sábado, 7 de novembro de 2015

LAMENTÁVEL!

Cresce o percentual de participação das mulheres em crimes.

O Amapá é um dos oito estados da Federação que dispõem de estrutura feminina própria.






 Atualmente existem 1420 estruturas prisionais em funcionamento em todo pais, destas 103 são exclusivamente femininas (7% do total), enquanto 1.070 são masculinas e 239 são consideradas mistas (abrigam homens e mulheres).

Os crimes que mais motivam prisões são patrimoniais e drogas, conforme o estudo, que somados atingem cerca de 70% das causas de prisões. Crimes contra a vida motivam 12% das prisões. Segundo o relatório, isso indica que o policiamento e a Justiça criminal não têm foco nos crimes “mais graves”, mas atuam principalmente nos conflitos contra o patrimônio e nos delitos de drogas.

O Amapá é um dos oito estados da Federação que existem unidades exclusivas para as mulheres, os demais estados são: Norte (Acre, Roraima, Pará e Amapá), Nordeste (Alagoas, Ceará, Bahia, Sergipe, Maranhão e Rio Grande do Norte) e Sul (Santa Catarina).

A população carcerária feminina era em 2000 de 5.601 e saltou 567% em 2014 para 37.380 internas. Os dados integram o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça, que, pela primeira vez, aprofunda a análise com o recorte de gênero.

O estudo também revelou que a maioria das mulheres presas no país (68%) é negra, enquanto 31% são brancas e 1%, amarela. No Acre, 100% das internas eram negras em junho de 2014. O segundo estado com o maior percentual é o Ceará, com 94%, seguido da Bahia, com 92% de presas negras. O número de indígenas não chega a 1% da população carcerária feminina nacional. À época da pesquisa, só existiam presas indígenas nos estados de Roraima, Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

Quanto à faixa etária, cerca de 50% das mulheres encarceradas têm entre 18 e 29 anos; 18%, entre 30 e 34 anos; 21%, entre 35 e 45 anos; 10% estão na faixa etária entre 46 e 60 anos; e 1%, tem idade entre 61 e 70 anos. Segundo o levantamento, em junho do ano passado não haviam presas com idade acima dos 70 anos.
 
No Amapá, o IAPEN Feminino está hoje 119 internas, cujo número oscila na entrada e saída diária, por alvarás de soltura, com uma média de uma entrada para três saídas. O feminino tem hoje internas com bebês e duas grávidas, que são mantidas no berçário da instituição, salientando que os bebês permanecem ali até completarem seis meses de idade. A faixa etária vai dos 18 aos 68 anos de idade, sendo que, 15 estão pagando no extra muro, 47 no provisório e 57 no fechado. O IAPEN Feminino trabalha com quatro plantões de 15 agentes por equipes, composta em sua maioria por mulheres.

Fonte: A Gazeta AP

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