Aumento
de gastos para educação pode 'quebrar' Estado, diz Mantega
Dinheiro para bancos e para a corrupção não quebra o Estado?
O
ministro Guido Mantega (Fazenda) afirmou hoje que as discussões no Congresso
que aumentam os gastos do governo colocam em risco a solidez fiscal do país.Mantega
citou o PNE (Plano Nacional de Educação), que pretende elevar os gastos do
governo federal para o equivalente a 10% do PIB, e as pressões por aumentos
salariais do funcionalismo."Sempre nos deparamos com riscos de que o
Parlamento aumente os custos de maneira extraordinária, o que põe em risco a
solidez fiscal que conquistamos a muito custo", disse.
O ministro afirmou que o aumento
dos gastos em educação para 10% tempestivamente pode "quebrar" o
Estado brasileiro. Ele criticou também os pleitos salariais dos servidores do
judiciário. Nas palavras de Mantega, são os servidores que têm os melhores
salários e estão pedindo reajuste superior a 50%."Nossa folha é de R$ 200
bilhões e temos que ter cuidado, não podemos brincar em momentos de
crise", afirmou Mantega.
Ele também criticou as tentativas
de extinguir o fator previdenciário, que diminui a aposentadoria de quem se
aposenta com menos de 60 anos (para mulheres) e 65 anos (para homens). Segundo
Mantega, o fim do fator retira a exigência da idade mínima para a
aposentadoria, o que só existe em três países do mundo. Mantega participa hoje
de encontro organizado pelo Lide (grupo de líderes empresariais), em São Paulo.
Da Folhauol
c/adaptações
@aroldorenovato
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