sábado, 31 de maio de 2014

PARLAMENTAR?

Polonês no Parlamento Europeu diz que mulher não deveria votar

30/5/2014 15:04
Por Redação - de Londres
O novo membro do Parlamento Euroupeu, o polonês Janusz Korwin-Mokke
O novo membro do Parlamento Euroupeu, o polonês Janusz Korwin-Mokke
Em entrevista publicada nesta sexta-feira,  no jornal Folha de S. Paulo, o novo membro do ParlamentoEuroupeu, o polonês Janusz Korwin-Mokke, de 72 anos, protegeu seu conservadorismo e um discurso anti-União Euroupeia. De acordo com Mokke, a sua prioridade irá convencer as pessoas do que pensa, como o veto do voto feminino e a eduação à base de chicotes.
Neste mês foi aprovada a Lei da Palmada no Brasil, o deputado criticou e defende o uso de violência na eduação dos filhos. Segundo  ele, evitaria muitas prisões de jovens. A nova lei, a seu ver, é ainda uma forma de mostrar como o país é fascista.
- Isso é coisa de país fascista, que diz o que tenho que fazer com meus filhos. Nos países livres, os filhos não são do Estado. Tenho seis filhos. O Estado não tem direito de dizer como devo educá-los – afirmou, complementando que agiu assim na criação dos seus seis filhos.
Korwin-Mokke se diz contra o voto das mulheres,  porque para ele, as mulheres não querem ser comandadas por mulheres e, sem o voto delas, as chances de um governo liderado por mulheres aumentaria. Segundo ele, aconteceu no governo Dilma, onde homens foram responsáveis por a colocarem no poder.
Sobre a sua aversão aos benefícios sociais, ele afirmou que é um conservador libertário e não é um xenofíbico, e que é  contra os benefícios.
- Todo mundo que dá dinheiro para desempregado deveria ter as mãos cortadas – disse Korwin-Mokke, falando, inclusive dos benefícios oferecidos no Brasil.
O deputado pretende  mudar o sistema da União Européia, ou, pelo menos, dividir com políticos e eleitores a sua visão de Estado.
- O Brasil desenvolveu porque não faz parte da UE, não foi ocupado por ela. Se você se inscreve na União Europeia, você não desenvolve mais. Mais de 70% de nosso desenvolvimento é antes de fazer parte da UE. É um Estado burocrático, que paralisa todo o desenvolvimento – explicou.
Correio do Brasil

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