costa, João Benjamin, Raniere Dantas e
Rodrigo Pires.
Recentemente, o MPPB já havia denunciado criminalmente outros 17 prefeitos pelo mesmo motivo dos seguintes municípios: Brejo dos Santos, Cabedelo, Juru, Lastro, Manaíra, Mari, Monte Horebe, Natuba, Nazarezinho, Paulista, Piancó, Poço Dantas, Princesa Isabel, Santa Cruz, São Francisco, São José de Princesa e Tavares. De acordo com o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, “o trabalho iniciado em 2010, com uma recomendação encaminhada a cada um dos 223 prefeitos do estado da Paraíba, visa repor a legalidade nas admissões ao serviço público”.
Recentemente, o MPPB já havia denunciado criminalmente outros 17 prefeitos pelo mesmo motivo dos seguintes municípios: Brejo dos Santos, Cabedelo, Juru, Lastro, Manaíra, Mari, Monte Horebe, Natuba, Nazarezinho, Paulista, Piancó, Poço Dantas, Princesa Isabel, Santa Cruz, São Francisco, São José de Princesa e Tavares. De acordo com o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, “o trabalho iniciado em 2010, com uma recomendação encaminhada a cada um dos 223 prefeitos do estado da Paraíba, visa repor a legalidade nas admissões ao serviço público”.
Como explicou o promotor de Justiça
Carlos Romero Paulo Neto, coordenador da Ccrimp, “os crimes imputados aos
prefeitos denunciados consistem em admitir servidores públicos contrariando
expressas disposições de lei, no caso com violação à regra constitucional de
obrigatoriedade do concurso, bem como às normas legais municipais que
estabelecem critérios e prazos para as contratações”.
O promotor esclareceu ainda que “os
prefeitos efetuaram centenas e, em alguns casos, até milhares de contratações
diretas de servidores sem concurso público, sob o falso pretexto de excepcional
interesse público, eternizando vínculos administrativos precários, ao renovarem
os contratos por vários anos ou substituírem os prestadores por outros também
contratados sem qualquer critério legal”. Há ainda sob investigação os casos de
contratações supostamente ilícitas envolvendo outros 134 municípios paraibanos,
os quais poderão ser alvo de novas denúncias criminais.
Assessoria de Comunicação
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