Carlos Dunga deve
assumir o cargo de deputado estadual
Retorno de Dunga modificará a composição na
Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB)
O suplente Carlos Dunga (PTB) deve
assumir o cargo de deputado estadual definitivamente depois do Carnaval. A
decisão sobre a validação dos votos do ex-prefeito de Cuité Osvaldo Venâncio
(Bado), para deputado estadual, foi encaminhada, nesta sexta-feira (8) para a
Coordenadoria de Acórdãos e Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O
retorno de Dunga modificará a composição na Assembleia Legislativa da Paraíba
(ALPB). Ele assumirá o lugar de Genival Matias (PT do B).
Em novembro do ano passado, o TSE decidiu pelo deferimento do registro de candidatura para deputado estadual de Bado. Com a liberação, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) fez uma recontagem dos votos das eleições de 2010, o que alterou o quociente eleitoral. A alteração beneficia o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Dunga – que tem atuação política na região do Piemonte da Borborema, com base em Boqueirão – em detrimento do deputado estadual Genival Matias, que perde o mandato.
Em novembro do ano passado, o TSE decidiu pelo deferimento do registro de candidatura para deputado estadual de Bado. Com a liberação, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) fez uma recontagem dos votos das eleições de 2010, o que alterou o quociente eleitoral. A alteração beneficia o ex-presidente da Assembleia Legislativa, Carlos Dunga – que tem atuação política na região do Piemonte da Borborema, com base em Boqueirão – em detrimento do deputado estadual Genival Matias, que perde o mandato.
O caso
Bado foi candidato a deputado
estadual em 2010, mas o registro de sua candidatura foi impugnado pelo TRE-PB
com base na Lei da Ficha Limpa. Ele recorreu ao TSE e seu recurso ordinário foi
indeferido. Contudo, no mesmo ano o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou
que a Lei da Ficha Limpa não deveria ser aplicada às eleições de 2010.
Na eleição, Bado obteve 17.643 votos, que não garantiam sua vitória. Então, ele pediu para o TSE deixar de julgar seu recurso para, assim, manter a decisão do TRE-PB considerando-o “ficha suja”. O objetivo do pedido de Bado era evitar que seus votos fossem computados, já que, com eles, o quociente eleitoral será alterado, provocando uma mudança na composição da Assembleia. Neste caso, Genival Matias perde a vaga para Carlos Dunga, que é da mesma coligação de Bado.
Na eleição, Bado obteve 17.643 votos, que não garantiam sua vitória. Então, ele pediu para o TSE deixar de julgar seu recurso para, assim, manter a decisão do TRE-PB considerando-o “ficha suja”. O objetivo do pedido de Bado era evitar que seus votos fossem computados, já que, com eles, o quociente eleitoral será alterado, provocando uma mudança na composição da Assembleia. Neste caso, Genival Matias perde a vaga para Carlos Dunga, que é da mesma coligação de Bado.
Na sessão passada, o TSE acompanhou
o voto do relator do processo, ministro Arnaldo Versiani, que indeferiu o
pedido de renúncia de Bado ao caso. Versiani lembrou que os votos não
pertenciam mais ao candidato e sim à coligação, já que se tratava de matéria
pública. O ministro estranhou que o mesmo pedido tivesse sido encaminhado pelo
deputado Genival Matias.
O processo voltou a ser julgado
hoje. O TSE entendeu que o registro de Bado estava deferido, mas ele não poderá
assumir o mandato, já que renunciou. O cômputos votos dados ao candidato seguem
para a coligação. Da decisão do TSE ainda caberá recurso ao Supremo Tribunal
Federal pelo deputado Genival Matias.
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