sábado, 23 de novembro de 2013

BOLSA PARA PROFESSORES

Mec vai dar bolsas para professores do ensino médio


Ideia é usar o mesmo formato do programa que incentiva alfabetizadores

 O Ministério da Educação (MEC) lança hoje um programa de bolsas de formação para Professores do Ensino médio com o objetivo de melhorar essa fase do Ensino. Seguindo o modelo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o projeto vai dar bolsas também aos orientadores das Escolas, coordenadores regionais e das secretarias de Educação e Docentes das universidades - responsáveis pela formação de profissionais. Também haverá desenvolvimento de material específico.

A projeto é uma ação do MEC com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que discutem a reforma da etapa desde o ano passado. Hoje, 86% da oferta de Ensino médio cabe às redes estaduais.
pasta já anunciou criação j de 30 mil bolsas para Alunos do Ensino médio que queiram ser Professores de matemática, física, química e biologia. O MEC e o Consed também articulam a mudança da base curricular para áreas (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas), como é o Enem.

Os detalhes sobre o número de bolsas e orçamento serão apresentados hoje em Brasília. No Pnaic, cuja meta é alfabetizar as crianças até os 8 anos, a previsão é gastar R$ 2,7 bilhões até o ano que vem.Professores alfabetizadores recebem bolsas de R$ 200, mas os pagamentos aumentam dependendo da função. O País tem 8 milhões de Alunos na fase de Alfabetização.

Já no Ensino médio, são cerca de 5,5 milhões matrículas - o que representa 52% dos jovens entre 15 a 17 anos. Outros 25% dos adolescentes nessa faixa etária estão atrasados. Mais de 1,5 milhão de adolescentes dessa idade estão fora da Escola.

Além disso, o índice de Desenvolvimento da Educação básica (Ideb) do Ensino médio estagnou em 2011 - nos anos iniciais, o indicador havia mostrou crescimento.

Para a diretora da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, a formação é necessária, mas uma reforma é essencial. "O modelo de 13 disciplinas, igual para todos, está comprovadamente equivocado. Não responde ao mundo atual e ao jovem", diz ela, que participou dos debates na Câmara dos Deputados sobre alteração da organização dos currículos do Ensino médio. Além de indicar novo desenho da grade, o relatório preliminar aponta para criação de Escolas vocacionadas para determinadas áreas e ênfase na formação profissional.
O Estado de S. Paulo (SP)

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